O dólar acaba de registrar seu pior começo de ano em muitas décadas.
E a tendência ainda pode ser de enfraquecimento.
Nos primeiros seis meses de 2025, a administração Trump revelou com clareza os fundamentos de sua política econômica.
A agenda tem como premissa central a ideia de que o dólar está excessivamente valorizado, em razão de décadas nas quais outros países teriam “explorado os Estados Unidos”. Segundo essa visão, existem apenas três caminhos possíveis para corrigir esse desequilíbrio:
- Reduzir o consumo interno dos EUA, limitando a demanda por importações;
- Fazer com que outros países adotem políticas fiscais expansionistas e aumentem sua demanda doméstica;
- Enfraquecer unilateralmente o dólar a ponto de ele próprio funcionar como um mecanismo automático de reequilíbrio externo.
As duas primeiras alternativas são de difícil implementação. Por isso, o governo Trump tem recorrido à terceira: enfraquecer o dólar por meio de tarifas comerciais, críticas à independência do Federal Reserve e ações que geram incerteza entre investidores estrangeiros.
Mas até que ponto a moeda americana teria que cair para que esse reequilíbrio ocorresse de forma automática?
O gráfico abaixo apresenta a avaliação do REER (taxa de câmbio efetiva real) do dólar ao longo dos últimos 40 anos.
O REER é uma métrica simples de avaliação cambial que compara a moeda com uma cesta de divisas de parceiros comerciais, incorporando também o efeito da inflação. A lógica é direta: o nível de equilíbrio entre duas moedas seria aquele em que não há diferença real no preço de um bem vendido em qualquer um dos dois países, princípio previsto na paridade do poder de compra e na lei do preço único.
De acordo com esse modelo, o dólar americano segue mais de 10% acima de seu valor justo.
Para onde você acredita que a moeda dos EUA pode caminhar?
E seu portfólio já está preparado para os potenciais impactos cambiais?
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