Ao longo da última semana, os frigoríficos conseguiram alongar as escalas de abate com certa tranquilidade.
As programações de abate das praças paulistas atendem ao redor de seis dias, ou seja, os frigoríficos já têm boiadas escaladas até junho. Assim, os compradores aproveitaram para testar o mercado em São Paulo na última sexta-feira (24/5).
A referência caiu R$0,50 na comparação dia a dia e o boi ficou cotado em R$153,50/@, à vista, livre de Funrural.
Mas na última sexta-feira (24/5) existiam frigoríficos ofertando até R$2,00/@ a menos pelo boi gordo em relação ao que pagavam no dia anterior, mas diante dessas pressões os vendedores recuaram.
Destacaram-se as negociações envolvendo os animais que atendem aos atributos para exportação para a China. Nestes casos paga-se de R$4,00/@ a R$5,00/@ a mais sobre o preço de balcão, tanto para boi gordo quanto para novilhas.
No primeiro quadrimestre do ano o Brasil exportou 446 mil toneladas de carne bovina in natura, deste total, 21,4% teve como destino o país asiático. E a expectativa é que a demanda chinesa continue aquecida, colaborando com o escoamento da produção brasileira de carne bovina.
Mercado do boi pode firmar esta semana
A reposição dos estoques do varejo durante a virada do mês e a demanda aquecida da China podem dar sustentação para o mercado do boi gordo, apesar da boa oferta de boiadas.
Por Marina Zaia (Scot Consultoria)