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Hora do Gráfico – VVAR4, Tá na Hora de Comprar!

Publicado 03.09.2017, 23:28
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Entra crise, sai crise e a cartilha que nós, que mexemos com investimento em ações, usamos não muda... no momento do aperto compramos empresas anti-cíclicas para, se não tentar algum lucro, pelo menos segurar o prejuízo e vice versa... em momentos de bonança “taca-lhe pau” em ativos um pouco mais arriscados e que seguem o ritmo da economia.

Passados vários trimestres então das quedas constantes do PIB brasileiro que observamos nos últimos tempos, encontraram aquilo que parecia não haver: um fundo do poço. Queira você ou não e goste você ou não do atual presidente, o mesmo conseguiu ao menos estancar a sangria na economia brasileira que era em grande parte causada pela instabilidade política.

Com um governo um pouco mais organizado e com um pouco mais de base, projetos foram aprovados, debates debatidos, reformas reformadas e agora nós colheremos nos próximos trimestres algum resultado do, aparentemente, fim da crise da economia brasileira, pois parafraseando (e adaptando) Los Hermanos: “Toda Crise tem seu Fim”.

Mas a dúvida que fica na cabeça de muitos investidores é “Quais ativos selecionar em uma eventual recuperação da economia brasileira?”.

De cara o que nós analistas indicamos é:

a) Bancos: mais empréstimos rolando, mais juros sendo pagos (ITAU, BRADESCO, SANTANDER).

b) Serviços financeiros: mais compras, mais empréstimos pessoais, mais cartões deslizando nas maquininhas (CIELO).

c) Varejo: mesmo motivo do acima: COMPRAS, COMPRAS, COMPRAS.

Os setores de consumo são de fato um dos setores mais beneficiados pela retomada da economia por motivos óbvios. Passado o pessimismo da perda do emprego, do risco de inadimplência e do fim das parcelas à pagar, o consumidor tende a se animar com a volta da prosperidade e logo retoma sua rotina de compras como reforma da casa, roupas novas, troca de carro, produtos eletrônicos e etc..

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Mas no meio de uma infinidade de ações que compõem esse setor, dentre elas: (SA:LAME4), (SA:VVAR4), (SA:AMAR3), (SA:LREN3) e outras, nós vamos analisar hoje aquela que dá nome ao artigo e a qual acreditamos ser a mais promissora para o atual cenário.

VVAR4 – TÁ NA HORA DE COMPRAR!

(OBS: enquanto está análise era realizada (iniciamos a cobertura deste papel em 23/08/17) o papel apresentou uma alta de 9% até a data de publicação, reforçando ainda mais nossa visão).

A Via Varejo (SA:SA:VVAR11) é uma empresa de (adivinhem só?!) varejo que abrange as marcas Extra.com, Barateiro.com, Casas Bahia e Ponto Frio. Por si só este é um excelente motivo para ficar de olho na empresa, posto que, pelo menos na região Sudeste do Brasil (veja o mapa lá em baixo), essas são as marcas mais fortes e reconhecidas no setor varejista de eletrônicos e móveis.

Essas marcas são o que o pessoal que trabalha com marketing gosta de chamar de “Top of Mind”, ou seja, empresas que são a primeira opção de escolha em determinado setor quando as pessoas pensam em compra. Por exemplo, a Apple e Samsung são a Top of Mind quando falamos de smartphones. A Volkswagen, Ford e Fiat quando falamos de automóveis.

Sendo assim, as empresas que são top of mind do varejo como as que a VVAR4 controla são potencialmente mais suscetíveis a apresentarem melhores resultados quando a população geral voltar a consumir (repito, potencialmente!).

Mas falando em consumo, vamos trazer alguns dados para elucidar o potencial de recuperação que esse setor possui. Segundo o IBGE, na metade desse ano o setor varejista cresceu 1,2% no mês de Junho (valor esse o maior em 2 anos). Esse valor veio acima das expectativas dos analistas e quebrou uma série de baixas que o setor vinha sofrendo.

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Segundo o próprio IBGE esse foi o crescimento mais consistente dos últimos 3 anos com o setor mostrando força na retomada de seu potencial. Do total de estados brasileiros (e do distrito federal) pesquisados, 24 dos 27 registraram crescimento no setor com destaque para o Nordeste (infelizmente o Norte + Nordeste representam apenas 10% das lojas da Via Varejo):
Mapa de atuação - VVAR4

Repare na tabela abaixo quais setores vem apresentando melhor desempenho:

Desempenho do setor de varejo

Dos setores que apresentam melhora o de "Móveis" e "Eletrodomésticos" são o que vem puxando o carro chefe para cima. Justamente no que a VVAR4 trabalha.

VAREJO – A CONCORRÊNCIA DIMINUIU.

E já que falamos de Top of Mind, um dado também interessante (apesar de triste) é que o varejo fechou mais de 108 mil lojas no Brasil no biênio 2016-17, sendo que a grande parte destes fechamentos (quase 70%) foram de micro e pequenas empresas.

Durante crises, é quase certo que as pequenas empresas sofre mais enquanto que as maiores empresas são as que tendem a sobreviver uma vez que elas em suma são melhores preparadas em vários quesitos como logística, finanças, administração, além de possuir maior relacionamento com bancos.

Dessa forma, com uma menor concorrência no mercado, as principais marcas (top of mind) tendem a absorver mais ainda o saldo que vem sendo e será destinado às compras numa eventual, mas cada vez mais confiante, recuperação.

E já que falamos em confiança, o ICC (índice de confiança do consumidor), índice que mede qual o pessimismo ou otimismo do consumidor frente o cenário econômico voltou finalmente a subir depois de 4 quedas seguidas.

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O ICC subiu 4,7% em Julho em comparação com o mês de Junho (contra Julho/16 a alta foi de 7,3%) atingindo o total de 104,8 pontos, cruzando a linha de cem pontos que separa o pessimismo do otimismo. Segundo a FecomercioSP, quem calcula o índice, a melhora se deu principalmente com a recuperação do emprego por parte da população, bem como pela queda da inflação, que tem ajudado às famílias que dispõem de baixa renda.

Variação ICC

Falando em consumidor, o desemprego parece ter sido controlado e vem reagindo bastante bem nos últimos trimestres. Após um pico de 13,7% da população brasileira estar desempregada (Jan-Mar), o número já atingiu o patamar de 12,8% em Julho com um aproximado de 1,4 milhões de pessoas voltando ao mercado de trabalho e, consequentemente, ao quadro de consumidores potenciais.

Variação Taxa de Desemprego Acumulado - Brasil

OLHANDO AGORA OS GRÁFICOS

Depois de toda esse compilado de informações positivas do setor de varejo, vamos entrar na parte que realmente importa para nós. Os gráficos. Então vamos lá...

Pegando o gráfico da VVAR4 desde o começo de 2016 nós observamos um franco movimento de alta. Mas antes de eu falar da alta da VVAR4, vou mostrar para vocês como a empresa estava na bolsa em meados de 2015, ápice da crise brasileira.

Para demonstrarmos a queda da empresa no mercado pegamos a unit da Via Varejo, a VVAR11 que corresponde a um mix entre as ações preferenciais "4" e as ordinarias "3" da companhia:
Queda acumulada - VVAR11


Após a aprovação do Grupo Pão de Açúcar (SA:SA:PCAR4) (GPA) para a Via Varejo abrir seu capital na bolsa, passaram pouco mais de 6 meses para que as suas ações fossem negociadas. Mas não poderia ter sido escolhida pior hora... o apogeu da crise.

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Lançadas a um preço médio de R$ 24,00 os papéis nunca animaram de fato, posto que trimeste após trimestre os resultados não eram os esperados e o setor de varejo como um todo pôs se a cair num limbo que parecia não ter fim. Começaca assim a derrocada da VVAR.

Mas falando agora do presente, mesmo em um ano de percalços, como foi 2016, a empresa e o ativo (VVAR4) começaram a sua recuperação, mesmo que a passo de elefantinho.

(Abrindo um parênteses para dar uma opinão pessoal, é desse tipo de retomada que eu gosto: devagar e sempre. Com alguns anos de mercado já cansei de ver papéis explodindo em poucos meses. Tudo vôo de Ícaro).

Pois bem, vejamos agora o gráfico do começo de 2016 até agora. Um canal de alta que se manteve regularmente ao longo desses quase dezoito meses de duração. Confira abaixo.

VVAR4 - Se forma um canal de alta

E o que vem puxando essa alta? Bom, a empresa veio com números realmente bons nos últimos trimestres. Ela estava bem descontada e penalizada no último ano. Pudera, como dissemos o setor de varejo foi o mais afetado na atual crise econômica e o mercado não deu trégua, jogo o preço dos ativos lá em baixo.

Cabe dizer aqui também que boa parte da queda se deu com a briga de seus controladores com ambos os lados (quais) tentando interferir na administração, causando um verdadeiro caos na empresa (mas isso é história para outro artigo).

Olhando agora os últimos meses, entre Maio e Julho houve uma fase de acumulação de forças, um movimento comum na análise grafista que é uma fase em que nem o lado comprador ou o vendedor conseguem imprimir algum movimento no ativo.

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Foi quando em meados de Julho que as coisas começaram a mudar. Verdade seja dita que a bolsa como um todo puxou um movimento de alta, mas reiteramos que o papel já estava com cara de quem ia subir, primeiro com a recuperação e dados positivos do varejo, mas também segundo os destaques do 2Tri/17 da companhia:

  • Crescimento de vendas de +10.8% em "mesmas lojas" (o melhor em 4 anos).
  • Lucro líquido de R$ 19 Mi frente prejuízo de –R$ 488 Mi no 2Tri/16.
  • Diminuição da dívida bruta em aproximadamente R$ 1 Mi.
  • Aumento no total de vendas à vista (37% no 2Tri/17 frente o 2Tri/16).

Com os olhos se voltando para o papel, os investidores entraram comprando o ativo que fechou uma alta de mais de 45% em um mês e meio (salvo o susto no dia 17 de Agosto) que a VVAR4 desceu quase R$ 0,50).


Análise VVAR4 - Acumulação e alta


Mas a queda ajudou a formar um fundo para o preço do papel que ficou ali uns dias e depois retomou a alta. Até o fechamento do papel no dia 01/09/17, o desenho gráfico havia sinalizado um triângulo com todos os indicadores sinalizando a continuidade na alta, dentre eles EMA5 e EMA10 apontando pra cima, enquanto que o MACD cruzava forte a linha signal, com o histograma esticando uma alta.

Para as próximas semanas, com o papel ainda em tom otimista, os seguintes suportes podem ser testados:


VVAR4 - Palpites para o futuro.

  • Suporte 1: no EMA5 temos nosso primeiro teste de preço, sendo aceitável e até muito provável que este seja rompido, afinal, uma média de 5 dias é considerada razovelmente fraca e muito volátil.
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  • Suporte 2: no EMA10 já temos um primeiro sinal de alerta. Este um suporte mais forte, pode sinalizar uma correção normal do papel para puxar uma nova sequência de altas ou então se rompido para baixo pode indicar a mudança do canal altista para um baixista.
  • Suporte 3: o EMA22 tem andado junto da linha central de bollinger, então nesse terceiro suporte temos um ponto de alerta. Caso o papel se aproxime demais dessa linha e venha descendo com volume, temos uma quase reversão de tendência com o papel podendo ir buscar valores próximos dos R$ 4,00 dado que a banda inferior de bollinger se encontrar nesse patamar.

A VVAR4 é então um daqueles papéis que nós traders devemos deixar um ou dois stops de venda para minimizar grandes perdas, afinal quando os smalls caps descem ou sobem, eles fazem esses movimentos para valer.

VVAR4 - O QUE ESPERAR DO FUTURO?

Bons investimentos.

DISCLAIMER: ISTO É APENAS UM COMENTÁRIO SOBRE ANÁLISE TÉCNICA E NÃO CONSTITUI NENHUMA ESPÉCIE DE ACONSELHAMENTO FINANCEIRO.

Publicação Original

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