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Mercado testa fôlego

Publicado 11.07.2024, 09:25
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Oito pregões em julho, oito altas consecutivas. Fato é que nenhum desses dias foi de ganhos exuberantes, mas o Ibovespa chega a esta quinta-feira (11) ainda sem saber o que é cair neste segundo semestre. A valorização no período é de 2,71%. O dólar, por sua vez, segue cotado perto de R$ 5,40, depois de bater máxima a R$ 5,70 no início do mês.

Hoje, então, pode ser um dia de correção dos ativos locais. Talvez. Tudo vai depender dos números do índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos, que saem às 9h30. Embora não seja a medida de inflação preferida do Federal Reserve, o CPI de junho pode aumentar as esperanças de corte nos juros em breve.

Ainda mais após o presidente do Fed, Jerome Powell, frisar a preocupação com o esfriamento no mercado de trabalho norte-americano. Durante os dois dias de testemunho no Capitólio, Powell enfatizou que está prestando atenção à desaceleração da abertura de vagas nos EUA, em meio ao aumento do desemprego pelo terceiro mês seguido.

Por ora, a chance de queda dos juros pelo Fed em setembro está em 70%. Mas se a inflação ao consumidor norte-americano desacelerar a 3,1%, na leitura anual mais fraca desde janeiro, conforme previsões, a possibilidade de antecipar o início do ciclo para julho volta à mesa, com os investidores somando o payroll da semana passada ao CPI de hoje.

Nesse caso, a correção por aqui fica adiada para outro dia, com os indicadores econômicos nos EUA renovando o apetite por risco, em especial nos emergentes. Aliás, os investidores estrangeiros já compraram quase R$ 3 bilhões em ações brasileiras apenas neste início de mês. No ano, porém, o saldo de capital externo na B3 (BVMF:B3SA3) continua negativo em quase R$ 40 bilhões.

Mercado mais alinhado

Ontem, o mercado doméstico animou-se com os números abaixo do esperado do IPCA - o CPI brasileiro. Mais que isso, os sinais de desaceleração da alta do preços ao consumidor e de que a inflação no país está controlada promoveram uma devolução de prêmios nos juros futuros, alinhando a “alternativa soberana de investimentos”, o Tesouro IPCA, à realidade brasileira.

Afinal, como dito aqui, o IPCA e o IPCA+ estavam fora de ordem. Em outras palavras, os números efetivos da inflação sentida no bolso do brasileiro não condizia com as expectativas inflacionárias projetadas por economistas - de até 8% - nem com o rendimento atrativo do título pós-fixado, tido como o “queridinho dos investidores”, com o retorno real sendo igual ou superior a 6%.

Daí porque a correção por aqui pode ficar para outro dia. Isso porque os negócios locais estavam fora do compasso, em meio a um pessimismo sem precedentes e exagerado para muitos. Com o foco ajustado no cenário local, e sem descuidar do ambiente externo, os investidores também ficam de olho nas vendas no varejo (9h) e na repercussão da regulamentação da Reforma Tributária na Câmara.

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