Obrigado, Mário, mas...
S&P500, Dow Jones e Nasdaq 100: os três índices renovaram, ontem, suas respectivas máximas históricas.
Transcorridos cerca de três quartos da temporada de resultados (medindo não em tempo, mas em número de empresas que já divulgaram lá) temos que, quando tomadas no agregado, as surpresas positivas (e existiram várias, sabemos bem) não foram positivas o bastante para evitar que analistas de praticamente todos os setores começassem a revisar as projeções para os resultados do segundo semestre… para baixo.
Os mesmos que bradam "There Is No Alternative” rebaixam suas recomendações para “Neutro". Obrigado, Mário, mas a Princesa TINA está em outro castelo.
Enquanto isso, todos olham para Yellen. Apostas de que juros virão em dezembro estão aumentando, principalmente após os últimos dados do payroll. Dados de varejo por lá foram fracos, e ensejariam aposta no sentido oposto, mas me parece claro que a dança é dois pra frente, um pra trás.
A solução para a valorização do câmbio
Entrevista do "presidento" no Valor de hoje. Em meio a diversas coisas interessantes, a escorregada na casca de banana: deixou escapar que o atual patamar do câmbio "preocupa".
Lá vem o BC tentar conter a valorização do real com mais swap cambial. Querem saber o que eu acho disso tudo? Pois eu digo: um monumental desperdício de dinheiro.
Marco minha posição: enquanto, lá fora, acreditarem que o Brasil vai dar um pouquinho mais certo (e é nisso que nós acreditamos), não tem intervenção que segure o dólar. Ressalvado o aumento de juros nos EUA, que pode representar um hiato nesse movimento, é nisso que acredito.
Agora… se a prioridade do governo for conter a valorização do real, eu tenho a solução:
Garanto que o câmbio reverte rapidinho. Que tal?
Você decide
Você já tem um portfolio de investimentos bem estruturado e razoavelmente diversificado. Buscando oportunidades de retorno adicional? Gostamos de correr riscos, mas sempre de forma controlada. É assim que se bate o mercado, que se gera alpha em uma carteira de investimentos.
Dois de nossos produtos têm esse viés: o Empiricus Insider busca oportunidades principalmente em empresas de qualquer tamanho que passam por situações especiais. Para empresas fora do radar, usamos o sonar do Microcap Alert . Ambos têm em comum o objetivo de oferecer retornos acima do mercado para quem está disposto a encarar maiores riscos.
Volta e meia, clientes perguntam: qual dos dois escolher? Pois estamos oferecendo uma oportunidade para que você mesmo decida. Em nossa oferta especial você receberá os dois por três meses e, depois, escolherá com qual quer continuar por mais nove. Gostou da ideia? Corre lá que é só hoje e as vagas são limitadas.
É você, Donald?
A mesma Hillary Clinton que, até outro dia, estava criticando o discurso protecionista de Trump, vem agora dizer que os Estados Unidos precisam adotar “maior rigor” no comércio internacional. Vai construir um muro também?
Mais engraçado ainda: insinua que “Trump daria trilhões em reduções de impostos para grandes corporações, milionários e gestores de Wall Street”. Adivinhe, agora, quem é a candidata favorita das corporações, dos milionários e dos gestores de Wall Street…
(Pausa para o Engov)
Semanas atrás, provoquei os leitores sobre o que comprar pensando em um cenário de vitória de Trump. Dias depois, recebi uma justíssima provocação: e se der Hillary, o que comprar?
Hoje tenho uma ideia. Olhe lá embaixo, em “Uma ação para o cenário Hillary”.
Agora sim parece banco
Não, não me refiro ao finado Unibanco: Banco do Brasil (SA:BBAS3) divulgou resultados ontem. Ações abriram o dia subindo um pouquinho, mas aceleraram ao longo pregão e cravaram 5,5 por cento de alta no final, com puxada forte no leilão de fechamento. Até outro dia, o mercado estava bem negativo com o banco. Short squeeze? Pensamos que não.
Se, por um lado, os números do 2T16 mostraram queda de ROE e aumento de PDD, por outro boas receitas de serviços e um belo trabalho em controle de despesas operacionais surpreenderam positivamente, principalmente na comparação com os outros bancões. Até mesmo porque, convenhamos, deve ter bem mais melhoria para capturar ali do que em Itaú (SA:ITUB4) e Bradesco (SA:BBDC4), não é mesmo?
A isso se soma a fala do Paulo Caffarelli. O novo CEO estabeleceu como meta melhorar o retorno sobre capital do banco. Banco do Brasil falando em retorno aos acionistas! Achei que não viveria para ver isso. Prometeu melhores spreads e menores perdas com crédito no segundo semestre, e ainda afirmou que não espera grandes perdas à frente com clientes corporativos, afastando preocupações sobre uma eventual necessidade de aumento de capital.
Quanta diferença. Sob nova administração, Banco do Brasil é um banco muito melhor, e esperamos que as novas políticas e gestão se traduzam em melhores resultados. Estamos apostando em BBAS3 na Carteira Empiricus, no Melhores Ações da Bolsa e no Vacas Leiteiras.