Mais um membro votante do FOMC (Comitê de Política Monetária do FED) destaca a possibilidade de alta de juros na reunião desde mês, indicando que “a causa se uniu e está na mesa para discussão”.
Ele se une ao discurso de Duddley, Williams e Brainard ou seja, terreno mais do que preparado para o processo. O Fed notadamente deverá se basear na série positiva de indicadores econômicos americanos e para evitar perdas num possível inchaço do mercado de trabalho.
Ainda não é possível para o Fed operar o efeito Trump, pois mesmo após mais de um mês completo de governo e de um discurso importante perante à sessão conjunta do congresso americano, não há sinais claros de como será o plano econômico do novo governo.
As plataformas baseadas em gastos de US$ 1 tri ainda são vagas, principalmente com a perspectiva maciça de cortes de impostos, ou seja, a conta não fecha. Diante disto, o Fed olha a economia, a qual sustenta sinais claros de aquecimento e abre espaço para juros maiores no curto prazo.
CENÁRIO DE MERCADO
A correção dos ativos continua nos mercados, com a dissipação do rally observado até meados desta semana. Com fechamentos negativos na Ásia e abertura negativa na Europa, a tendência neste momento é de continuidade da realização de lucros em nível global.
O dólar index tem abertura levemente positiva, mesmo com o rendimento em alta dos US Treasuries em praticamente todos os vencimentos observados. O peso mexicano, o Yen e o Euro ainda resistem à alta do dólar.
Entre as commodities, o petróleo tem leve alta na abertura, após uma sequência negativa de três dias, mesmo que a Rússia não tenha dado sinais de que tem cumprido com o corte de produção, conforme acordado com a OPEP.
O restante das commodities opera em queda, em especial o aço, o qual puxa as metálicas como um todo, inclusive o ouro. Em partes, o mercado reserva atenção ao discurso de Yellen hoje.
CENÁRIO POLÍTICO
Finalmente, uma delação parece atingir o Aécio diretamente, com a acusação de repasse de R$ 9 milhões em caixa dois.
Mesmo assim, em visto ao sistema legal brasileiro e comparativamente aos esquemas criados para desviar recursos de contratos com o governo, o pagamento em caixa dois parece não ter substancia para vingar. Resumindo, não será desta vez.
O caso Padilha é um que incomoda ao governo, principalmente em vista à relatoria da reforma da previdência, ainda em seus estágios iniciais. Padilha diz querer conduzir o processo, assim que a crise “esfriar”.
Porém, com a delação da Odebrecht, a temperatura deve continua alta por muito tempo.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1534 / 1,89 %
Euro / Dólar : US$ 1,05 / 0,286%
Dólar / Yen : ¥ 114,36 / -0,044%
Libra / Dólar : US$ 1,22 / -0,367%
Dólar Fut. (1 m) : 3167,13 / 1,46 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,32 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,84 % aa (0,41%)
DI - Janeiro 21: 10,15 % aa (1,10%)
DI - Janeiro 25: 10,47 % aa (1,36%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,69% / 65.855 pontos
Dow Jones: -0,53% / 21.003 pontos
Nasdaq: -0,73% / 5.861 pontos
Nikkei: -0,49% / 19.469 pontos
Hang Seng: -0,74% / 23.553 pontos
ASX 200: -0,81% / 5.730 pontos
ABERTURA
DAX: -0,248% / 12029,65 pontos
CAC 40: 0,171% / 4972,31 pontos
FTSE: -0,310% / 7359,44 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 66534,00 pontos
S&P Fut.: -0,264% / 2375,60 pontos
Nasdaq Fut.: -0,186% / 5354,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,02% / 86,97 ptos
Petróleo WTI: 0,34% / $52,79
Petróleo Brent:0,38% / $55,29
Ouro: -0,44% / $1.228,81
Aço: -2,24% / $86,58
Soja: -1,31% / $19,55
Milho: -0,20% / $372,00
Café: 0,39% / $142,75
Açúcar: -0,46% / $19,57