ÁSIA: As bolsas da Ásia fecharam mescladas nesta quarta-feira, com investidores esperando cautelosamente as eleições no Reino Unido, revisão do banco central europeu e o testemunho do ex-diretor do FBI James Comey ao Senado dos EUA.
O Nikkei 225 fechou a sessão em alta de 0,02%, em 19.984,62 pontos, sem conseguir romper novamente os 20.000 pontos, apesar dos investidores buscarem a segurança do iene antes do trio de eventos de grande risco na quinta-feira.
O Kospi da Coreia do Sul reabriu após um feriado público mas fechou em queda de 0,36%. O won coreano sofreu pressão contra o dólar americano, em meio ao aumento de temores de investidores coreanos ao sentimento de aversão ao risco.
O S&P/ASX 200 reverteu ganhos anteriores para terminar em ligeira queda de 0,01%, em 5.667,2 pontos, seu terceiro fechamento no vermelho nesta semana. O PIB aumentou 0,3% no primeiro trimestre e 1,7% ao longo do ano, maior do que muitos analistas de mercado estavam esperando, provocando algumas altas nas ações e no dólar australiano. Mineradoras de ouro estavam entre os vencedores do dia no mercado local, com Regis Resources subindo 3,8% e Newcrest Mining avançando 0,7%. Os grandes bancos também subiram ligeiramente, dando uma pausa após vários dias de venda, enquanto as grandes mineradoras tentaram buscar algum ganho nos preços das commodities. Os futuros chineses de aço subiram após uma queda de nove dias, embora as perspectivas da demanda chinesa ainda estejam fracas. Segundo analistas, a recuperação de preços, que segue um declínio de 11% desde 22 de maio, pode ser de curta duração. Os contratos de minério de ferro na Bolsa de Futuros de Xangai também aumentaram. BHP Billiton caiu 0,7% e Rio Tinto (LON:RIO) avançou 0,3%.
Os mercados na China fecharam sem direção. O índice Hang Seng de Hong Kong com queda de 0,09%. O Shanghai Composite subiu 1,24% e o Shenzhen Composite subiu 2,19%. Desde terça-feira, 10 empresas, incluindo Qingdao Kingking Applied Chemistry (-2,73%), emitiram declarações de que os acionistas controladores da empresa estavam incentivando os empregados a comprar ações e os compensariam se perdas ocorressem.
Enquanto isso, o índice do dólar, que mede o dólar em relação a uma cesta de moedas rivais, caiu para o seu mais baixo em mais de sete meses, negociando a 96,51.
Os preços do petróleo recuaram depois de ganhar um pouco durante o pregão americano, já que os mercados continuaram a digerir a notícia de que várias nações árabes, incluindo a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos (EAU) cortaram os laços diplomáticos com o Catar. O presidente Donald Trump elogiou a Arábia Saudita pelo movimento e a Turquia e o Kuwait se ofereceram como mediadores, uma vez que o Catar é um anfitrião das forças do Comando Central dos EUA.
EUROPA: As bolsas na Europa viraram para alta na manhã desta quarta-feira, apesar dos investidores estarem buscando por opções menos arriscadas antes da eleição geral do Reino Unido e da reunião do Banco Central Europeu (BCE). O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,31% depois de abrir a sessão em queda. O benchmark sobe a medida que os setores bancários, de serviços públicos, petróleo e gás e consumidor aumentam. o Stoxx Europe 600 caiu 0,7% na terça-feira, terminando no seu menor nível em quase três semanas.
o índice Stoxx Europe 600 Bank avança 1,15% com a notícia de que o Santander (SA:SANB11) adquiriu o Banco Popular pelo valor simbólico de 1 euro (US $ 1,13). O Santander planeja levantar € 7 bilhões em uma emissão de direitos para financiar uma limpeza do balanço do Banco Popular. Entre as ações do setor bancário espanhol, Bankia sobe 4,23%, CaixaBank avança 1,83 e BBVA (MC:BBVA) adiciona 1,89%, mas o IBEX 35 da Espanha opera em ligeira queda.
Números divulgados na quarta-feira mostraram que os novos pedidos as fábricas na Alemanha caiu mais do que o esperado em abril. As encomendas mensais de fábrica caíram 2,1% em abril, aumentando temores com a estabilidade da economia alemã.
Enquanto isso, as pesquisas de opinião continuam a indicar uma vitória para o partido conservador na quinta-feira, mas a liderança do Partido Trabalhista está aumentando e isso será fundamental para determinar o quão forte será o novo governo do Reino Unido, principalmente para conduzir as negociações do Brexit com a UE. A libra recua ligeiramente frente ao dólar. No radar dos investidores também está a reunião do BCE , onde as autoridades políticas devem tomar um tom menos "dovish", além de estarem acompanhando atentamente o desenvolvimento político entre o Catar e vários países do Oriente Médio. Segundo a Reuters, o comércio de commodities, como petróleo e alimentos, já está sendo atingido apenas um dia após o racha diplomático.
Na França, as últimas pesquisas mostram que o partido do presidente Emmanuel Macron deve conquistar a maior maioria parlamentar no final deste mês.
O índice FTSE 100 do Reino Unido avança após perdas nos dois primeiros dias da semana. No grupo de mineração, a Anglo American (LON:AAL) sobe 1,48% após a empresa anunciar que Stuart Chambers sucederá John Parker como presidente. Outros pares avançam em Londres. Antofagasta (LON:ANTO) sobe 0,9%, BHP Billiton sobe 0,4% e Rio Tinto avança 1,4%.
Os investidores assistem a evolução no Irã, onde homens armados invadiram o parlamento em Teerã e começaram a atacar guardas na quarta-feira, de acordo com relatos da mídia citando a mídia estatal iraniana. Ações em empresas de energia mantiveram ganhos, mesmo quando os preços do petróleo recuam. BP sobe 0,34%.
AGENDA DO INVESTIDOR EUA
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
16h00 - Consumer Credit de abril (mede o total de crédito disponível ao consumidor);
ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,01%
SP500: +0,03%
NASDAQ: +0,06%
OBSERVAÇÃO:
Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.