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Mais Uma Semana Pesada

Publicado 16.08.2021, 08:46
Atualizado 09.07.2023, 07:32

No Brasil, mais uma semana pesada na política, com novos embates esperados entre o presidente Bolsonaro e o STF, trâmites para a reforma tributária, destaque para a mudança do IRPJ, MP do Auxílio Brasil e PEC dos precatórios. No exterior, em destaque. Na agenda de indicadores, bem fraca, sendo destaque apenas os dados do Caged, talvez na sexta-feira, a arrecadação federal em dia a se confirmar e a divulgação dos balanços chegando ao fim. Nos EUA, em destaque a ata do FOMC e a bateria de balanços por lá, assim como os dados de varejo nos EUA e vários indicadores de atividade na Zona do Euro, Japão, China, etc.

Na política

Continuam as bravatas do presidente Bolsonaro. Desta vez, ele “ameaçou” pedir o impeachment de alguns ministros do STF.

Bolsonaro argumenta que os ministros Luiz Roberto Barroso e Alexandre de Moraes “extrapolam com atos os limites constitucionais.”

Boatos circulavam, porém, de que ele não gostou de saber que o seu vice, Hamilton Mourão, se reunia com Luiz Roberto Barroso, para conspirar pelo impeachment e ocupar o seu lugar.

Além disso, Bolsonaro tenta responder à derrota da MP do voto impresso e à prisão de Roberto Jefferson. A impressão é que Bolsonaro segue tentando colocar “bodes na sala” para desviar o foco pela sua total incompetência e criminoso negacionismo no trato da pandemia. E a CPI da Covid parece ter chegado a esta conclusão.

O fato é que ele não tem poder para avançar no afastamento dos ministros, prerrogativa do Senado, com o presidente da casa, Rodrigo Pacheco, já tendo dito que não irá avançar nesta demanda. Segundo um interlocutor do presidente do Senado, “não há qualquer causalidade e nenhum fato objetivo na linha de argumentação de Bolsonaro”. Já são 17 pedidos de impeachment e todos terão o mesmo destino: a gaveta. Segundo um outro interlocutor, Rodrigo Pacheco não vai entrar na do Bolsonaro que continuará “dançando sozinho”.

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Há controvérsias neste tema, dada a atuação da “segunda turma” do STF na soltura de vários criminosos de colarinho branco da Lava Jato, julgando parcial a conduta de Sergio Moro, mas não negando a minuciosa investigação do MP de Curitiba. Claro parece que se usam duas réguas em Brasília para avaliar o trabalho de alguns ministros do STF. Claro é que para alguns casos Bolsonaro se omite, até porque sente a ameaça de Sergio Moro como possível candidato em 2022. Mais uma jogada política.

No front fiscal, seguem as dúvidas sobre quais fontes de recursos serão usadas para bancar o Auxílio Brasil e como desenrolar a PEC dos Precatórios, que prevê o parcelamento de dívidas da União em ordens judiciais, junto a empresas e cidadãos. Uma novidade nesta semana será o início das discussões sobre a reforma administrativa. Há previsão de três seminários sobre o tema na terça-feira na Comissão Especial, que avalia esta PEC.

Nos EUA

Na quarta-feira (dia 18), nos EUA, temos a ata do Fomc e com ela “pistas” sobre os novos passos do Banco Central Norte-americano, no início do tapering, processo de desaceleração na compra mensal de ativos pelo Fed, além de projeções de PIB e inflação para os próximos anos.

Em julho, os diretores regionais do Fed afirmaram que a recuperação estava intacta, apesar do aumento da variante Delta e do payroll de julho mais forte do que o previsto. Lembremos que entre o final deste mês e o início do próximo, acontece a reunião de Jackson Holle e há alguma expectativa de que sejam anunciadas novidades.

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Nos EUA, dentre os indicadores, atenção para as vendas de varejo na terça-feira (dia 17), para observarmos se a mudança de hábitos de consumo para viagens, lazer e serviços, não refletidos nas vendas do varejo, continuou em julho. A previsão é de queda de 0,2% nestes dados das vendas do varejo (e expectativa de queda acentuada nas vendas de automóveis). Outros indicadores são a produção industrial, também, na terça-feira e os pedidos de seguro-desemprego na quinta (dia 19), além do Índice Impire State de atividade industrial do Fed nesta segunda (dia 16) e do Fed da Filadélfia na quinta.

Na China

A China, lidando com o seu maior surto de Covid, desde o início da pandemia, impôs testes em massa e restrições a viagens, o que deve travar a atividade econômica.

Na semana passada, vários bancos de investimento de Wall Street, incluindo o Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34), reduziram suas previsões de crescimento para a China no resto deste ano. Os dados de produção industrial e de varejo, nesta madrugada, mostraram desaceleração, aumentando os temores de que a recuperação da segunda maior economia do mundo esteja perdendo força. A recuperação da pandemia tem sido desigual na China, com a demanda de exportação impulsionando a maior parte do crescimento econômico, enquanto a demanda interna tem sido retomada de forma mais lenta.

No mercado

O mercado doméstico fechou no dia 13 em suave alta, mesmo com preocupações na seara política e no front fiscal. O principal índice acionário brasileiro, o Ibovespa, registrou avanço de 0,41%, 121.193 pontos, em recuo acumulado de 1% na semana. A conjuntura política conturbada também refletiu na cotação do dólar, que fechou a semana com alta de 0,32% a R$ 5,2466.

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Na tabela abaixo, observamos como o real é volátil, frente aos emergentes, dada a grande liquidez do mercado doméstico e o excesso de fatos, econômicos e políticos, que impactam na moeda nacional. Observamos também com o peso colombiano vem oscilando no curto prazo, reflexo do ambiente político açodado, e também na Turquia e Africa do Sul, pelos mesmos motivos e também pela pandemia. Em 90 dias, grande oscilação da moeda peruana, pela traumática renovação de governo.

Nesta madrugada (05h05 do dia 16), no mercado asiático os índices operavam, na maioria, em queda. A Bolsa Kospi, da Coréia do Sul, estável, a Nikkei -1,62%, Shanghai +0,03% e Hang Seng -0,88%. No Índice Dólar, o avanço do dólar era de 0,08%, a 92.590 pontos, e os barris de petróleo recuando, WTI a US$ 67,03 (-1,73%) e Brent a US$ 69,55 (-1,47%). No mercado de títulos norte-americano, os T Bonds de 2y recuando 5,53%, a 0,2031%, os de 10Y, -2,21% a 1,268% e os de 30y, -1,14%, a 1,926%. Na abertura da Europa (04h05), os mercados operavam em suave alta. DAX avançando 0,08%, FTSE 100 0,28%, CAC 40 +0,14% e Eurostoxx50 +0,04%.

Sobre o balanço corporativo, se encerra a divulgação das empresas com ações listadas na B3 (SA:B3SA3). Nesta segunda-feira, os destaques são Méliuz (SA:CASH3), IRB (SA:IRBR3), Cemig (SA:CMIG4) e Ambipar. Nos EUA, Walmart (NYSE:WMT) (SA:WALM34), Target Corporation (NYSE:TGT), Macy’s (NYSE:M) (SA:MACY34), Lowe’s Companies (NYSE:LOW), Home Depot (NYSE:HD) (SA:HOME34), Ross Stores (NASDAQ:ROST) (SA:ROST34), TJX Companies (NYSE:TJX) e Bath and Body Works.

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Na agenda desta semana

Últimos comentários

O cara está gerando uma instabilidade tremenda no País, um risco fiscal nas alturas, dada a populista decisão de turbinar o Bolsa Família, só pensando nas eleições, e o problema é SER de "esquerda" (muito longe disso!). Não dá para se omitir sobre FATOS INCONTESTÁVEIS.
Esse Cícero é muito gado! Odeio bolsomínion...credo.
Julio, ano q vem muda o governo e as pessoas começam a parar de se odiarem, assim como era antes do demente assumir a PR
Rsrsrs
A turminha do EFEAGACE fica em polvorosa com a popularidade do BOZO.   Imagino o que eles ficam conversando em seus saraus literários, quando curtem sua saudade da época em que rentista faturava em cima de taxas de juros absurdamente altas para garantir uma paridade cambial capenga. Eita social democracia.....vocês não aprendem mesmo
 então não tem nada de rentista, mas sim do desbalanceamento do setor público.
 Tem sim, pois quando se paga juros acima do que deveria ter  pago  gera fluxo especulativo (aproveitando o cupom) que tinha, em última análise , garantir a âncora  cambial, proporcionando a reeleição de um certo político e sua patotinha.  Estelionato eleitoral não é exceção, é regra.  Seja aqui ou em qualquer lugar do mundo. Ninguém vota em político que fala a verdade.
 vce está confundindo causa com efeito.
Masss rapaz... o disco ta tocando a mesma musica desde 2019 ... kkkkkkkk... é mt forca de vontade ou nao ne
Me lembro de uma comentarista que em qualquer realização, algo normal, pois nada sobe direto, ela escrevia o que parecia o Apocalipse, pois bem, a bolsa saiu dos 63/68 mil pontos e foi até os 130 mil e ela sumiu. Espero que aqui não se torne um Uol ou G1 onde até a tomada de poder pelos Talibãs no Afeganistão é culpa do governo brasileiro.
Oras, Janielson......é obvio que foi culpa do BOZO !!
Bravatas não. A eleição foi fraudada em 2018. O STE APAGOU o caminho do Hacker, se ele modificou ou não as eleições. Ou seja, quem ameaça a democracia, quem quer garantir que a vontade do povo seja respeitada ou quem APAGOU o que fez o Hacker que invadiu em 2018? Moral deturpada pelos socialistas, esta é a marca da imprensa que apoia uma CPI presidida por indivíduos cujas fichas corridas são maiores que a do falecido Lázaro. Essa é a moral da esquerda, ou seja pra eles não existe certo e errado. Apagar as provas de fraude deveria ter levado á cadeia já naquela época, o governo preferiu tocar no assunto agora, próximo das eleições. 7 de setembro está aí: Todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido.
Quantas toneladas???🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Sr. Julio, tempos difícieis, mas em fim tudo passa. E que seja breve. Grato pela sua leitura das conjecturas.
No mercado, enquanto lá fora há esperança, aqui, salvem-nos desse acidente de percurso, chamado Poder Executivo.
Na china, que não abrem os olhos para com os EUA, em termos de liderânca do mercado mundial.
Nos EUA, quem cuida, preserva e investe não em BRAVATAS, torna-se atraente ao mercado. Detalhe, lá não tem espaço para o re inventor da roda da economia Sr. Paolo Jegues, que acha que só eles tem direito à Disney.
No campo político, Bravata, Bravata, Bravata. Se tivessem ações de Passeios de Moto, Fuga de Capital estrangeiro, Brasileiros passando fome, Compra de Mansões por Políticos, Desinvestimento em Educação, estaríam bem cotadas no IBOVESPA.
Faz sentido alguém ser analista de investimento e de esquerda? Uma coisa não combina com a outra. Se tivesse estudado economia certamente não seria de esquerda. É cada um que aparece…
kkkkkkk gado é ignorante mesmo.... acha que investimento tem ideologia pqp
Q analista de esquerda?? Criticar este presidente irresponsável é ser de esquerda? Bela capacidade de análise essa sua.
Apaga q ainda dá tempo...vergonha alheia
Sensatez e equilíbrio as palavras do Edson. Em meus quase 30 anos de mercado e alguns poucos anos acompanhando o Investing, posso assegurar que foi um dos melhores comentários já vivenciado por aqui. Congrats!
Analista? isso é um militante raivoso. cara se toque! vc não voltarão ao poder tão cedo. vai chorar na cama e escrever artigos em Cuba.
Perdeu, Sgt. Pincel!!!!
Negacionista é você de não aceitar a força de Bolsonaro junto ao povo. Deveria focar no assunto maior que é Economia e não falar besteiras políticas.
analista esquerda..estamos mal mesmo
Seu comentario deveria ser mais tecnico menos politico. Nao nos interessa a sua opiniao e muito menos a sua ideologia politica. Precisamos de comentarios tecnicos e lucidos para atravesarmos essa “tormenta” com mais segurança.
Comentarias com viés Comunista é para acabar mesmo.
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