O dia nos mercados globais foi lento e marcado por curta liquidez e ansiedade elevada em linha ao "cenário desconhecido" que vem sendo delineado após a vitória do Donald Trump nos EUA.
A equipe de transição do novo presidente começa a ser montada mas por enquanto, não teve força suficiente para convencer o mercado e seus envolvidos quanto a sua real capacidade de levar a nação americana para um cenário tranquilo e construtivo no médio e longo prazos.
A insegurança quanto a possibilidade de mudança na política monetária nos EUA é real e isso deixa tudo e todos engessados no que pensar, agir e especular.
No caso do café o dia foi de lentidão e expectativa.
Após as grandes volatilidades presenciadas nos últimos tempos o mercado vem lentamente sofrendo um processo de correção e desta forma, os patamares buscam níveis mais conservadores para uma melhor acomodação.
Outro fator que vem impulsionando esta trajetória nostálgica das bolsas de NY e Londres é o forte comportamento cambial presenciado no Brasil.
Hoje, mais uma vez, o BC atuou mas não conseguiu acalmar as cotações.
Os níveis do dólar ficaram acima dos R$3.4000 e ao que parece, graças ao Trump, deverão se balizar dentro deste novo espaço de trabalho.
No lado interno o dia foi calmo e com preços sustentados em reais.
Chuva nas regiões produtoras e pouco café em ofertado vem dando a tônica na lenta rotina que se transformou o negócio café.