Bom dia, sobreviventes do mercado do câmbio! Tá fácil, né? O dólar à vista fechou ontem o dia cotado a R$ 6,0652 para venda, conforme informe informado pela Getmoney corretora. Novo recorde de alta!
Foi mais um dia de mercado estressado em cima da tal isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000,00 e as ameaças de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, contra o Brics. Internamente, minha percepção é de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está extremamente enfraquecido após o anúncio do pacote de corte de gastos, que acabou falando também em abrir mão de uma receita importante. Não é o discurso do secretário executivo da Fazenda falando que ele está forte que vai convencer ninguém. No Boletim Focus de ontem já vimos pressão sobre o real. A desancoragem das expectativas de inflação por aqui pressionam também o câmbio e a taxa de juros.
Atualmente a Selic está em 11,25% ao ano. E nossa taxa de juros vai subir com certeza. A dúvida é se será 0,75% ou 1%. As expectativas quanto aos próximos passos na política monetária dos EUA também estão ajudando o dólar. As tarifas que serão impostas pelo futuro presidente dos EUA aos produtos importados e o protecionismo por lá também dão força à moeda norte-americana. Ele disse que se o Brics criar uma moeda que substitua o dólar ele tarifará em 100% os produtos do grupo.
Ontem Donald Trump disse também que se o grupo terrorista Hamas não soltar os reféns sequestrados desde 7 de outubro de 2023 antes de sua posse haverá graves consequências no Oriente Médio para os responsáveis por essas atrocidades.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar antes do mercado abrir aqui no Brasil, o IPC da Fipe. Às 9:00 hrs sairá o PIB do terceiro trimestre. Nos EUA, ofertas de emprego Jolts de outubro (12:00 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro e muita calma nessa hora.