No cenário geral o mercado ficou morno no fechamento da última sexta-feira (17/5), com oscilações em baixas quantidades e intensidades.
Em São Paulo o mercado também andou de lado, as escalas estão confortáveis, ao redor de quatro dias.
Existiram tentativas de compra abaixo da referência, mas os negócios neste patamar não se concretizam, ou seja, não está fácil para o frigorífico impor uma pressão de baixa no mercado.
Até mesmo na sexta-feira, quando normalmente os compradores se “acanham”, a grande maioria dos frigoríficos estava ativo nas negociações na praça paulista.
A oferta de gado regulada em associação à uma demanda externa por carne bovina aquecida, têm sido suficientes para manter os preços da arroba sustentados.
Há inclusive frigoríficos ofertando até R$2,00/@ para bovinos que atendam critérios de qualidade para exportação para o mercado chinês.
As expectativas são positivas para maio, pois se as exportações continuarem no mesmo ritmo é possível que a venda de carne bovina in natura para o mercado internacional registre o maior volume desde setembro do ano passado.
Para esta segunda metade do mês, este pode ser um fator importante de sustentação das cotações da arroba.
Cotações mais equilibradas no mercado do boi gordo
A pressão de baixa observada com maior intensidade nas últimas semanas perdeu força. Isso não quer dizer que testes de preços abaixo das referências voltem a ocorrer, mas de qualquer forma o cenário tende a ser de menor pressão sobre as cotações.
Por Marina Zaia e Breno de Lima (Scot Consultoria)