O anúncio da fonte dos impostos de R$ 14 bi saiu de hoje para provavelmente amanhã, segundo Meirelles, o que deixa o mercado atento a tal evento.
Com um contingenciamento de R$ 30 bi, além do que muitos esperavam ser capaz pelo governo, as expectativas ficam também pelas receitas extras, com decisões judiciais e privatizações.
A agenda hoje reserva o dia com menor importância em termos de indicadores, porém com foco no discurso de membros do FOMC, em especial a presidente Janet Yellen, principalmente em vista às derrotas de Trump no congresso.
O maior trunfo do atual presidente americano seja exatamente o plano fiscal expansivo e é exatamente com o que deve lidar o Federal Reserve na condução da política monetária.
CENÁRIO POLÍTICO
Desde mais uma operação Lava Jato, até as perdas congressuais do governo americano, a política continua a ser um fator preponderante no mercado.
Após contabilizar as perdas, Trump agora tenta emplacar seu extensivo corte de impostos, como modo a estimular uma economia “em frangalhos” apesar dos indicadores econômicos dizerem o oposto.
O foco agora é tentar minimizar as perdas e alterar o foco para outro ponto, também considerado importante para o novo governo.
Por aqui, apesar de mais uma fase da Lava Jato, os congressistas ganharam um respiro, ao Janot indicar que somente analisará a lista de delação em abril, dando espaço para o governo avançar com as votações importantes de reformas.
Mesmo assim, a classe política em geral continua na defensiva, pois os reveses surgem constantemente, de onde se menos espera.
CENÁRIO DE MERCADO
Após um fechamento positivo na Ásia, a Europa e futuros em NY observam ganhos nas bolsas de valores, porém ainda próximos à estabilidade em todas as praças.
Na mesma linha, o dólar index opera em alta contra a maioria das divisas, porém perdendo para a libra e para o yen. O rendimento dos EUA a 10 anos é negativo em todos os vencimentos observados.
Já entre as commodities, entre as metálicas a queda é generalizada, em especial o ferro em portos chineses, enquanto o petróleo sustenta leve alta, na expectativa da continuidade dos cortes de produção por parte da OPEP.
Mantido o cenário das aberturas, o dia pode ser positivo.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1266 / 0,59 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / -0,055%
Dólar / Yen : ¥ 110,59 / -0,063%
Libra / Dólar : US$ 1,26 / 0,000%
Dólar Fut. (1 m) : 3140,61 / 0,78 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,84 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,41 % aa (-0,42%)
DI - Janeiro 21: 9,85 % aa (-0,20%)
DI - Janeiro 25: 10,19 % aa (-0,20%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,71% / 64.308 pontos
Dow Jones: -0,22% / 20.551 pontos
Nasdaq: 0,20% / 5.840 pontos
Nikkei: 1,14% / 19.203 pontos
Hang Seng: 0,63% / 24.346 pontos
ASX 200: 1,30% / 5.821 pontos
ABERTURA
DAX: 0,602% / 12068,25 pontos
CAC 40: 0,033% / 5019,09 pontos
FTSE: 0,013% / 7294,42 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 64635,00 pontos
S&P Fut.: 0,068% / 2340,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,125% / 5385,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,09% / 84,40 ptos
Petróleo WTI: 0,63% / $48,03
Petróleo Brent:0,65% / $51,08
Ouro: -0,05% / $1.254,23
Aço: -0,50% / $87,91
Soja: -0,59% / $18,45
Milho: 0,28% / $356,75
Café: -0,54% / $138,45
Açúcar: 0,96% / $17,86