Trump ameaça encerrar alguns laços comerciais com a China, incluindo compra de óleo de cozinha
A geopolítica tem sido um dos principais fatores de risco para a economia e os mercados financeiros neste ano, inclusive para as empresas envolvidas na mineração e no processamento de elementos de terras-raras. À medida que aumentam as tensões entre os Estados Unidos e a China pelo acesso a esses insumos estratégicos, e crescem os receios de choques nas cadeias de fornecimento, as ações do setor têm disparado, segundo o desempenho de uma cesta de ETFs até o fechamento da segunda-feira (13 de outubro).
O VanEck Rare Earth and Strategic Metals ETF (NYSE:REMX) mais do que dobrou no ano, com alta acumulada de quase 104%. Um fundo concorrente, o Sprott Critical Materials ETF (NASDAQ:SETM), subiu mais de 94%. Para efeito de comparação, o Invesco DB Base Metals Fund (NYSE:DBB), que acompanha metais como cobre, alumínio e zinco, avançou apenas 12,1% no mesmo período.
Praticamente todos os ganhos das companhias ligadas às terras-raras ocorreram a partir de julho. O movimento ganhou força depois de o presidente Trump ameaçar, na semana passada, impor novas tarifas de 100% sobre a China, reação aos planos de Pequim de adotar controles rigorosos sobre a exportação de minerais estratégicos.
A China é, de longe, o principal fornecedor mundial de elementos de terras-raras, o que lhe confere enorme poder sobre a oferta global. O país responde por cerca de 70% da produção e quase 90% do processamento mundial, segundo dados do USGS.gov.
Apesar do nome, os elementos de terras-raras não são exatamente escassos. O problema está em localizar reservas e extrair esses minerais, um processo difícil e caro. Esses materiais são essenciais para indústrias de tecnologia, automóveis e defesa.
Os Estados Unidos e outros países também possuem reservas, mas a capacidade de extração e processamento é muito inferior à da China.
Reforçando o sentimento otimista em torno das empresas do setor, o JPMorgan anunciou na segunda-feira um plano de investimento de US$ 1,5 trilhão para fortalecer segmentos considerados estratégicos para a economia norte-americana.
“Ficou dolorosamente evidente que os Estados Unidos se tornaram excessivamente dependentes de fontes pouco confiáveis de minerais, produtos e manufaturas críticas, todos essenciais para a nossa segurança nacional”, declarou o presidente e CEO Jamie Dimon em comunicado.
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