Mercados Globais
O dia terá mais uma “leva” de dirigentes do Fed discursando, em um dia de nova leitura do PIB e na véspera da divulgação (esperada para a sexta-feira) para o núcleo da inflação americana (PCE). Atenção ao discurso do Vice-Presidente do Fed, Stanley Fischer, que inclusive já anunciou sua saída do Comitê do Banco Central.
O indicador destaque do dia foi a nova leitura do produto interno bruto dos Estados Unidos, que apresentou uma nova alta ante estimativas anteriores e veio acima das expectativas do mercado. Veja abaixo a nova leitura do PIB:
O aumento do produto foi de 3,1% em uma taxa anual, e podemos notar as contribuições positivas do PCE, investimento fixo não residencial, exportações, gastos governamentais (Federal) e investimentos privados em estoques; que foram parcialmente ofuscados pelo desempenho das seguintes variáveis: Investimento fixo residencial, gasto governamental (local) e importações.
Houve uma série de indicadores divulgados ao mesmo momento em que o PIB foi divulgado, mas não reverteram para alta os índices futuros de Wall Street que sofrem da “ressaca” da alta de quarta-feira.
No mercado petrolífero, temos os preços do petróleo renovando máximas, com ganhos acumulados (para o WTI, por exemplo) de 11,77%, a US$ 52,59. Movimento de queda recente dos estoques de petróleo tem favorecido esta alta, veja abaixo:
Brasil
No Brasil, o mercado local abriu em queda e permanece pressionado pelo noticiário político e pelo exterior. O dólar se valoriza frente ao real e temos um movimento relativamente forte de alta nos juros futuros.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou uma nova alta e acelerou o ritmo em setembro. A alta foi de 0,47% após subir 0,10% em agosto. Dentre os componentes do índice, o único a cair foi o IPC (-0,09%), com a contínua pressão da Alimentação (-0,82% ante -0,47%), que continua a cair fortemente. Na contramão do IPC, subiram os índices: IPA (+0,74%) e INCC (+0,14%)