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Moeda comum: a solução errada para um problema real

Publicado 25.01.2023, 16:42
Atualizado 09.07.2023, 07:32

A proposta de criação de uma moeda comum para as transações comerciais entre Brasil e Argentina foi recebida com mais dúvidas do que empolgação entre os operadores de mercado.

Proposta de integração financeira

A criação de uma moeda comum sul-americana, que o governo brasileiro propõe batizar de "sur" (sul), tem como objetivo, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “facilitar transações comerciais sem a necessidade de recorrer ao dólar”. 

Em carta conjunta entre Lula e o presidente argentino, Alberto Fernández, também foi dito que a moeda em estudo poderia ser usada tanto para os fluxos financeiros como comerciais, reduzindo os custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa.

Moeda única vs moeda comum

Antes de mais nada, é preciso entender que o projeto não se trata de uma moeda única para substituir o real.

Por exemplo, o euro é uma moeda única que substituiu moedas nacionais em 20 dos 27 países da União Europeia.

Na verdade, a proposta entre Brasil e Argentina mais parece uma moeda virtual – que não substituiria as moedas nacionais.

Portanto, o real e o peso continuarão existindo. 

Como funcionaria

De acordo com o MoneyTimes, a ideia é que a moeda seja inspirada na Unidade Real de Valor (URV), usada durante a transição entre o Cruzeiro Real e o Real.

Além disso, a nova moeda seria emitida e regulamentada por uma espécie de banco central sul-americano – nos moldes do Banco Central Europeu (BCE) para a Zona do Euro.

O que pensamos

A implementação de uma moeda comum parece “precipitada”, especialmente considerando a situação em que a Argentina se encontra – o que pode trazer dificuldades para o bom funcionamento da moeda.

“Para justificar a criação de uma moeda comum entre dois ou mais países, é importante que já haja integrações comerciais e econômicas em estágio avançado entre essas economias, com políticas macroeconômicas em sinergia”, comentou. “Na Europafoi adotada uma moeda única, o que é diferente do que está sendo proposto por aqui, mas continua servindo como exemplo: mesmo o continente europeu tendo iniciado o trabalho de integração há décadas, vimos o euro enfrentando problemas na crise de 2011”.

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inflação é um desafio imediato à ideia. Atualmente, o Brasil possui inflação anual na casa de um dígito (5,8%), enquanto na Argentina os preços praticamente dobraram em 2022 (quase 100% de inflação).

Se o objetivo é fortalecer o comércio entre os países, há outros jeitos de fazer isso, por exemplo, estimular a competitividade, aumentar a produtividade e adotar um sistema tributário mais simples.

Por outro lado, “com as informações disponíveis até agora, ainda é cedo para pontuar todos os pontos negativos e positivos dessa criação, mas o fato de as políticas macroeconômicas serem divergentes entre essas economias é um ponto de atenção importante”.

Últimos comentários

Soluções baseadas na narrativas tendem a funcionar apenas no curto/médio prazo, voltamos às mesmas metodologias do tempo do Delfim Neto ?
Uma vergonha, o Lula deveria, primeiramente melhorar a situação do povo Brasileiro... pois, vamos virar uma Argentina com certeza...
Simples: a Argentina quer importar de outros países da América do Sul sem ter que pagar em dólares, porque ela não tem. O Brasil irá receber o Sie e só poderá usá-lo nesse ambemte, ou seja, de quem aderiu. E sabe quem o fará? Argentina, Cuba e Venezuela. Ou seja, financiamento indireto de caloteiros. Só falta ele dizer que o garantidor da nova moeda é o nosso Tesouro Nacional...
É com prazer que vou bloquear esse tal de Breno. Ninguém merece tanto lixo e Alienação.
O Lula pode fazer a bobagem que fizer, os especialistas sempre pegam leve na crítica. Criticam quase que pedindo desculpas. Depois g@dø são os outros, né?
Não existe comunismo em um país só. Começamos unificando a moeda!
Então o EURO representa o COMUNISMO? kkkkk
Kkkk , a Europa toda é comunista ?
Economia de escambo funciona melhor!
Fora Dirma!
Fora lola
Até que enfim leio um artigo que explica corretamente a diferença entre moeda comum (tema em questão) e moeda única (não está em pauta). Exatamente por ser uma moeda comum, ou seja, apenas um referência de valor, não faz diferença o estágio econômico em que a Argentina se encontra. Qualquer medida para facilitar o comércio entre os países, favorece na ponta o consumidor.
Sério, eu não entendi qual a vantagem nisso, quem vai regulamentar e fiscalizar, órgãos públicos ou privados, políticos ou pessoas competentes.
Banco Central do Foro de SP tomando forma. Maduro é o proximo!
Rapaz esse pessoal é mal intencionado ou burro. Não é uma moeda comum é apenas transação entre os dois países sem que se tenha que passar pelo dólar, daí sim utilizando as trocas diretas entre os dois países com um valor equivalente e não é uma nova moeda é um contrato entre os países.
mais um jeitinho de lavar dinheiro e aumentar a corrupção mais ainda
troquem o teclado do estagiário!!! o espaço está com defeito!!!
Devia chamar Peso Muerto…
kkkkkķk
Mas ha integraçoes comerciais entre Brasil e Argentina. Pelo q eu saiba principalmente no setor automobilistico
Agrícola também. Compramos muito TRIGO
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