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Futuros dos EUA Sobem após Derrocada, com Dados Chineses e FED no Radar

Publicado 02.05.2022, 08:19
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: As bolsas asiáticas que abriram nesta segunda-feira, fecharam sem direção, na sequência de uma forte venda em Wall Street, enquanto os investidores avaliavam os dados de manufatura chinesa de abril divulgados no fim de semana.

A atividade fabril chinesa contraiu em um ritmo mais acentuado em abril, segundo dados divulgados no fim de semana.

O PMI da manufatura oficial de abril caiu para 47,4, o segundo mês consecutivo de contração após a leitura de março de 49,5, segundo dados do Departamento Nacional de Estatísticas no sábado. A marca de 50 pontos nas leituras do PMI separa o crescimento da contração. As leituras do PMI são sequenciais e representam expansão ou contração mês a mês.

O PMI da Caixin/Markit também apontou uma contração na atividade fabril chinesa, com o seu PMI de manufatura chegando a 46, caindo em relação à leitura do mês anterior de 48,1.

Os dados chegam quando a China continental enfrenta há semanas seu pior surto de Covid desde 2020. Os moradores de Xangai, a cidade mais populosa da China, passaram semanas em abril sob confinamento. A capital, Pequim, começou a testar em massa milhões de moradores esta semana.

Os mercados em Hong Kong, China continental, Cingapura e Taiwan fecharam na segunda-feira por conta de feriado.

No Japão, o Nikkei caiu 0,11%, em 26.818,53 pontos com as ações da fabricante de robôs Fanuc caindo 2,26%. Uma série de feriados nacionais nesta semana conhecida como Semana Dourada permitirá que as pessoas tirem férias, mesmo diante da cultura "workaholic" das empresas japonesas. Mas as multidões que buscarão locais como resorts estão aumentando as preocupações de que os casos de coronavírus possam aumentar novamente, levando a uma retomada das restrições nos horários de funcionamento dos restaurantes e outras atividades comerciais.

O Kospi da Coreia do Sul terminou o pregão 0,28% menor, em 2.687,45 pontos.

As ações na Austrália também fecharam em baixa, com o S&P/ASX 200 caindo 1,18%, para 7.347,00 pontos, com todos os setores em baixa. Os investidores locais estão se preparando para possíveis aumentos das taxas de juros nesta semana pela RBA e suas contrapartes no exterior. BHP caiu 0,06%, enquanto a Rio Tinto (LON:RIO) avançou 0,67%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,56%.

EUROPA: As bolsas iniciam a semana em queda na Europa, mas a sessão de segunda-feira registra baixo volume por causa do feriado no Reino Unido, enquanto os investidores monitoram a política monetária, dados de inflação e movimentos bruscos em Wall Street.

Na sexta-feira, a União Europeia informou que as economias de 19 países que usam o euro cresceram apenas 0,2% no primeiro trimestre do ano. A notícia seguiu ao anúncio de que a economia dos EUA havia crescido 0,4% no mesmo período. O aumento dos preços da energia e os atrasos na cadeia de fornecimento exacerbados pela ofensiva russa tem dificultado as empresas em todo o mundo.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 1,48%, enquanto o alemão DAX 30 cai 0,61%. O francês CAC 40 cai 1,35% e o FTSE MIB da Itália recua 0,87%.

Na Península Ibérica, o espanhol IBEX 35 e o PSI 20 de Portugal caem próximo de 0,60%.

Na Rússia, as bolsas não abriram hoje.

Entre os dados econômicos divulgados, as vendas no varejo da Alemanha mostraram uma queda inesperada em março. O Departamento Federal de Estatística disse que as vendas caíram 0,1% no mês em termos reais.

O indicador de expectativas de emprego diminuiu ainda mais em abril, devido à piora dos planos de emprego para os próximos três meses nos quatro setores empresariais, informou a Comissão Europeia.

O PMI de manufatura da zona do euro da S&P Global caiu para 55,5 em abril, ante 56,5 em março, para uma baixa de 15 meses. Embora ainda acima da marca de 50,0, que é um indicativo de melhoria das condições, marcou uma perda sustentada no impulso de crescimento à medida que o PMI principal caiu pelo terceiro mês consecutivo. A expansão mais lenta foi acompanhada por um aumento moderado de novas encomendas e pressões sustentadas do lado da oferta, à medida que as restrições do Covid-19 na China e a guerra em curso na Ucrânia causaram interrupções, disse a S&P Global. "Em meio aos desafios da cadeia de suprimentos, a inflação dos preços dos insumos acelerou para uma alta de cinco meses devido ao aumento dos custos de combustível e energia. Os fabricantes responderam com o aumento mais rápido nos preços de venda registrados".

A confiança entre os consumidores e as empresas da zona do euro caiu em abril devido ao aumento da inflação e à invasão da Ucrânia pela Rússia. A Comissão Europeia disse na segunda-feira que seu indicador de sentimento econômico caiu para 105,0 em abril, ante 106,7 em março. Economistas esperavam que o índice chegasse a 108,0. A queda deveu-se, principalmente, à piora da confiança na indústria, no comércio varejista, na construção e entre os consumidores, enquanto o indicador de confiança permaneceu inalterado no setor de serviços.

O sentimento também caiu acentuadamente na Espanha e na França, embora em menor grau. A confiança permaneceu amplamente estável na Alemanha, enquanto melhorou na Itália.

Enquanto isso, os investidores globais continuam monitorando a guerra na Ucrânia e suas implicações geopolíticas. Os líderes da UE devem trabalhar em um embargo do petróleo russo nesta semana.

No fim de semana, as Nações Unidas e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha começaram a evacuar civis da cidade portuária sitiada de Mariupol. Essa operação deve continuar nesta segunda-feira.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem nas negociações matinais de segunda-feira, à medida que os investidores tentam se livrar da ampla liquidação de abril antes de um movimento agressivo esperado pelo Federal Reserve para domar a inflação.

Os principais índices afundaram na sexta-feira, acelerando as perdas de abril. O Dow caiu 2,77%, fechando em 32.977,21 pontos e o S&P 500 caiu 3,63%, em 4.131,93 pontos, o seu pior dia desde junho de 2020. O Nasdaq caiu 4,17%, em 12.334,64 pontos, com a Amazon (NASDAQ:AMZN) caindo mais de 14%, a sua pior perda desde 2006, após lucros ficarem aquém das expectativas e com um fraco "guidance" de vendas.

O Dow caiu cerca de 2,5% na semana passada, a quinta semana negativa consecutiva do benchmark de 30 ações. O S&P 500 registrou sua quarta semana consecutiva negativa pela primeira vez desde setembro de 2020 e o Nasdaq também registrou a quarta semana consecutiva de perdas, com ambos os índices registrando os menores níveis de fechamento do ano.

O Dow e o S&P 500 estão saindo de seu pior mês desde março de 2020, quando a pandemia ocorreu. O Dow fechou abril com queda de 4,9%, enquanto o S&P caiu 8,8%. As vendas foi ainda pior no Nasdaq Composite, caindo 13,26% em abril, seu pior mês desde outubro de 2008. O declínio acentuado segue por conta do baixo desempenho de grandes empresas de tecnologia, incluindo Amazon, Netflix (NASDAQ:NFLX) e Meta Platforms (NASDAQ:FB).

Razões para as quedas das ações não faltam. A principal delas é o temor de que os esforços do Federal Reserve para esfriar a inflação possa desencadear uma recessão. O "Federal Open Market Committee" do banco central dos EUA se reúne nesta semana e espera-se que na quarta-feira anuncie que aumentará as taxas em 50 pontos-base, o que seria o maior aumento desde 2000. Espera-se também aprovar uma redução de seu balanço patrimonial.

A inflação piorou com a guerra da Rússia com a Ucrânia, levando as nações ocidentais a bloquear as commodities russas do mercado global, colocando mais pressão sobre os consumidores e sobre as margens de lucro das empresas. Os bloqueios na China por conta de sua política "Covid Zero" também tem dificultado o acesso global aos suprimentos que saem da China.

A Apple (NASDAQ:AAPL) disse na semana passada que as restrições de fornecimento causariam um impacto de US$ 4 bilhões a US$ 8 bilhões em seu balanço do terceiro trimestre fiscal. A gigante da tecnologia também disse que as paralisações relacionadas à Covid estavam tendo impacto na demanda dos clientes na China.

A Netflix caiu 49% no mês passado, com Amazon e Meta perdendo 24% e 10,8%, respectivamente. As ações de tecnologia foram especialmente atingidas desde que suas avaliações muitas vezes elevadas e a promessa de crescimento futuro começam a parecer menos atraentes em um ambiente de taxas de juros crescentes.

A temporada de balanços está chegando na metade do caminho, mas várias empresas devem divulgar resultados na próxima semana, incluindo uma série de restaurantes e empresas de viagens focadas no consumidor. Expedia, MGM Resorts, Pfizer (NYSE:PFE), Airbnb (NASDAQ:ABNB), Starbucks, Lyft (NASDAQ:LYFT), Marriott, Yum Brands, Uber (NYSE:UBER) eBay (NASDAQ:EBAY) e TripAdvisor são apenas alguns dos exemplos.

Das 275 empresas do S&P 500 que reportaram lucros até agora, 80% superaram as estimativas de lucros, com 73% superando as expectativas de receita, segundo dados da Refinitiv.

Na agenda econômica desta segunda-feira, o PMI de manufatura oficial sairá às 10h45, a versão do PMI do ISM sairá às 11h00, juntamente com os gastos com construção.

Um indicador econômico muito importante virá na sexta-feira, quando o relatório de empregos de abril for divulgado.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin e a maioria de outras criptomoedas negociam em alta nesta segunda-feira, em um movimento de recuperação frente à queda na semana passada quando boa parte dos ativos digitais caíram junto com outros ativos sensíveis ao risco, como ações de tecnologia.

O Bitcoin sobe 2%, para US$ 38.794. A maior criptomoeda do mundo caiu cerca de 0,4% na semana passada e caiu 15,8% em 2022 e está bem longe das máximas de todos os tempos de US $ 68.990 alcançado no início de novembro passado.

As expectativas crescentes de um aumento nas taxas de juros por parte do FED desencadearam uma liquidação nos ativos de riscos, principalmente ações de tecnologia. Analistas dizem que os fundamentos do Bitcoin começaram a enfraquecer à medida que o "varejo cripo e o interesse institucional" começam a diminuir e que o nível de US $ 40.000 parece ser uma resistência sólida para o Bitcoin.

Neste sábado, Warren Buffett, da Berkshire Hathaway (NYSE:BRKa) deixou claro que não tem interesse em Bitcoin, durante a reunião anual de acionistas da empresa e que ele continua cético em relação à maior criptomoeda do mundo. "Se ele sobe ou desce no próximo ano, ou cinco ou dez anos, eu não sei, mas a única coisa que tenho certeza é que não produz nada".

Bitcoin: +2,09%, em US $ 39.794,00
Ethereum: +1,43%, em US $ 2.807,5
Cardano: +0,81%
Solana: -1,22%
Dogecoin: -0,06%
Shiba Inu: -0,49%
Terra: +2,98%
XRP: +4,08%
Litecoin: +2,16%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,45%
SP500: +0,43%
NASDAQ100: +0,51%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +4,19%
Brent: -2,32%
WTI: -2,76%
Soja: -0,94%
Ouro: -1,59%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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