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O que Derrubou os Mercados Globais?

Publicado 05.07.2016, 08:17
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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ÁSIA: A maioria dos mercados da Ásia tropeçou nesta terça-feira, com investidores cautelosos após as bolsas europeias caírem ontem devido a novas preocupações em relação ao Brexit, além da incerteza com o resultado da eleição na Austrália, mas no continente, as bolsas da China avançaram após números mostrarem que a atividade de serviços cresceu em junho.

O australiano ASX 200 fechou em queda de 1,02%, em 5228 pontos, arrastada pelo setor financeiro, pressionadas pela incerteza política em curso na Austrália, cuja contagem de votos termina daqui a alguns dias. Os investidores estão preocupados com um parlamento dividido, o que criaria impasses na governabilidade futuros. O Reserve Bank of Australia (RBA) manteve sua política monetária inalterada em um movimento amplamente esperado. Em sua declaração, o banco central citou a inflação baixa e o crescimento econômico decente para manter a sua taxa inalterada em 1,75%.

O níquel atingiu o seu preço mais alto em oito meses após as minas nas Filipinas serem ameaçadas de fechamento por não cumprirem as normas ambientais. O minério subiu 4,4% para US$ 10,410 a tonelada métrica, depois de subir 5,6% na sexta-feira. Filipinas é o maior produtor do mundo do mundo de níquel. BHP Billiton caiu 0,3% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou estável.

No Japão, o Nikkei fechou em baixa de 0,67%, em 15,669.33 pontos após o iene se fortalecer novamente em meio a incertezas sobre o futuro político no Reino Unido. O iene japonês, considerado um ativo porto seguro, fortaleceu contra o dólar, sendo negociado a 101,95, ante 103,39 na sexta-feira. As empresas exportadoras japonesas fecharam em queda.

Em Hong Kong, o HSI caiu 1,46%, mas contrariando a tendência regional, os mercados da China continental subiram. O Shanghai Composite fechou em alta de 0,62%, em 3,007.11 pontos, enquanto o Shenzhen Composite adicionou 0,23%. Uma pesquisa privada para pequenas e médias empresas do setor de serviços na China mostrou que a atividade em junho no setor cresceu para 52,7, ante 51,2 em maio, marcando o aumento mais rápido em 11 meses. Níveis acima de 50 indicam expansão.

Além disso, os stocks subiram na esperança de que o governo estava falando sério sobre a reforma das empresas estatais e nas expectativas de aumento dos gastos militares com o avanço das tensões no Mar da China Meridional. O Presidente Xi Jinping, em um artigo oficial da Agência de Notícias Xinhua pediu esforços para melhorar a competitividade e eficiência das empresas estatais, nesta segunda-feira. Enquanto isso, as ações da maior construtora de imóveis da China, China Vanke afundou 10% pelo segundo dia consecutivo no continente. As negociações haviam sido retomadas na segunda-feira, após uma interrupção de seis meses. Os investidores continuaram a vender na terça-feira em meio a preocupações sobre uma potencial diluição de ações em uma futura aquisição hostil que está em andamento.

Os preços do petróleo bruto recuaram abaixo do nível psicologicamente importante de US$ 50 o barril. Na Austrália, Woodside Petroleum deslizou 1,1% e a estatal chinesa China Petroleum & Chemical Corporation caiu 1,78% em Hong Kong.

EUROPA: As bolsas europeias estendem as perdas de segunda-feira, com os investidores fazendo um balanço com novas preocupações com o Brexit e seu impacto na economia em geral, enviando a libra para uma nova baixa de 31 anos e o petróleo recuando abaixo de US$ 50.

O Stoxx Europe 600 cai 1,31% após recuar 0,7% na segunda-feira, em parte devido perdas entre os bancos italianos. Banca Monte dei Paschi di Siena teve suas negociações suspensas após atingir o limite de baixo depois de uma queda de 7% na abertura. Após a retomada das negociações o papel cai em torno de 9%. Isto ocorre depois que o Banco Central Europeu pediu ao BMPS para cortar suas dívidas incobráveis ​​em mais de 40% em três anos. Unicredit (MI:CRDI), porém, é negociado em alta após o Goldman Sachs elevou sua projeção sobre o stock de "neutro" para "comprar".

No Reino Unido, os investidores estão fazendo um balanço do cenário político cada vez mais dividido na sequência do Brexit. Na segunda-feira, outro importante defensor da campanha Brexit, Nigel Farage, renunciou como líder do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP) dizendo que tinha "feito a sua parte", enquanto os investidores ficam de olho no primeiro turno da votação para o próximo líder do Partido Conservador, cujo vencedor provavelmente vai se tornar o próximo primeiro-ministro do Reino Unido, após David Cameron anunciar a sua renúncia.

Uma pesquisa do YouGov /CEBR divulgado hoje mostrou que a confiança entre as empresas britânicas caíram acentuadamente após o Brexit. O S&P Global reduziu suas previsões de crescimento de 2017 e 2018 para a zona do euro e Reino Unido, enquanto a indústria de construção da Grã-Bretanha sofreu sua pior contração em sete anos em junho, segundo o índice PMI da Markit sugeriu na segunda-feira. A notícia negativa atingiu a libra esterlina que caiu para uma nova baixa de 31 anos na terça-feira.

Os investidores aguardam também a conferência de imprensa do seu presidente, Mark Carney, que vai discutir o Relatório de Estabilidade Financeira do banco e será a primeira atualização financeira desde a votação do referendo. O Banco da Inglaterra (BoE) anunciou novas medidas para amenizar as consequências financeiras com o Brexit e o FTSE 100 avança após abrir em queda, na sequência do recuo de 0,8% da segunda-feira, atingido em grande parte pela queda das ações imobiliárias. O recuo da segunda-feira foi o primeiro em cinco sessões.

A maioria dos construtores de casas permanece sobre pressão após um relatório na segunda-feira mostra uma leitura pior do que o esperado na atividade de construção de junho no Reino Unido. Empresas de energia sofrem com os preços mais baixos do petróleo após perspectiva de mais oferta com a retomada das produções da Nigéria e Líbia e é aguardada uma atualização do fornecimento semanal dos EUA da American Petroleum Institute para o final desta terça-feira. Entre os produtores de petróleo, Tullow Oil (LON:TLW) cai 2,60% caiu 5,6%, a espanhola Repsol (MC:REP) recua 0,78% e a francesa Total perde 1,19%. A empresa de fornecimento de equipamentos e de serviços para campos petrolíferos, Amec despenca 6,57% e SBM Offshore recua 3,64%. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) cai 1,3%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 1,3% e Glencore (LON:GLEN) perde 0,9%. Entre as gigantes, BHP Billiton e Rio Tinto caem 0,6% cada.

as vendas no varejo da zona do euro subiu em maio, um sinal de que a recuperação econômica modesta do espaço monetário continua a ser auxiliada por aumento do consumo à medida que mais pessoas a encontrar emprego. As vendas no varejo nos 19 países que compartilham o euro subiu 0,4% em abril e ante 1,6% em relação a maio do ano passado. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam um aumento mensal de 0,5%. A inflação baixa e um mercado de trabalho melhorando gradualmente reforçou consumo privado, mas economistas alertam que incerteza após o Brexit vai pesar sobre o sentimento e atividade econômica em ambos os lados do canal. Refletindo essa preocupação, a Markit advertiu que a sua mais recente pesquisa PMI da zona do euro ocorreram com 90% das respostas da pesquisa recebidas antes do resultado do referendo do Reino Unido e que o verdadeiro impacto do Brexit ainda está por acontecer. No inicio do dia foi divulgado o PMI de serviços da zona do euro que ficou em 52,8 em junho, ante uma estimativa provisória de 52,4. O PMI composto da zona do euro também foi revisado para cima, para 53,1, ante uma estimativa provisória de 52,8, sinalizando um crescimento econômico estável, mas não espetacular no bloco monetário.

EUA: Futuros de ações dos EUA recuam, com os investidores americanos retornando do feriado prolongado devido mais incertezas com o Brexit e cautela antes do relatório de trabalho que será divulgado na sexta-feira. Esses movimentos ocorrem depois que o Dow Jones subiu 0,11% e S&P 500 avançou 0,19% na semana passada marcando sua melhor semana em 2016.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
11h00 - Factory Orders (mede o volume de pedidos feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não duráveis);
15h30 - Discurso do Presidente do Federal Reserve de Nova York William Dudley;

ÍNDICES MUNDIAIS- 8h00:

ÁSIA
Nikkei:-0,67%
Austrália: -1,02%
Xangai Composite: +0,62%
Hong Kong: -1,46%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,39%
London - FTSE: +0,61%
Paris - CAC: -1,28%
Madrid IBEX: -1,20%
FTSE MIB: -0,05%

COMMODITIES
BRENT: -1,98%
WTI: -2,37%
OURO: +0,78%
COBRE: -0,70%
SOJA: -0,92%
ALGODÃO: +0,75%
MILHO: -1,44%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,37%
SP500: -0,41%
NASDAQ: -0,44%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados.

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