A maioria dos mercados asiáticos subiram quinta-feira, com Dow Jones atingindo novo recorde. Nikkei do Japão terminou 2% maior em 13,549.16, nível não visto desde julho de 2008, fechando em alta pela sexta vez em sete dias de negociação, com o dólar dos EUA ficando um pouco abaixo dos ¥100.
Em outros lugares, S&P/ASX 200 da Austrália terminou 0,8% maior, Kospi da Coreia do Sul superou as perdas intraday para terminar com alta de 0,7%, enquanto Hang Seng de Hong Kong ganhou 0,3 %. O Xangai Composite foi exceção à tendência regional, terminando com uma queda de 0,3%.
Em Tóquio o rali foi geral, com exportadores, financeiras e indústrias novamente entre os ganhadores. As ações da Mazda Motor subiram 4%, Mitsubishi Heavy Industries saltou 10,3%,e a gigante Mitsubishi UFJ Financial subiu 2,6%. Sharp subiu 7,9% após uma reportagem afirmar que a empresa irá postar lucro operacional de outubro a março, bem acima das previsões, graças à cortes salariais e aumento de vendas de painéis de LCD.
Ações da Takata mergulharam 9%, depois que defeitos de airbags fabricados pela empresa levaram a um recall de pelo menos 3 milhões de veículos em todo o mundo pelas três maiores fabricantes japoneses de automóveis - Toyota Motor, Honda Motor e Nissan Motor. Ações das montadoras terminaram em forte alta. Toyota saltou de 5,8%, Honda e Nissan adicionaram 3,1% e 4,4%, respectivamente.
Em Hong Kong, o avanço veio depois dos dados divulgados pelo Banco Popular da China mostrar que as instituições financeiras do país emprestaram 1.06 trilhões de yuans (171$ bilhões) em crédito em março, acentuadamente maior do que 620,000 milhões de yuans em fevereiro.
As esperanças de reformas fiscais também ajudou o sentimento do mercado, após o Conselho de Estado decidir implementar em todo o país, um programa piloto que substitui um imposto sobre as vendas totais, com um imposto de valor agregado, com intenção de reduzir a carga fiscal sobre as empresas, segundo a agência de notícias Xinhua. Aluminum Corp of China ou Chalco subiu 2,7%, Bank of Communications subiu 1,2%.
Em Xangai, as ações da China Eastern Airlines subiram 2% depois de receber a aprovação do regulador do setor para levantar fundos através da emissão de novas ações, mas os produtores de metais recuaram depois de subir no início da semana. Chalco perdeu 2,8% e Jiangxi Copper recuou 1,6%.
Em Seul, as ações relacionadas com a construção e indústria sofreram grandes prejuízos após o Banco da Coreia surpreender os mercados, frustrando a expectativa de um corte na taxa de juros. Hyundai Engineering & Construction caiu 5,2% e Kumho Industrial perdeu 4,1%, mas o avanço de 1,3% para Samsung Electronics, juntamente com ganhos para o setor financeiro, ajudou na recuperação do mercado.
Na Austrália, bancos e varejistas lideraram as altas, apesar dos fracos dados oficiais de empregos. Commonwealth Bank of Australia subiu 1,1% e Woolworths adicionou 1,4%, após aumento nas vendas trimestrais.
EUROPA: As bolsas europeias tentam estender a quarta sessão consecutiva de alta, após subida em Wall Street. Ontem foi divulgada a minuta da reunião do FED em Março, que mostrou vários membros do Fed recomendando a finalização do programa de compras de títulos gradativamente no final do ano e outros recomendando parar por completo no final do ano, se o mercado de trabalho melhorar.
Investidores aguardam o leilão da dívida na Itália e pedidos de desemprego nos EUA. O índice FTSE MIB de Milão sobe. O índice Stoxx Europe 600 sobe 0.58%, depois de postar o melhor desempenho diário em pouco mais de um mês na quarta-feira.
As ações da Ashmore Group avançam 11%, após o gestor de ativos de mercados emergentes, dizer que ativos sob gestão no trimestre findo no dia 31, subiram 9,4%, para 77,7 bilhões de dólares.
Apontando em direção oposta, em Londres, as ações da Evraz afundam 8,4%, após prever fortes riscos negativos para os mercados de aço em 2013, levando a empresa a sugerir o cancelamento da distribuição de dividendo no final de 2012. As mineradoras também estão em tendência de baixa, como a maioria dos preços dos metais. Kazakhmys cai 4,4% e Anglo American recua 1,5%.
Contrariando a tendência negativa entre as mineradoras, a Rio Tinto sobe 0,43%, após pessoas familiarizadas dizerem que a empresa está à procura de um comprador para sua participação de 57% na Ivanhoe Austrália.
A maioria dos principais índices de cada país subiu. CAC 40 da França, DAX 30 da Alemanha, FTSE 100 do Reino Unido e FTSE MIB da Itália sobem e IBEX 35 da Espanha recua ligeiramente.
AGENDA DE HOJE:
EUA:
10h30 - Initial Jobless Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos);
10h30 - Import Prices (mede os preços de bens importados nos Estados Unidos, excluindo petróleo e Export Prices (mede os preços de bens exportados nos Estados Unidos, excluindo produtos agrícolas), ambos de março;
AGENDA DA PRÓXIMA SESSÃO
EUROPA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
EUA: 09h30 - Producer Price Index (PPI) de Março (Índice de Preços ao Produtor (PPI) e o mais importante indicador de inflação dos Estados Unidos); 09h30 - Retail Sales de Março (vendas totais do mercado varejista no mês, não levando em conta o setor de serviços); 10h55 - Michigan Sentiment de Abril (mede o sentimento do consumidor norte americano); 11h00 - Business Inventories de Fevereiro (nível dos estoques das empresas, considerando os setores atacadista, manufatureiro e varejista).
ÍNDICES MUNDIAIS (7h20):
ÁSIA
Austrália: +0,79%
Nikkei: +1,96%
Hang Seng: +0,30%
Xangai Composite: -0,30%
EUROPA
London - FTSE: +0,24%
Paris Cac 40: +0,42%
Frankfurt - Dax: +0,45%
Madrid IBEX: -0,15%
Milão MIB 40: +0,47%
COMMODITIES
BRENT: +0,21%
WTI: +0,03%
OURO: -0,02%
COBRE: -0,34%
NÍQUEL: -0,11%
SOJA FUTURO: -0,33%
ALGODÃO FUTURO: +0,80%
INDICES FUTUROS
Dow: +0,12%
SP500: +0,04%
NASDAQ: -0,11%
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.