ÁSIA: Os principais mercados da Ásia fecharam em baixa nesta terça-feira, com a política italiana e a queda dos preços do petróleo no centro das atenções. O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu 0,58% durante o horário na Ásia.
O Nikkei do Japão caiu 0,55%, para 22.358,43 pontos em meio à perdas generalizadas, com a força do iene pesando sobre os principais exportadores. O iene considerado um ativo porto seguro foi negociado a 108,92 por dólar, em comparação com 109,41 do fechamento de segunda-feira. As "techs" terminaram o dia em baixa, assim como as siderúrgicas.
Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,88%, para 2.457,25 pontos, já que os ganhos em alguns nomes de tecnologia não conseguiram sustentar a alta do índice. Os bancos e a maioria das ações do setor industrial registraram quedas.
Na China, o índice Hang Seng caiu 1%, prejudicado pelas perdas no setor financeiro altamente ponderado. As ações da seguradora AIA, em particular, caíram 1,79% antes do fechamento do mercado. No continente, o composto de Xangai entregou os ganhos iniciais para fechar em baixa de 0,47%, em 3.120,47 e o Shenzhen Composite caiu 1,07%.
O S & P / ASX 200 da Austrália fechou em alta de 0,16% para fechar em 6.013,60 pontos, com os bancos impulsionando o mercado. As ações de energia, que foram atingidas na última sessão, reduziram as perdas. Woodside Petroleum subiu 0,32%. Entre as mineradoras, BHP Biliton avançou 0,6%, Fortescue Metals subiu 2,3%, enquanto Rio Tinto (LON:RIO) recuou 0,2%.
Vários mercados no sudeste asiático, incluindo Cingapura, Malásia e Tailândia, fecharam para um feriado na terça-feira.
EUROPA: As bolsas europeias caem na terça-feira em meio à novos temores de um "racha" na zona do euro por conta da Itália e as turbulências políticas na Espanha. O pan europeu Stoxx 600 cai cerca de 1,3% durante as primeiras negociações da manhã.
O FTSE MIB da Itália cai mais de 3%, em meio a novas turbulências políticas. A terceira maior economia da zona do euro está sem governo desde a votação inconclusiva no início de março.
Enquanto isso, o IBEX 35 da Espanha registra uma queda de mais de 2,5% após notícias de que o congresso deve votar se mantém o primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy, no poder na sexta-feira. O anúncio agravou a volatilidade política no sul da Europa.
O índice bancário da Europa lidera as perdas na terça-feira com queda de mais de 2%. Os bancos italianos e espanhóis figuram entre os piores desempenhos. O Banco Santander (SA:SANB11), o Intesa Sanpaolo (MI:ISP) e o Ubi Banca registram perdas de mais de 3,5% durante as negociações da manhã. O índice bancário da zona do euro segue a caminho da maior queda diária em 21 meses.
O índice FTSE 100 do Reino Unido cai 1,5%, para 7.616,75 pontos, com menos de 10 componentes subindo. O benchmark de blue-chip de Londres está enfrentando seu declínio mais acentuado desde meados de março, segundo dados da FactSet.
As negociações estavam interrompidas na segunda-feira por conta de um feriado bancário. O índice subiu 0,2% na sexta-feira, reduzindo a perda da semana passada para 0,6%. A libra cai 0,4733% contra o dólar, sendo negociado a US $ 1,3225, abaixo dos US $ 1,3312 da segunda-feira em Nova York.
A produtora de cobre Fresnillo (LON:FRES) avança 3,5%, superando os integrantes do FTSE 100. Entre outras mineradoras, Anglo American (LON:AAL) cai 1,1%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 1,3%, BHP Biliton perde 1,4% e Rio Tinto recua 0,7%.
EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para uma queda considerável na abertura do pregão em Wall Street, com investidores voltando ao trabalho após um fim de semana de três dias.
Na semana passada, o DJIA avançou 0,2% na semana, o S & P 500 adicionou 0,3% e o Nasdaq Composite subiu 1,1%. Os três indicadores registram ganhos de mais de 2,4% em maio, após fechamento de sexta-feira. O rali deste mês colocou o Dow de volta ao território positivo no ano, com alta de 0,1%.
"Traders" avaliam os esforços para reviver a reunião de cúpula entre o presidente Donald Trump e o líder norte coreano Kim Jong Un em junho, bem como a incerteza política na Itália, que pode enfrentar nova eleição e na Espanha, onde o primeiro-ministro Mariano Rajoy estava lutando para permanecer no poder.
Destaque negativo para o setor financeiro, que despencaram no "pre-market" de terça-feira. O SPF Financial Select Sector ETF cai 1,5%. Entre os componentes mais pesados do ETF financeiro, as ações da JP Morgan Chase caem 1,3%, Bank of America recua 1,7%, Citigroup perde 1,9%, Wells Fargo desliza 1,6% e o Goldman Sachs recua 1,3%. O ETF financeiro caiu 3,5% nos últimos três meses até a sexta-feira, enquanto o DJIA tinha caído 1,1%.
A leitura de março para o índice de preços dos imóveis da Case-Shiller deve ser divulgada às 10h00 e a leitura de maio para o índice de confiança ao consumidor do Conference Board deve ser lançada às 11h00. Economistas esperam que o indicador de confiança chegue a 127,5.
Na frente do Federal Reserve, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse na terça-feira no Japão que era difícil para o banco central americano elevar as taxas de juros em grande escala, enquanto o Banco do Japão e o Banco Central Europeu estiverem praticando política acomodatícia.
ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,82%
SP500: -0,85%
NASDAQ: -0,60%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.