Uma semana permeada de indicadores econômicos relevantes e importantes eventos econômicos, tanto no Brasil quanto no exterior. Um dos principais destaques é o Brexit.
A primeira-ministra Thereza May deve acionar a clausula 50 e iniciar o processo de dois anos de saída da União Europeia, onde também devem se iniciar as negociações bilaterais de comércio entre os membros. Para entender melhor o processo, acesse aqui.
Nos EUA, além da divulgação do PIB, aliado à um calendário macroeconômico repleto de indicadores relevantes, membros do FOMC deve discursar durante toda a semana. É de suma importância entender a visão do Fed neste momento, pois há o risco de que parte das políticas propostas por Trump simplesmente não vingue.
No Brasil, a atenção se volta aos indicadores de inflação, ainda permeados pela descompressão e indicadores de atividade econômica, prestes a sair do ciclo recessivo mais recente.
CENÁRIO DE MERCADO
A semana começa com o mercado mais uma vez ensaiando a correção dos ativos, entretanto, sem muita convicção. Com indicadores e eventos de grande relevância, a atenção é grande e a possibilidade de volatilidade também.
Na Europa e futuros em NY, as bolsas operam em queda, todas abaixo de 1%. A queda do dólar pela perda de Trump no congresso afetou os mercados asiáticos, em especial o Nikkei, com queda de 1,44%.
O dólar abre a semana em plena descompressão contra a maioria das divisas, enquanto o rendimento dos Treasuries continua em queda, com o 10 anos abaixo dos 2,40% aa.
O petróleo retoma o cenário de queda, com dúvidas quanto aos novos cortes propostos pela Opep e apesar da alta observada entre as metálicas, o aço opera em leve queda nos portos chineses.
CENÁRIO POLÍTICO
A derrota de Trump no congresso americano é um dos primeiros sinais de debandada de republicanos do novo governo.
O ônus causado pela retirada do ObamaCare seria grande nas próximas eleições e o risco de se perder a maioria nas casas levou a parte da escolha pela manutenção do atual sistema.
Obviamente, Trump e sua retórica populista de “nunca perder” não absorveu nada bem a derrota e incentivado por seus assessores mais próximos, Steve Bannon em especial, faz uma ‘lista negra’ de Frienemies (fogo amigo), algo bastante imaturo para o presidente da maior economia mundial.
Relembrando, a votação nos EUA foi adiada, porém os republicanos sentem baixa possibilidade de aprovação do TrumpCare.
A contenção de perdas deve se iniciar, mas para alguns democratas, este é o início do fim do governo mais polêmico desde Nixon.
No Brasil, a retirada na China das restrições às carnes deve pesar mais do que o protesto complemente fracassado em favor das pautas do governo no domingo.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,108 / -1,05 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / 0,639%
Dólar / Yen : ¥ 110,37 / -0,871%
Libra / Dólar : US$ 1,26 / 0,946%
Dólar Fut. (1 m) : 3116,16 / -0,61 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,90 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,45 % aa (-1,15%)
DI - Janeiro 21: 9,87 % aa (-1,50%)
DI - Janeiro 25: 10,21 % aa (-1,54%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,51% / 63.854 pontos
Dow Jones: -0,29% / 20.597 pontos
Nasdaq: 0,19% / 5.829 pontos
Nikkei: -1,44% / 18.986 pontos
Hang Seng: -0,68% / 24.194 pontos
ASX 200: -0,12% / 5.747 pontos
ABERTURA
DAX: -0,711% / 11978,46 pontos
CAC 40: -0,231% / 5009,31 pontos
FTSE: -0,739% / 7282,63 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 64224,00 pontos
S&P Fut.: -0,844% / 2325,00 pontos
Nasdaq Fut.: -0,720% / 5340,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,20% / 84,36 ptos
Petróleo WTI: -0,75% / $47,61
Petróleo Brent:-0,53% / $50,53
Ouro: 1,09% / $1.257,18
Aço: -0,18% / $88,35
Soja: -1,54% / $18,56
Milho: 0,21% / $356,75
Café: -0,65% / $136,80
Açúcar: -0,17% / $17,68