CENÁRIO DE MERCADO
As atenções do mundo hoje nas eleições na Holanda, onde as pesquisas mais recentes apontam para um crescimento da direita e para a decisão do FOMC às 15h, com possibilidade de elevação dos juros.
Neste panorama, as aberturas dos mercados refletem cautela, com bolsas em leve alta na Europa e futuros em NY. O dólar opera em franca queda contra a maioria das divisas e os Treasuries tem rendimento negativo em todos os vencimentos observados.
Já as commodities operam na sua maioria em alta, com destaque para o combalido petróleo, a qual ganha ímpeto após a surpreendente queda dos estoques americanos e entre as metálicas, aço, cobre e platina operam em alta consistente, enquanto ouro e prata, as defensivas, operam em queda.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
Tanto o PPI (inflação ao atacado nos EUA) quanto o CPI (inflação ao varejo) hoje são elementos que confirmam a perspectiva de elevação das taxas dos Fed Funds americanos, evento que pode se repetir na reunião seguinte do comitê de política monetária (FOMC) do Fed.
Conforme citamos anteriormente, a perspectiva de continuidade do crescimento da atividade econômica e do mercado de trabalho americano revelam uma postura preventiva da autoridade monetária de forma a garantir que os ganhos no emprego não se revertam em um ciclo inflacionário perverso num futuro próximo.
O FED continua se baseado efetivamente em dados e pouco tem dado atenção às medidas não convencionais de Trump, afinal, pouco de realidade ocorre após os discursos. Deste modo, prevemos que o FED possa agir ao menos em mais 3 ocasiões este ano. Aperto em vista.
CENÁRIO POLÍTICO
O vazamento de alguns dos possíveis nomes da famosa “lista do Janot” já agita o meio político e muitos congressistas buscam ao máximo maneiras de se blindar das consequências das delações da Odebrecht.
A tentativa de um processo maciço de greves nos transportes, convocada por centrais sindicais contra a reforma da previdência esbarra na questão legal e parte das paralizações começa a se dissipar logo pela manhã.
Como não houve até agora nenhuma tentativa concreta do governo em explicar o que e o porquê da reforma, tudo fica ao relento, baseados em factoides produzidos por aqueles que são contra.
Existem alternativas melhores à atual reforma? Certamente e devem ser discutidas em nível congressual, porém o governo parece mais preocupado em se defender neste momento, do que defender a reforma.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1691 / 0,51 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / 0,198%
Dólar / Yen : ¥ 114,65 / -0,087%
Libra / Dólar : US$ 1,22 / 0,337%
Dólar Fut. (1 m) : 3197,46 / 0,91 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,05 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,60 % aa (0,84%)
DI - Janeiro 21: 10,07 % aa (1,41%)
DI - Janeiro 25: 10,47 % aa (1,45%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,27% / 64.699 pontos
Dow Jones: -0,21% / 20.837 pontos
Nasdaq: -0,32% / 5.857 pontos
Nikkei: -0,16% / 19.577 pontos
Hang Seng: -0,15% / 23.793 pontos
ASX 200: 0,26% / 5.774 pontos
ABERTURA
DAX: 0,018% / 11990,94 pontos
CAC 40: -0,003% / 4974,11 pontos
FTSE: 0,144% / 7368,48 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 65373,00 pontos
S&P Fut.: 0,000% / 2366,40 pontos
Nasdaq Fut.: 0,139% / 5389,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,76% / 84,54 ptos
Petróleo WTI: 2,10% / $48,72
Petróleo Brent:1,65% / $51,76
Ouro: 0,22% / $1.201,73
Aço: 1,40% / $89,27
Soja: -0,63% / $18,90
Milho: 0,62% / $364,50
Café: -0,64% / $139,60
Açúcar: 0,33% / $18,22