As bolsas europeias caíram nesta quinta-feira, devido a preocupações com as repercussões de um abrandamento econômico na China, que ajudaram a impulsionar para baixo os índices europeus, quase 10% nos últimos três meses, sua pior queda trimestral em quatro anos.
Ontem, foi revelado o índice industrial (PMI) do Reino Unido onde se pode observar uma queda dos 51,6 em agosto para os 51,5 no mês passado, embora tenha sido acima dos 51,3 que eram as expectativas de mercado. No entanto mantem-se acima do limite dos 50 indicando crescimento, o PMI de setembro ficou apenas ligeiramente acima do mínimo dos últimos dois anos.
Hoje na frente econômica, teremos o relatório americano sobre a criação de emprego nos EUA onde é esperado pelos investidores mostrar um aumento de 202k empregos em setembro, o que marcaria uma continuação do aumento de 173K reportado no mês anterior. A taxa de desemprego deverá permanecer inalterada nos 5,1% em setembro.
Desde o início do mês de outubro o índice já caiu mais de 0,5% e encontra-se numa fase de baixa desde o final do mês de julho. Ontem, o FTSE 100 abriu com um gap ascendente mas não conseguiu manter o impulso e caiu com uma elevada amplitude, fechando no vermelho no meio da amplitude do dia. O estocástico evidencia um forte impulso de alta no entanto encontra-se abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até a um nível chave nos 6.098 num ressalto num suporte diário nos 5.996 (cenário 1) ou uma quebra acima de um nível chave nos 6.098 poderá levar o índice até outro nível chave nos 6.253 (cenário 2).
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