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Mercados Retomam Confiança

Publicado 11.05.2017, 09:48
Atualizado 10.01.2024, 08:22
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A confiança dos mercados domésticos está em alta. A trajetória de queda da inflação combinada com a retomada econômica ainda frágil e com o otimismo de aprovação das reformas no Congresso elevaram o sentimento entre os investidores, que andavam meio ressabiados com a cena política. E essa melhora nos negócios agita as apostas de cortes na taxa básica de juros.

Apesar dessa animação com os ativos locais, o governo sabe que ainda não tem os 308 votos necessários para a colocar em votação a reforma da Previdência. Hoje, os deputados a favor não somam mais que 250 e o Palácio do Planalto trabalha para contar com 330 votos, de modo a garantir uma boa margem de segurança na apreciação da proposta no plenário da Câmara.

Mas o governo também está confiante e não quer levar essa pendência para o segundo semestre, arrastando a pauta de reformas no Congresso para além de agosto. Os próximos dois meses, portanto, serão cruciais na formação do cenário econômico do Brasil neste e no próximo ano. E o tempo, nesse caso, pode jogar contra.

Por enquanto, a redução das incertezas em relação à pauta política em Brasília levou a Bovespa a superar a marca dos 67 mil pontos, no nível mais alto desde fevereiro, enquanto o dólar retrocedeu à faixa de R$ 3,16, apenas poucos dias após bater o maior valor em quatro meses em relação ao real e encostar no teto de R$ 3,20.

Nesse vaivém dos mercados, o dólar já se mostra distante do piso anterior de R$ 3,05 e o novo intervalo da moeda parece ter como fundo os R$ 3,15. Na Bovespa, o rali se dá "no vácuo", diante da falta de apetite do investidor estrangeiro, que já enxugou quase R$ 5 bilhões na renda variável desde o pico do ingresso de recursos, em fevereiro. O negócio que continua dando jogo é a renda fixa, com a devolução de prêmios antecipando a previsão de taxa de juros em apenas um dígito no fim deste ano.

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A agenda econômica doméstica do dia traz novos elementos que reforçam essas apostas. O destaque é as vendas do varejo em março (9h), que devem registrar quedas de 0,6% e de 1,8% nas comparações mensal e anual. E esse comportamento errático da atividade serve de argumento para dar continuidade aos cortes na taxa básica de juros.

Ontem, a trajetória cadente da inflação já reforçou essa percepção de espaço adicional para um recuo mais acentuado da Selic, superior a um ponto. E com o avanço da agenda de reformas no Congresso, a opção por um corte mais profundo nos juros brasileiros se desenha cada vez mais fortemente.

Ainda no calendário do dia, serão conhecidas leituras parciais de maio de índices de preços e também novas estimativas para a safra agrícola. Na safra de balanços, a quinta-feira começa com os resultados trimestrais de Banco do Brasil (SA:BBAS3) e fecha com os demonstrativos contábeis da Petrobras (SA:PETR4).

Até o momento, a maioria dos resultados das empresas superou a expectativa, corroborando as estimativas de crescimento do lucro e de sólida geração de caixa. Esse desempenho tende a ser positivo para a renda variável, com a retomada gradual da atividade e a continuidade da queda das taxas de juros elevando a utilização da capacidade instalada e reduzindo o custo da dívida corporativa.

No exterior, destaque apenas para os indicadores dos Estados Unidos sobre a inflação ao produtor (PPI) em abril e sobre os pedidos semanais de auxílio-desemprego, ambos às 9h30. Sem grandes divulgações na agenda econômica, os mercados internacionais tentam se apoiar na recuperação dos preços do petróleo para seguir em frente.

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Porém, os índices futuros das bolsas de Nova York estão na linha d'água nesta manhã, com um ligeiro viés de baixa, o que já contamina a abertura da sessão na Europa, que também está de lado. Na Ásia, o sinal positivo prevaleceu entre as bolsas, sendo que o índice acionário japonês Nikkei 225 encostou na marca de 20 mil pontos, enquanto o Kospi sul-coreano renovou o nível recorde de alta.

O fato é que com a vitória de Emmanuel Macron na eleição francesa a volatilidade nos negócios diminuiu mais e a atenção se voltou aos sinais de fortalecimento da economia norte-americana, em busca de pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve. Tudo indica que só o processo de aperto monetário nos EUA pode ser capaz de reprecificar os ativos de modo mais intenso, caso seja mais duro ("hawkish").

Hoje, mais diretores do Fed discursam e a possibilidade de ao menos duas novas altas na taxa de juros norte-americana faz o dólar medir forças ante as moedas rivais. Os xarás da Nova Zelândia e do Canadá destacam-se em baixa nesta manhã. Já o rendimento do título de 10 anos dos EUA está na faixa de 2,40%.

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