Lula assina nesta segunda-feira decreto que regulamenta Lei da Reciprocidade, diz Rui Costa
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$ 5,5024 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
A disparada da moeda foi em função da ameaça de Trump em cima dos países do Brics a respeito de implementar tarifas mais agressivas. Até o fechamento do mercado não se sabia quanto seria isso. E o dólar subiu somente pela expectativa do que poderia ocorrer.
Para hoje a coisa deve azedar para o nosso lado no câmbio. O presidente dos EUA, após mercado já fechado ontem aqui, anunciou tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto e ainda reforçou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A consequência natural será o dólar subir ainda mais hoje.
As atas da última reunião de política monetária dos Estados Unidos divulgadas ontem mantiveram as apostas no mercado de corte de juros por lá nos próximos meses. O Fomc está dividido e não veremos corte em julho, mas para setembro as chances subiram. Quando o Fed iniciar o ciclo de corte de juros poderemos ver o fortalecimento do real novamente devido ao carry trade (diferencial de juros pró-Brasil). Hoje a Selic está em 15%.
Por aqui segue a incerteza sobre o IOF, o tema neste momento está no Supremo Tribunal Federal (STF).
O calendário econômico para hoje está sem eventos na zona do euro. No Brasil sairá o IPCA de junho (9:00 hrs). Nos EUA teremos pedidos por seguro-desemprego (9:30 hrs). Haverá ainda discursos de Waller, membro do Fed (14:15 hrs), e Mary Daly, membro do Fomc (15:30 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.