A percepção do mercado de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) pode subir em 0,25 ponto percentual sua taxa de juros para segurar a inflação fez com que a moeda norte americana operasse ontem praticamente o dia todo em alta. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,0659, mas chegou a bater na máxima do dia R$ 5,0929. A alta da moeda norte-americana foi perdendo a força, em meio à permanência de preocupações com a saúde do sistema bancário global.
Neste mês de abril estamos com fluxo positivo de estrangeiros na bolsa paulista de 1,018 bilhão de reais até o dia 6, após as vendas superarem as compras em fevereiro e março.
Por aqui, o mercado ainda aguarda detalhes da nova regra fiscal do governo, em particular de onde virão as receitas para atingir as metas anunciadas na última semana pelo Ministério da Fazenda. E, para completar, seguem os ataque do Executivo à política monetária do Banco Central, críticas abertas de Lula à meta de inflação e a desconfiança quanto à sustentabilidade fiscal.
O mercado hoje opera em modo expectativa pela ata do Fomc, que sairá amanhã às 15 horas (horário de Brasília). As apostas majoritárias são de alta de 0,25 pp.
Hoje, o presidente irá para China e vamos acompanhar o calendário econômico. No Brasil, teremos o IPCA. Na Europa, Vendas no Varejo. Nos EUA, discurso de Harker, membro do Fomc. Bons negócios a todos e muito lucro!