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Investidores Mantêm Cautela em meio à Incertezas Políticas

Publicado 09.02.2017, 07:47
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA:​ As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, puxadas por altas dos preços do petróleo e do ouro.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,23%, apoiado pelo seu subíndice de energia. As ações da Rio Tinto (LON:RIO) caíram 0,8%, devolvendo parte dos ganhos de ontem, quando anunciou que iria pagar um dividendo de US$ 1,70 por ação, maior do que a expectativa de $ 1,33 por ação ​e anunciar um programa de recompra de ações de $ 500.000.000. BHP Billiton caiu 1,32%, depois de ter interrompido as operações em sua mina de cobre Escondida no Chile, a maior do mundo, em meio a uma greve planejada para esta quinta-feira.

Mercados chineses fecharam em alta. Shanghai Composite subiu 0,53%, enquanto Shenzhen Composite subiu 0,66%. Os investidores estão de olho nos dados da balança comercial chinesa a ser divulgado na sexta-feira. Espera-se que as exportações de janeiro em dólares cresçam 3,1% em relação a um ano atrás, enquanto as importações devem subir 10%, resultando num superávit comercial de US$ 50 bilhões. ​

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,17%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi terminou praticamente estável em 2.065,88 pontos.

Em sentido contrário, o Nikkei do Japão recuou 0,53%, apesar do iene enfraquecer ligeiramente face ao dólar, sendo negociado a 112,21, abaixo dos níveis de 113 da semana passada. Ações voltadas para as exportações, como stocks de automóveis em particular lideraram a queda no benchmark. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se encontrará com Trump em Washington na sexta-feira e todos observarão de perto especialmente depois que Trump enfureceu autoridades de Tóquio acusando o Japão de influenciar os mercados financeiros e o iene para favorecer seus exportadores ante empresas americanas. Analistas dizem que as autoridades japonesas não querem que o iene se enfraqueça antes dessa reunião. As encomendas de máquinas do Japão aumentaram 6,7% em dezembro, ante previsão de 3,1%. O indicador é considerado um indicador de gastos de capital nos próximos meses.

Enquanto isso, o Reserve Bank da Nova Zelândia manteve sua taxa oficial inalterada em 1,75% e adotou um viés para manter as taxas estáveis até 2019. O Reserve Bank da India, também manteve de forma inesperada a sua taxa em 6,25% na quarta-feira e sinalizou o fim de seu ciclo de atenuação, provavelmente devido a metas de inflação.

Durante comércio asiático, o ouro spot foi negociado a US$ 1,239.74 a onça, com os riscos geopolíticos continuando a apoiar o ouro diante da perspectiva de taxas de juros mais altas nos EUA neste ano, enquanto o petróleo subiu devido a um inesperado aumento nos estoques de gasolina dos EUA.

​EUROPA:​ Os mercados na Europa avançam na manhã desta quinta-feira de manhã, apesar dos investidores adotarem uma abordagem mais cautelosa em meio à crescente incerteza política.​ O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,3%, com a maioria dos setores em negociação positiva.

A provedora de satélite francesa Eutelsat lidera a alta no índice de referência europeu com uma alta de 5%, depois de anunciar que deve comprar a Viasat. Na parte inferior do benchmark Publicis cai mais de 5% depois de reportar números mais baixos do que o esperado no quarto trimestre. Ainda na França, Societe Generale (PA:SOGN) relatou lucro líquido no quarto trimestre de 390 milhões de euros (US$ 417 milhões), acima das expectativas dos analistas. Suas ações sobem 2,4%.

Na Alemanha, Commerzbank reportou ganhos ligeiramente acima das expectativas. Suas ações abriram em alta mas logo recuaram após o CFO do banco dizer que as expectativas são de que 2018 trará um impacto de capital moderadamente negativo.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, após o índice fechar fracionalmente maior na quarta-feira. Uma alta nesta quinta-feira será a terceira consecutiva do referencial britânico. Os ganhos da BP ajudam o mercado a manter-se em torno da máxima de três semanas. Os investidores voltaram ao mercado depois que a Câmara dos Comuns aprovou uma lei que permitirá que a primeira-ministra Theresa May inicie o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Agora, o dossiê passa para a apreciação da Câmera dos Lordes, em votação que será realizada no dia 20 de fevereiro. No entanto, em caso de qualquer modificação, a palavra final será da Câmara dos Comuns. Com a aprovação da lei dentro do cronograma previsto por Theresa May, é muito provável que seu Gabinete consiga aprovar o "Brexit" até março, quando a premier anunciou que iria iniciar o processo. Para isso, é preciso que o governo ative o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que dá o início formal ao processo de saída, que deve durar até dois anos. O "Livro Branco" da separação entre os britânicos e a UE tem 77 páginas e reflete os 12 pontos para o "divórcio" defendidos publicamente por May no pronunciamento em janeiro.

BP sobe 0,7% depois que o conselho da mineradora BHP Billiton aprovou um investimento de US$ 2,2 bilhões em um projeto de águas profundas no Golfo do México liderado pela BP. BHP cai 1,12%. ​Outras mineradoras também recuam em Londres. Anglo American (LON:AAL) cai 3,3%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 2,9%, enquanto Glencore (LON:GLEN) cai 2,3% e Rio Tinto opera em baixa de 1,3%.​

​AGENDA DO INVESTIDOR EUA:
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego); ​​

13h00 - Final Wholesale Inventories​ ( mede a variação no valor dos bens não vendidos de posse dos atacadistas. Um número elevado pode sugerir falta de demanda do consumidor. Valores superiores aos esperados devem ser considerados como negativos, enquanto valores inferiores aos esperados devem ser considerados como positivos);​

​16h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);​

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,02%
SP500: +0,03%
NASDAQ: +0,04%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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