Continuamos no ânimo das boas notícias e do diferencial de juros pró-Brasil por aqui. Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,8026 para venda. A notícia de que a agência S&P elevou a perspectiva de crédito do Brasil de “estável” para “positiva” caiu bem. Esse "carimbo" vindo de uma agência de rating é muito importante para a decisão dos estrangeiros quando decidem alocar recursos em países emergentes.
Além disso, no exterior o Banco Central Europeu (BCE) elevou sua principal taxa de juros pela oitava vez consecutiva, em 25 pontos-base, para 3,5%, o nível mais alto desde 2001. A instituição também deixou a porta aberta para mais aumentos. Com isso, a moeda norte-americana perdeu força ante o euro e passou a recuar ante uma cesta de seis principais divisas. A taxa de câmbio do dólar está resistindo a movimentos de realização de lucros.
O mercado continua monitorando a China, e notícias como o corte de juros pelo Banco Central chinês acabam dando uma certa sustentação ao mercado brasileiro. Também permanece no radar a evolução da discussão do arcabouço fiscal. O texto da nova regra fiscal ainda está sendo discutido no Senado e precisa ser apreciado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) antes de ir a plenário. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a Casa deve votar o projeto na próxima semana.
No calendário econômico para hoje, na Europa veremos o IPC. No Brasil, sai o IGP-10 de junho e o IBC-Br de abril. Nos EUA, veremos discurso de Waller, membro do Fed, e confiança do consumidor de junho.
E até onde vai o dólar hoje? Será que hoje vai abaixo de R$ 4,80 ou mercado realiza? Opinem aqui.
Ótimo final de semana e muito lucro, galera do câmbio!