CENÁRIO DE MERCADO
O dólar neozelandês, o qual citamos ontem como companheiro de valorização do real contra o dólar neste ano, juntamente ao dólar australiano e o won sul-coreano ganhou um impulso de queda, após o banco central da Nova Zelândia indicar que uma fraqueza da divisa se faz “necessária”.
Mesmo assim, o dólar americano abre a sessão em leve queda após as vendas limitadas dos US Treasuries com vencimento em 10 anos, Treasuries os quais operam com rendimento em alta neste momento.
As bolsas de valores na Ásia apresentaram fechamento positivo, com exceção do Nikkei, em queda devido à valorização do iene e a abertura na Europa é positiva, seguindo resultados corporativos. Os futuros em NY operam em estabilidade.
Apesar da elevação considerável dos estoques de petróleo americanos ontem, a commodity tem uma sessão de leve ganhos, com o mercado continua “inchado” e sem grandes perspectivas de avanço nos preços, mesmo após a queda dos estoques de gasolina. O aço global abre a sessão em forte queda.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
O IPCA divulgado ontem (Real: 0,38%; Proj. Infinity: 0,37%) demonstrou que o contexto macroeconômico para a continuidade do ciclo de corte de juros está dado, porém sem a necessidade de aprofundamento do que sem praticado neste momento (75 bp).
Mesmo abaixo do consenso, o mercado ontem manteve a tendência que se acentua desde meados de dezembro passado, com fechamento da curva de juros, porém sem grandes reversões de aposta.
No cenário internacional, a carta de Donald Trump a Xi Jinping é um primeiro passo para a tentativa de se construir uma nova relação entre os dois maiores países do mundo, o que alivia parte das tensões com o possível programa econômico do novo governo americano e suas consequências, principalmente no dólar e na perspectiva de alta de juros nos EUA.
CENÁRIO POLÍTICO
Semana política tensa, principalmente após a tentativa de auto anistia dos partidos políticos de crimes eleitorais, a qual rechaçada pelo supremo. Todavia, pesa à pauta Rodrigo Maia, atual presidente da casa e recentemente citado pela delação da OAS.
Outro embate entre o judiciário e o mundo político foi um juiz de primeira instancia suspender a nomeação de Moreira Franco à secretaria geral da presidência da república e o a suspensão da chapa Pezão-Dornelles, deixando o Rio de Janeiro praticamente sem comando.
Com isso, conforme citamos ontem, Temer deve focar em resultados macroeconômicos de maneira cada vez mais intensa e muito mais do que antes, até como forma de desviar parte da atenção pública da questão política.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1156 / -0,17 %
Euro / Dólar : US$ 1,07 / 0,047%
Dólar / Yen : ¥ 112,23 / 0,268%
Libra / Dólar : US$ 1,26 / 0,191%
Dólar Fut. (1 m) : 3129,68 / -0,32 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,73 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,14 % aa (-0,39%)
DI - Janeiro 21: 10,31 % aa (-0,58%)
DI - Janeiro 25: 10,56 % aa (-0,94%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,99% / 64.835 pontos
Dow Jones: -0,18% / 20.054 pontos
Nasdaq: 0,15% / 5.682 pontos
Nikkei: -0,53% / 18.908 pontos
Hang Seng: 0,17% / 23.525 pontos
ASX 200: 0,23% / 5.665 pontos
ABERTURA
DAX: 0,104% / 11555,43 pontos
CAC 40: 0,268% / 4779,38 pontos
FTSE: 0,068% / 7193,74 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 64968,00 pontos
S&P Fut.: -0,004% / 2290,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,010% / 5191,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,21% / 88,76 ptos
Petróleo WTI: 0,96% / $52,84
Petróleo Brent:0,96% / $55,65
Ouro: 0,11% / $1.242,92
Aço: 0,00% / $721,00
Soja: 1,32% / $20,01
Milho: -0,40% / $369,50
Café: 0,21% / $144,15
Açúcar: 0,48% / $20,94