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Hoje é Dia de PIB

Publicado 01.03.2018, 08:03
Atualizado 10.01.2024, 08:22
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Os investidores aguardam hoje a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ao final do ano passado para ajustar as apostas em relação à taxa básica de juros (Selic), um dia após os números sobre a economia dos Estados Unidos não terem trazido surpresas, o que manteve os renovados temores de juros mais altos na maior economia do mundo.

A economia brasileira cresceu em todos os quatro trimestres de 2017, sendo que nos últimos três meses do ano passado o ritmo de expansão deve ter ganhado força, com taxa de crescimento de 0,4%, após subir 0,1% no período anterior. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o PIB doméstico deve subir pela terceira vez seguida, em +2,5%.

Com isso, o Brasil deve ter voltado a crescer pela primeira vez após dois anos de recessão, em +1,1%. Os números efetivos serão divulgados às 9h. Se forem muito fortes, os dados do PIB podem esvaziar as chances de menos juros em 2018. Por ora, as apostas estão divididas entre uma nova queda de 0,25 ponto em março e manutenção da Selic em 6,75%.

Antes, na agenda doméstica, sai o resultado de fevereiro do índice de preços ao consumidor calculado pela FGV (8h) e, depois, é a vez dos dados da balança comercial no mês passado (15h). Na safra de balanços, destaque para os resultados trimestrais da Ambev, antes da abertura do pregão, e da B3, depois do fechamento do mercado local.

Já no exterior, o destaque fica novamente com o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Depois de discursar em sessão na Câmara dos EUA, na terça-feira, Jay fala hoje, a partir das 12h, em audiência no Senado norte-americano, onde deve reiterar as impressões deixadas aos deputados ou reparar eventual mal entendido do que foi dito há dois dias.

Por enquanto, prevalece a percepção de que o Fed pode subir os juros nos EUA mais rapidamente do que o esperado em 2018. Ou seja, ao invés das três altas na taxa norte-americana, poderia haver quatro aumentos ao longo deste ano. Se Powell quiser mudar essa impressão, terá uma nova chance hoje, quando falar aos senadores.

Entre os indicadores nos Estados Unidos, saem os dados sobre a renda pessoal e os gastos com consumo em janeiro, que serão conhecidos às 10h30. No mesmo horário, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos no país. Depois, é a vez de indicadores sobre a atividade industrial (11h45 e 12h) e sobre os gastos com construção (12h).

Também são esperados o desempenho das montadoras norte-americanas sobre as vendas de veículos em fevereiro. Na Europa, serão conhecidos dados de atividade no setor industrial em países da zona do euro, no consolidado do bloco e também no Reino Unido, além da taxa de desemprego na região da moeda única em janeiro.

À espera desses eventos, os mercados internacionais buscam uma recomposição. Os índices futuros das bolsas de Nova York estão em alta nesta manhã, um dia após Wall Street registrar em fevereiro a pior performance mensal em dois anos. Na Ásia, primeira a sessão de março foi mista, com queda em Tóquio e alta na China, enquanto a abertura do pregão europeu se dá sem um rumo definido.

Nos demais mercados, o rendimento (yield) do título norte-americano de 10 anos (T-note) segue abaixo de 2,90%, o que enfraquece o dólar e abre espaço para uma recuperação das commodities. O barril do petróleo tipo WTI ensaia ganhos, depois do tombo na véspera, na esteira de um inesperado aumento forte nos estoques dos EUA. O cobre também avança.

Entre as moedas, destaque para a libra esterlina, que tenta recuperar parte das perdas, após a divulgação de um rascunho do discurso a ser proferido hoje pela primeira-ministra britânica, Theresa May, no qual ela eleva o tom em relação à saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o chamado Brexit. Já o euro está de lado e o dólar australiano recua.

Aparentemente, com a virada da folhinha, também ficou para trás a forte volatilidade que marcou os negócios pelo mundo em fevereiro. Mas ainda é dúvida se esse vaivém permanecerá distante no decorrer de março. A boa notícia é que o novo mês marca o início de dois meses mais fortes historicamente para os mercado globais de ações, antes de atingir um período de fraqueza sazonal, que vai de maio a outubro. A conferir.

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