O Brasil está com o cenário econômico doméstico positivo. Ontem o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,8681 na venda. Por aqui já é considerado fato que o Banco Central está caminhando para iniciar o processo de cortes da taxa básica Selic, atualmente em 13,75% ao ano.
Com a inflação mais baixa e a redução do risco fiscal, a tendência atual para o dólar é de queda ante o real, e não de alta como seria no caso de um diferencial de juros menor para o Brasil.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse em evento ontem que o câmbio está andando na direção certa. Ele também reforçou que a curva futura de juros tem tido uma queda relevante no Brasil e indicou, sem especificar o momento, que isso abre espaço para corte na taxa básica Selic à frente. E lembram do arcabouço fiscal? O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que se reunirá com senadores para discutir a tramitação do arcabouço na Casa na quinta-feira.
A reação do mercado agora segue as expectativas relativas a decisão de política monetária nos EUA amanhã. A maior parte do mercado acredita em pausa nas altas nesta reunião. Vamos acompanhar. A depender do ritmo da inflação, que sairá hoje, com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), pode haver mais uma alta nos juros americanos.
No calendário econômico de hoje não teremos dados no Brasil. Nos EUA, acompanharemos o CPI de maio. Na Europa, discurso de Enria, do BCE. Bons negócios e muito lucro a todos.