A China se coloca num patamar diferenciado, em vista aos eventos mais recentes e seu posicionamento desde a eleição de Trump.
Mostrando-se mais alinhada com os acordos comerciais e mostrando mais sobriedade do que o próprio presidente americano, a tendência é de maior força da 2ª potência mundial de agora em diante.
O PIB acima das expectativas, 6,9%, aliado à uma forte produção industrial aos 7,3%, os indicadores econômicos se unem à um país que deixou de ser chamado de manipulador de câmbio a aliado contra um possível movimento da Coréia do Norte.
Obviamente, a China em alta potencializa o futuro de países emergentes, com os quais possui rentáveis acordos comerciais e também firma sua posição como potência asiática no médio prazo. E quem diria que isto ocorria por causa de Trump.
CENÁRIO POLÍTICO
A operação “apaga-fogo” da classe política brasileira se contrapõe esta semana com votações importantes nas casas, principalmente com a forte cobrança do presidente Temer pelos votos prometidos.
Apesar do envolvimento, Temer tem noção do quanto os deputados também necessitam entregar uma agenda positiva em termos econômicos, por isso tenta adicionar ainda mais pressão ao legislativo, junto com a equipe econômica.
No exterior, o fracasso, ou sabotagem, do lançamento do míssil de longo alcance norte coreano continua a ecoar globalmente, principalmente após a demonstração de força americana no Afeganistão. Mesmo considerando um número reduzido de baixas, o uso da bomba foi um claro sinal à Coréia do Norte.
Com Rússia, China, Japão, Coreia do Sul envolvidos na situação, existe a possibilidade de escalada do evento, o que requer atenção cerrada dos investidores.
CENÁRIO DE MERCADO
O efeito Coréia do Norte ainda influencia os mercados e o fechamento na Ásia foi errático, também por conta dos indicadores chineses acima das expectativas e o dólar em queda.
Com isso, as bolsas na Europa e futuros em NY abrem no negativo e na expectativa pela temporada de balanços, a qual se inicia oficialmente na próxima semana, no dia 24.
O dólar continua a operar em baixa contra a maioria das divisas e os Treasuries operam com forte queda no rendimento em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities, o risco geopolítico favorece o ouro, com a maior alta em 5 meses e outros metais, porém o ferro continua em franca queda, com os estoques chineses em alta.
O petróleo opera em queda em todas as praças, com o aumento da extração em bombas americanas e elevação dos estoques, mesmo com a expectativa pela reunião da OPEP neste sábado.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1442 / 0,59 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / 0,160%
Dólar / Yen : ¥ 108,33 / -0,285%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / 0,168%
Dólar Fut. (1 m) : 3153,00 / -0,44 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,65 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,46 % aa (0,42%)
DI - Janeiro 21: 9,95 % aa (0,71%)
DI - Janeiro 25: 10,33 % aa (0,88%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,67% / 62.826 pontos
Dow Jones: -0,67% / 20.453 pontos
Nasdaq: -0,53% / 5.805 pontos
Nikkei: 0,11% / 18.355 pontos
Hang Seng: -0,21% / 24.262 pontos
ASX 200: -0,74% / 5.890 pontos
ABERTURA
DAX: 0,000% / 12109,00 pontos
CAC 40: 0,000% / 5071,10 pontos
FTSE: 0,000% / 7327,59 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 63787,00 pontos
S&P Fut.: -0,142% / 2324,10 pontos
Nasdaq Fut.: -0,079% / 5354,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,18% / 86,14 ptos
Petróleo WTI: -0,90% / $52,70
Petróleo Brent:-0,95% / $55,36
Ouro: 0,33% / $1.289,90
Aço: -0,56% / $73,02
Soja: 0,72% / $18,31
Milho: -0,34% / $369,75
Café: 0,43% / $138,90
Açúcar: -0,60% / $16,60