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O ano de 2022 começou com otimismo para os investidores de ações brasileiras, que foi refletido no desempenho positivo de +6,98% do Ibovespa em janeiro. Esse desempenho pode ser explicado pelo forte fluxo de investimento estrangeiro, que refletiu também na desvalorização do dólar em relação ao real. Já os fundos imobiliários tiveram um mês de ressaca e, após a forte valorização do IFIX em dezembro, o principal índice da B3 (SA:B3SA3) para os FIIs desvalorizou -0,99% em janeiro. O IMA-B 5+, que reflete uma cesta de títulos do Tesouro IPCA+ (NTN-B) com vencimentos superiores a 5 anos e que servem como referência para os FIIs, apresentou novamente uma rentabilidade negativa, com o aumento das taxas pré-fixadas desses títulos ainda sinalizando uma preocupação dos investidores em relação aos riscos inflacionários e fiscais para os próximos anos.
Além do Brasil, as principais economias do mundo parecem ter ligado a luz amarela em relação a inflação. Mas nos Estados Unidos, os membros do Fed, Banco Central americano, já sinalizam de forma mais contundente essa preocupação e quais são as medidas que devem ser tomadas em breve, como a extinção de medidas de estímulo à economia, com a compra de títulos privados, e o aumento das taxas de juros. Essas sinalizações fizeram com que os principais índices das bolsas americanas fechassem o mês de janeiro com o pior desempenho desde março de 2020, com destaque para a queda da Nasdaq, que reflete a performance das ações de empresas de tecnologia, que caiu 9% no mês.
No Brasil, com a divulgação do índice IPCA de dezembro, tivemos a confirmação de que a inflação oficial fechou 2021 acima de 2 dígitos, com alta de 10,06% no ano. Já em relação as contas fiscais, o país apresentou no ano passado um superávit primário de 0,5% do PIB, o primeiro índice positivo em 8 anos. Mesmo sendo uma notícia muito positiva para a economia brasileira, pois isso resultou na redução da relação Dívida Bruta/PIB, o pessimismo em relação as contas fiscais ainda segue elevado, já que é esperado um déficit primário para 2022, que pode ser ampliado por conta dos gastos contratados no Orçamento desse ano, além do aumento da taxa de juros, as expectativas de fraco desempenho para a economia e as ações e discursos populistas do atual Governo e dos candidatos as eleições que acontecerão no final de 2022.
Embora o ambiente internacional de alta nas taxas de juros dos países desenvolvidos em tese não favorecer as economias emergentes, o Brasil parece ter destoado desse cenário recebendo um fluxo relevante de recursos de investidores estrangeiros em janeiro. Uma das explicações para isso é que o Brasil ficou de fora das atenções desses investidores nos últimos anos, pois não haveria motivos para buscar outras oportunidades fora das principais economias e suas empresas, já que lá os juros permaneciam próximos a zero e o desempenho das ações era recorrentemente positivo. Agora, com a elevação das taxas de juros sendo sinalizada para um futuro próximo, o Brasil, que já fez o dever de casa em relação a contração da política monetária para combater a inflação e ficou para trás no rali de alta dos últimos anos, pode ganhar um espaço maior no portfólio dos investidores estrangeiros. Para os FIIs, o fluxo de investimento estrangeiro pode ajudar, mas o principal gatilho de valorização ao longo do ano deve ser a sinalização do Banco Central de que o ciclo de aperto monetário está próximo do fim, fazendo com que as expectativas de inflação sejam ancoradas, o que estimularia a queda dos juros futuros.
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