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Vamos combinar o seguinte: vou dar logo os nomes das três ações, mas se você só quer os códigos sem entender por que elas valem a pena, estará perdendo o essencial.
Neste artigo, vou detalhar os indicadores, ferramentas e fundamentos por trás de cada escolha. Assim, além de ver por que estou investindo nesses papéis, você também aprenderá como aplicar o mesmo método para identificar vencedores para a sua própria carteira. Pense nisso como a diferença entre dar o peixe e ensinar a pescar, você sairá com ambos.
As três ações que analisarei são:
Ao ver a pesquisa por trás delas, ficará claro por que são apostas de alta convicção para mim. E, no final, vou compartilhar um novo ETF que adicionei recentemente ao meu portfólio de três fundos.
Tomando decisões mais inteligentes com ferramentas profissionais
Antes de mergulhar nas ações, quero destacar a ferramenta que torna esta análise possível: o InvestingPro.
Ao assinar, você tem acesso ao ProPicks IA, que utilizo pessoalmente.
Esse recurso usa inteligência artificial para analisar o mercado e oferece uma lista de oportunidades de investimento de destaque. O que mais me agrada no ProPicks+ é o ganho de tempo: em vez de passar horas pesquisando ações, consigo consultar as seleções e tomar decisões embasadas em minutos.
Como membro do InvestingPro, você não acessa apenas o ProPicks IA, mas também um conjunto completo de ferramentas avançadas. Há, por exemplo, uma seção de ideias, onde é possível estudar e até replicar as estratégias de investidores lendários como Warren Buffett.
Outro dos meus recursos favoritos é o Warren AI, uma ferramenta de IA generativa totalmente voltada para os mercados financeiros, que pode ampliar de forma exponencial a qualidade da sua análise.
No plano Pro+, também é possível acessar mais de 65 filtros pré-definidos de ações e mais de 1.200 métricas premium. O Pro+foi desenvolvido para investidores que buscam dados e capacidade de análise no nível de um hedge fund, a fim de localizar oportunidades estratégicas.
E o melhor: consegui garantir um desconto ainda maior para os leitores. Essa oferta é por tempo limitado, então não deixe passar.
Agora, vamos às três ações com o apoio do InvestingPro:
Ação nº 1: SoFi (SOFI) – o banco do futuro
Tenho comprado SoFi de forma consistente desde o ano passado e acredito que o papel poderá superar US$ 100 em até cinco anos, provavelmente antes disso. A estratégia da companhia é uma das mais inteligentes que já vi. Trata-se de uma abordagem de longo prazo, mas com grande inovação, em áreas onde bancos tradicionais ou concorrentes simplesmente não atuam.
A estratégia: conquistar a próxima geração
Toda a estratégia da SoFi está voltada para atrair a geração mais jovem, oferecendo recursos que há muito tempo eram demandados em outros bancos. A empresa fez movimentos precisos ao longo dos anos, com foco em estudantes e jovens profissionais, disponibilizando produtos que atendem às necessidades específicas desse público.
A companhia coloca forte ênfase na experiência do usuário, com um aplicativo intuitivo e de fácil navegação. Isso transforma o que poderia ser uma entrada intimidadora no sistema financeiro em algo simples e agradável para quem está começando a gerir suas finanças.
Indicadores de crescimento impressionantes
As ações da SoFi dispararam 265% em 12 meses, enquanto a receita cresceu 27,8% e o número de membros alcançou 11,7 milhões. Esses indicadores são cruciais para nós, investidores, e a empresa vem registrando recordes em praticamente todas as frentes: receita, base de clientes e até receitas de taxas.
Desempenho no 2º trimestre de 2025:
- Receita avançou 33% na comparação anual
- EBITDA ajustado cresceu 46%
- Margem líquida atingiu 9%
- Plataforma de crédito atingiu run rate de US$ 6 bilhões
- Novos produtos com IA estão sendo lançados rapidamente
As projeções de analistas corroboram esse ritmo, apontando alta adicional de 29,8% na receita em 2025.
Inovação no centro da estratégia
A SoFi entende seu público e seu posicionamento no setor bancário. Sua vantagem competitiva está em oferecer algo distinto das plataformas tradicionais, mas com valor tangível para os clientes. O mercado reagiu positivamente quando a empresa anunciou o retorno das negociações de criptomoedas em sua plataforma.
Logo depois, lançou transferências internacionais instantâneas via blockchain, em parceria com a Lightspark, permitindo a conversão de fundos em Bitcoin e, em seguida, em moeda local. O mercado continua receptivo à SoFi à medida que a companhia expande sua gama de serviços inovadores.
A visão sobre o valuation
Atualmente, a SoFi negocia pouco abaixo de US$ 26 por ação. Embora o múltiplo P/L acima de 52 e a alta de 82% no acumulado do ano possam sugerir sobrevalorização, acredito que este seja apenas o início. Daqui a cinco anos, estarei satisfeito por ter alocado consistentemente em meu portfólio.
A empresa já conquistou uma fatia relevante do seu público-alvo, com grande espaço para monetizar essa base por meio da expansão de serviços. Além disso, atua em um mercado em que os clientes estão em ascensão em sua jornada financeira, o que deve elevar substancialmente o valor de cada relacionamento ao longo do tempo.
Ação nº 2: Google (Alphabet) – vitória antitruste como motor de crescimento
Não poupo elogios a essa companhia, e tenho números expressivos para sustentar minha visão. Fico satisfeito por ter aproveitado as quedas recentes para comprar Google (Alphabet), que a meu ver esteve subavaliada durante todo o ano.
A vitória antitruste
Nos dias 3 e 4 de setembro, um juiz federal dos EUA emitiu uma decisão histórica no processo antitruste contra o Google. O tribunal reconheceu que a empresa detém poder monopolista nas buscas, mas optou por não impor medidas drásticas, como dividir a companhia ou forçar a venda do Chrome ou do Android. Em vez disso, determinou ações mais brandas, como a proibição de certos contratos de exclusividade e a obrigação de compartilhamento limitado de dados, levando em conta o papel disruptivo da inteligência artificial generativa na redefinição da concorrência.
Esse resultado foi visto como uma grande vitória para o Google. A empresa escapou das sanções mais severas, o que trouxe alívio e confiança aos investidores.
Reação do mercado e revisões de analistas
Após a decisão, as ações da Alphabet dispararam. O preço subiu cerca de 9%, alcançando máximas históricas entre US$ 230 e US$ 232, o que representou um aumento impressionante de US$ 200 a US$ 230 bilhões em valor de mercado.
Diversos analistas revisaram suas projeções para a companhia, elevando os preços-alvo:
- Pivotal Research ajustou o alvo para US$ 300
- Oppenheimer manteve recomendação de desempenho acima da média
- JP Morgan elevou sua meta para US$ 260
- Todos os sinais apontam para um sentimento claramente positivo em relação à empresa.
Minha estratégia de investimento e perspectivas
Tenho comprado desde a faixa de US$ 150 no ano passado e de forma mais intensa entre US$ 160 e US$ 170 neste ano, o que me deixa bastante satisfeito agora. Acredito que o papel continuará em alta.
É claro que investir neste momento, com o preço em máximas históricas, pode trazer algum risco, mas no horizonte de longo prazo concordo com analistas que veem a ação superando os US$ 300 nos próximos anos.
Fundamentos sólidos sustentam o crescimento
Usando ferramentas profissionais de pesquisa, tanto o momento de mercado quanto os indicadores técnicos apontam sinais fortes de compra neste ponto. Existem diversos argumentos otimistas agora que as consequências do processo antitruste foram muito mais brandas do que se temia.
Principais vetores de crescimento:
- O Google Cloud Platform cresceu 32% na comparação anual
- O backlog da nuvem avançou 38%, sinalizando forte tração futura em um segmento de margens elevadas
- Investimentos expressivos em IA estão melhorando os produtos de busca, nuvem e YouTube
- A Alphabet se posiciona bem para a próxima geração de serviços de internet
- Mesmo após a disparada recente e a valorização superior a 23% no acumulado do ano, a ação ainda negocia a um P/L de cerca de 25 — bastante baixo para uma companhia de crescimento do grupo “7 Magníficas”.
Ação nº 3: Berkshire Hathaway – valor em meio à transição de liderança
Pouca apresentação é necessária: trata-se da holding liderada por Warren Buffett, um dos investidores mais conhecidos do mundo. A ação supera consistentemente o S&P 500 há anos, o que reforça seu histórico sólido.
A situação atual
O ponto de atenção agora é que Buffett anunciou sua saída para o fim de 2025, o que gerou certa pressão nos papéis. Outro fator é a frustração de investidores com o caixa de mais de US$ 350 bilhões, que ainda não vem sendo direcionado de forma eficiente para aquisições ou investimentos.
Por que isso cria uma oportunidade
A Berkshire é um gigante com valor de mercado superior a US$ 1 trilhão. A empresa segue superando o S&P 500 e atualmente negocia a um P/L de 16,9, entrando em território atraente para investidores de valor.
O gráfico de cinco anos mostra claramente o desempenho consistente da ação. Mais recentemente, apesar das oscilações em 2025, ainda acumula alta próxima de 10%. O papel tem estado mais barato justamente por conta das preocupações em torno da sucessão.
O plano de sucessão é robusto
Buffett estruturou a transição de liderança para manter a solidez da companhia:
- Greg Abel assumirá como CEO. Ele comanda a Berkshire Hathaway Energy e supervisiona a maioria dos negócios fora de seguros. Buffett destaca sua disciplina operacional e na alocação de capital.
- Ajit Jain seguirá à frente das operações de seguros, que são a espinha dorsal da solidez financeira da holding.
- Ambos estão em posições de liderança há décadas, o que reduz o risco de rupturas no funcionamento da empresa.
A vantagem competitiva permanece
As seguradoras da Berkshire geram bilhões em float — capital de baixo custo e longo prazo, uma vantagem estrutural em relação a outros conglomerados. Essa característica continuará independente da troca de liderança.
Não vejo motivos de preocupação com a Berkshire Hathaway e, na verdade, considero positivo aproveitar esse momento de correção para comprar mais ações.
Bônus: o ETF unicórnio
Identifiquei também um ETF que supera consistentemente o S&P 500 com melhor relação de risco. Quando o mercado sobe, ele sobe mais; quando cai, recua menos. Trata-se do {{SPMO|Invesco S&P 500 Momentum ETF}}, que estou adicionando ao meu portfólio de três fundos.
Conclusão
Essas três ações oferecem diferentes vetores de crescimento:
- SoFi: inovação em fintech voltada à geração mais jovem
- Google: crescimento sustentado, apoiado em IA e maior clareza regulatória
- Berkshire: valor e consistência, com plano de sucessão sólido
Lembre-se: não se trata apenas de saber o que comprar, mas de entender por que essas escolhas fazem sentido para a construção de riqueza no longo prazo.
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AVISO: este artigo tem caráter exclusivamente informativo e não constitui recomendação financeira, jurídica ou de investimento. “Investing Simplified – Professor G” é de propriedade da NGFINCO, LLC. Sempre realize sua própria pesquisa e consulte um profissional licenciado. Não nos responsabilizamos por perdas ou decisões tomadas com base neste conteúdo.
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