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O Bitcoin é uma Fraude?

Publicado 22.09.2017, 16:20
Atualizado 09.07.2023, 07:32

No livro “Episódios da História Monetária”, Milton Friedman cita a Ilha de Yap, na Micronésia, para ilustrar como a moeda, que é um bem fundamental, pode ter várias formas em diferentes épocas da história e em diversas culturas do planeta. Nesse pequeno país, os habitantes usavam pedras para servir de intermediários em suas trocas de bens e serviços. Veja a moeda da ilha:
Ilha da Yap

Hoje utilizamos diversos meios para realizar os nossos pagamentos, que vão desde notas e moedas metálicas, aos dispositivos eletrônicos como internet banking e celulares. A velocidade e a praticidade para efetuar as transações estão aumentando, ainda que os custos de transação ainda sejam elevados[1].Temos aí um conjunto de meios de pagamento (moedas, cartões, etc) para liquidar transações financeiras em uma determinada moeda, o real, que é aceita por todos os agentes que estão no país. Tenhamos em mente, portanto, que existem meios de pagamentos e moedas e essas duas coisas não se confundem.

O real é a moeda brasileira, aceita para liquidar as transações financeiras dos agentes, que serve de referência de conta para os preços dos bens e serviços e que é usada como reserva de valor. Em todos esses casos, o real está na vida das pessoas, colocando tudo o que está em nossa volta, medido em sua unidade. Pagamos R$ 20 nos ingressos de cinema, R$ 50 mil reais em um automóvel ou aplicamos R$ 20 mil em um CDB do banco X para resgatarmos R$ 20,5 mil daqui a n meses.

Todos os países têm seus preços denominados em suas moedas e têm seus meios de pagamentos para liquidar as suas transações. Esse é o mercado no qual uma moeda se estabelece: é necessário que os agentes utilizem essa moeda para liquidar suas transações, para guardar sua riqueza ou para dar preço a todos os bens e serviços. Podemos ter moedas como o dólar ou o real, ou podemos ter moedas como as pedras da Ilha de Yap, o sal, o ouro e outras formas exóticas do passado. Se uma mercadoria tem essas três características, ela pode ser eleita ao status de “ moeda”. Caso contrário, ela pode desempenhar algum papel, menos o de moeda.

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É aí que entra o Bitcoin ou alguma das mais de oitocentas moedas virtuais criadas nos últimos anos. Segundo o site coinmarketcap.com, que lista 1.113 moedas, cujo valor de mercado estimado é de US$ 124,2 bilhões.

O Bitcoin, segundo postagem do Wikipedia, surgiu em 2008, idealizada por um programador de nome Satoshi Nakamoto, que nem sabemos se existe ou existiu. Ganhou fama e adeptos e hoje o valor de mercado da moeda é de US$ 3.633, com um estoque total de US$ 60 bilhões. Veja, o tal Nakamoto não tem uma existência confirmada. O que os adeptos da moeda argumentam – sobretudo aqueles que a têm, que a negociam ou que a emitem – é que ela é à prova de governos, de roubo e que é uma nova invenção que revolucionará a forma como vemos o mundo.

Se você realmente quer acreditar que uma moeda, que foi produzida por alguém que não tem existência confirmada, tomará o lugar das principais moedas do planeta, é necessário pensar se o Bitcoin realmente é uma moeda. Para responder a essa pergunta crucial – se o Bitcoin é uma moeda – basta perguntar se ela é aceita como meio para liquidar as nossas transações. O Bitcoin é aceito pelo comércio, por empresas de serviços financeiros ou por alguma outra pessoa? Ainda que você saiba de alguma alma viva que o aceite, essa será uma gigantesca exceção. Ninguém aceita o Bitcoin ou, o que é pior, sequer sabe o que é Bitcoin. Ele só é aceito nas plataformas de negociação online. Além disso, nada no mundo é referenciado em Bitcoin. Você não conhece um bem ou serviço que tem seu preço definido em Bitcoins. Nem um táxi, um carro ou uma roupa na vitrine. A única função na qual é reconhecida, à semelhança das outras moedas, é a de reserva de valor. Alguns milhares de pessoas no mundo têm usado o Bitcoin para fazer sua poupança ou para especular com o valor do Bitcoin em relação ao dólar.

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Hoje o Bitcoin, portanto, não é uma moeda. Pode ser que um dia ele se torne uma, mas não hoje em dia. É uma cripto mercadoria especulativa e não uma cripto moeda.

Logo, já que você não a utilizará como meio de pagamento para suas trocas ou como unidade para as contas, você a utilizará para especular. Apesar de todo o discurso libertário de seus promotores (sites, vendedores, gurus e alguns especuladores profissionais), o Bitcoin é uma roda de especulação acerca da promessa de um meio de pagamento se tornar uma moeda. Tal como o foram os projetos de Eike Batista ou as promessas de obras para a Copa. É necessário que muita coisa ocorra até que o Bitcon vire, de fato, uma moeda.

Para garantir que ela continue como uma mercadoria para especular, os promotores do Bitcoin se fiam na crença, não de todo errada, de que todos vamos confundir um bom meio de pagamentos com uma moeda. Mas não dá para acreditar que todos vamos fazer isso o tempo todo.

De fato, a existência de tecnologias de transferência de valores a baixo custo e grande proteção contra as fraudes é algo que tem muito valor. As maiores universidades dos EUA têm departamentos voltados ao estudo de coisas como a criptografia e os blockchains[2]. Essa tecnologia, que coloca nos computadores pessoais, descentralizados, os pacotes de informações necessárias para processamento das operações financeiras, descartando empresas intermediárias que cobram taxa elevadas, é realmente uma tendência e deve aumentar a eficiência da economia. Tudo o que aumente a segurança e a velocidade das transações, reduzindo os custos, colabora para o aumento do bem estar social. É de se esperar que os agentes econômicos, racionais como são, passem a optar por esse tipo de solução como optaram pelos automóveis, pela penicilina e pelos telefones celulares.

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Essas novas tecnologias, que são a alma da sociedade capitalista, são um bem e não um mal. Ocorre que muitas vezes as pessoas são levadas a acreditar que “novidades” irão revolucionar suas vidas, sem antes se perguntar se essas novidades realmente são revolucionárias. Essas “novidades” fazem as bolhas que criam e destroem valor nas sociedades desde o século XVII. Essas manias fizeram as ilusões e os pesadelos de milhões de pessoas, tomando as formas de tulipas, títulos de empresas fictícias, títulos de países da América em processos de independência, ações em bolsas, negócios imobiliários, hipotecas subprime, ou sabe-se o que mais. As bolhas são uma praga de nossa economia e as moedas virtuais são a bolha do momento.

Desde que foi lançada pelo programador que talvez não exista, o Bitcoin subiu mais de 6.000.000% em relação ao dólar. Uma bolha acontece quando os preços de um bem se descolam de seus fundamentos. E um Bitcoin custar US$ 3,3 mil ou US$ 5 mil é algo tão crível como eram críveis os títulos imobiliários que inundaram o planeta e levaram à ruína milhões de pessoas em 2008.

Nas bolhas todos acreditam que são espertos o suficiente para comprar no momento certo e vender também no momento certo, antes que a casa caia. As moedas virtuais têm uma propaganda vigorosa, que se espalha pela rede, com promotores bem falantes, falando em revolução, liberdade e eficiência. Milhares de pessoas têm corrido para sustentar essa nova febre sem se atentar ao fato de que entrar e sair da criptomoeda custa caro, afinal as corretoras cobram caro pela conversão. Além disso, a demanda é inflada pela lógica das manias, presentes em todas as bolhas, e está crescendo em toda a rede. À medida que os preços dessas moedas também sobem, aumentando sua emissão, outros agentes vão lançando novas moedas. Como nada é regulado e não há limite para a emissão, espera-se um fluxo considerável de novos emissores competindo entre si. Sempre que um preço sobe em mercados que não têm barreiras à entrada ou à saída, vários agentes são atraídos para ele e a oferta é aumentada rapidamente. A competição fará com que os preços se equilibrem e que as moedas sejam transacionadas a valores muito próximos de seus custos de emissão. Como esses custos de emissão são muito baixos, a tendência é que as moedas convirjam a um valor próximo de zero.

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Então estamos falando de uma moeda que não é moeda, que foi produzida por alguém que não existe, que está em um mercado com oferta ilimitada e que já subiu 6 milhões por cento. E você, como todos os participantes de bolhas, acredita piamente que conseguirá sair no melhor momento antes que os preços desabem, por força dos irrefutáveis mecanismos de mercado.

A evidência mais clara de que essa pseudo moeda está formando uma bolha é a evolução do seu valor:

Cotação do bitcoin
Em duas semanas o Bitcoin, após bater o seu máximo de US$ 4,9 mil, despencou 27%. Isso depois de subir os tais seis milhões por cento.

Se o valor fundamental está realmente correto, tendo as cripto moedas um valor próximo de US$ 0, a queda do Bitcoin mal começou. Jamie Dimon, o presidente do JP Morgan, chamou o Bitcoin de fraude. Ele proibiu qualquer funcionário de negociar com ela e disse que vai demitir quem o fizer. E a pessoa, “seria demitida em um segundo, por duas razões: é contra nossas regras e porque elas são estúpidas, e ambas as coisas são perigosas”.

Mas fique atento: essa novela, pela quantidade de beneficiários que tem e pelo seu enorme talento que eles têm em nos seduzir, não acabou. Não se pode descartar uma recuperação em seu valor. Antes de tudo, um conselho: deixe seu dinheiro, que custou seu suor para ser conquistado, longe dessa nova fraude.[1] As empresas de cartões e os bancos cobram taxas para a realização das transações. A CIELO, empresa que opera o sistema de cobrança por cartões de crédito e débito, arrecadará nesse ano cerca de R$ 22 bilhões. Se correto esse valor, o país pagará 0,35% do PIB para executar suas transações por cartões. Some a esse valor, as taxas cobradas por bancos para a realização das transações por internet banking (as taxas mensais e individuais para realização de transferências e pagamentos) e pelos caixas eletrônicos.[2] O MIT, por exemplo.

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Últimos comentários

O texto parece bem recheado, mas recomendo cautela para leigos pois carece e muito de informações, e apresenta uma série de equívocos. Em determinado trecho afirma desconsiderar como moeda pela ausencia de transaçōes comerciais, mas na verdade existem uma série de bens e serviços ao redor do mundo que podem ser adquiridos com btc. Em outro momento afirma que o criador foi Satishi Nakamoto, quando na realidade Saroshi Nakamoto foi um contribuidor. Afirma também que existe oferta ilimitada, o que é extremamente inverídico e quase uma gafe, pois o pilar do bitcoin é justamente a ferta limitada, todos sabem quantas unidades serão geradas e todos sabem que programaticamente a geração de novas unidades é cortada pela metade em periodos até que se atinja o número máximo de unidades ofertadas. O código é aberto, todos podem olhar, inspecionar e constatar esta mecânica. Já está programado, ninguém pode mudar, esta é a beleza da descentralização.
Dentro do que tenho acompanhado, vejo que o Bitcoin ainda é uma moeda (se formos aceitar que sim) exatamente especulativa (vide a sua elástica volatilidade). E dentro de sua polêmica o que acho estranho é testemunhar muita gente que sequer cogita entrar no mercado de ações, muito menos trabalhar com commodities, por achar arriscado, mas para investir no Bitcoin parece que é mais conservador. Creio que se for para trabalhar com uma pequena parcela da carteira é uma boa, igual como se faz com qualquer investimento de risco. Eu mesmo confesso que já entrei em algumas operações com esta moeda e lucrei. Mas o discurso extremamente otimista, que podemos ver fartamente por aí, faz o investidor médio acreditar que os riscos são baixos. E isso sim é objetivamente negativo.. Por isso gostaria de parabenizar o Sr. Pedro Paulo por mostrar de uma forma brilhante a visão fundamentalista dos pontos negativos. Afinal, o discurso de que é bom já temos.
Sou investidor e sigo em constante aprendizado e estudos, mas confesso que esse assunto de blockchain e criptomoedas me gera bastante dúvidas... Gostaria da opinião dos profissionais da B3 e dos mais inteirados em Bitcoin e criptomoedas (que usam a tecnologia Blockchain, logo penso que tbm pode ser afetada, caso as considerações mencionadas ocorram). Referente aos insights sobre o assunto: 1- Não há agência reguladora. Insight: o argumento de que desbancariza e que eh uma moeda livre. Mas se não há quem regulamenta(leis e agências financeiras), e se os criadores decidirem alterar as regras ou excluir o Sistema? 2- Não é taxado. Não há incidência de impostos (IR/PIS/COFINS) e etc. Insight: essa valorização das criptomoedas pode ser comprometida, caso o(s) governo(s) passem a taxar? 3- Por que a moeda valoriza tanto? Um cliente me relatou que hackearam o Sistema da sua empresa e pediram 2 Bitcoins de resgate. Insight: Se a moeda não eh passível de rastreamento, logo penso que não apenas cases desse tipo, mas que grandes empresários (bilionários, ex hipotético: Bill Gates) e segmentos obscuros (onde se tentam esquivar de impostos e rastreamentos financeiros) estiverem sustentando essas criptomoedas como uma pirâmide, que pode roer há qualquer momento devido à ação das fiscalização e regulamentações... Pessoal, não são críticas, ok. São pensamentos que me fazem pensar 1000 vezes antes de entrar, mas quem tá dentro e conhece a tecnologia que está por trás pode dar mais detalhes. Abs
Fiz esse comentário num vídeo da B3 e não tive retorno sobre os tópicos. Gostaria da visão do autor desse artigo, sobre meus posicionamentos. Grato
Antonio, vou tentar responder suas questões: 1 - o bitcoin é um sistema/programa que registra as transações realizadas em milhares/milhões de computadores e nao em um sistema centralizado como num banco, ou seja, para se alterar as regras/transações desse sistema seria preciso faze-lo em milhoes de computadores ao mesmo tempo, e é isso que o torna seguro. Nao se sabe quem é o criador do bitcoin, apenas seu pseudonimo, mas nem ele nem ninguém pode alterar ou excluir o sistema. 2 - ha incidência de impostos sim, a receita ja se manifestou sobre como declarar. 3- a moeda se valoriza por causa da grande adesão que está tendo, as pessoas estão percebendo que é um dinheiro melhor, mais seguro que o papel moeda. O bitcoin é rastreável sim embora para isso seja necessário um monitoramento do seu IP e das suas contas em corretoras. Existem moedas virtuais que sao completamente irrastreaveis como o monero, sendo que essas sao mais usadas por organizações criminosas.
Que equivocado chamar o bitcoin de fraude. Aceito sua opinião de forma construtiva e concordo que pode ser uma possível bolha sim. Você disse que não tem comercialização relevante, mas ouro também é uma moeda e não é todo lugar que aceita ouro. Somos nós e os governos quem vai decidir se bitcoin vale ou não.
Oi Ilber, usei o termo Fraude a partir do que o Dimon falou. O mais importante, no entanto, é o contexto econômico. O ouro, já não é mais moeda, no sentido estrito. É uma mercadoria que é usada como reserva de valor.
A maior empresa de varejo do mundo (Amazon) anunciou que vai aceitar bitcoins a partir do mês que vem. Nos estados unidos MUITAS lojas ja aceitam como forma de pagamento e a adesão está crescendo exponencialmente.
vou comprar este bagulhos dos infos nao, depois que valorizou 6.000.000% e a midia bombardeando para se comprar? querem é dar saida aos espertos, receitas federais ja estao de olho monitorando
A China, a maior produtora de "criptovalue", foi a primeira a furar a bolha, resultado: o BTC despencou 32% (em comparação com real/dólar) de 01/set a 14/set. De 14/set até hoje 26/set (14h45 UTC-3) subiu 12% (média brasileira) e 21% em Hong Kong.. Não sou economista, mas, pelo que percebo, os movimentos bruscos em comparação às "moedas" tradicionais, impostas, realmente impedem que o BTC seja mais aceito pelos governos, principalmente pelo fator de referência e paridade com relação aos "padrões" atuais.. É um novo padrão tecnológico e financeiro transverso, como tantos outros que surgiram, incluindo a internet. Se ele continuará a existir dependerá de quantos mais furos na bolha virão. Terão que ser muitos e maiores pois esse padrão já foi ampliado com os "forks". Talvez seja bolha no "preço" convencional mas como valor tecnológico é bem consistente. Se o valor financeiro não acompanhar o valor tecnológico então precificar outras tecnologias?
Fraude nada! E outra: o bitcoin estava em uma fase acumulatória pelo que temos visto e até tem mostrado diversos triângulos ascendentes,mostrando aumento de até U$ 4.153 para ainda hoje!!!
Igor, quanto À avaliação do ponto de vista gráfico, não há o que discutir. Cada um tem a sua abordagem e o máximo que podemos sugerir é coerência com ela. A questão de ser fraude ou não, porém, não fica esgotada no "fraude nada". Acho que você poderia contribuir um pouco mais.
Concordo em parte. Creio que o BTC,atualmente, seja mais um commoditie digital do que uma moeda.
Concordo, mas não podemos esquercer que o bitcoin de varios métodos legais e ilegais de gerar bitcoin... A lei sobre o mundi finaceiro digital não é tão solita ...ainda
métodos ilegais de gerar bitcoins? Como assim?
O cara está desinformado! Não sabe que já tem no Brasil mais de 4 mil estabelecimentos que aceitam pagamentos em Bitcoin, e no Japão então esse número e enorme, grandes redes como Carrefour na Europa também aceitam.
Ainda que pareçam muitos estabelecimentos, isso mostra que o alcance é limitado. Ela ainda não cumpre as duas funções primordiais da moeda: troca e referência de valor. Esse é o paradoxo de uma moeda: ela só se torna moeda quando há muito em circulação e se tivermos muito bitcoin em circulação, a sua paridade em relação ao dólar tem que cair. Uma mercadoria escassa demais não consegue cumprir a função de moeda. Uma moeda com oferta abundante o suficiente não pode se valorizar 6 milhões porcento em relação ao dólar. Ela até pode se tornar uma moeda um dia, mas isso implicará que a cotação dela em relação ao dólar deva cair até o ponto em que se estabilize com seu custo de produção. Enquanto ela não fizer isso, fica passível de ser confrontada com competidores que vão aumentar naturalmente a oferta total de criptomoedas até o ponto em que a cotação delas, em dólares, seja exatamente igual ao custo de sua produção.
Até hoje essa conversa de bolha???...quando o bitcoin chegou a custar 1 dólar...disseram que era bolha...depois quando encostou no preço da grama de ouro...também afirmaram que era bolha e não valia nada...agora chegou aos 4,5 mil dólares por unidade...vem um monte de especialistas e agentes do mercado financeiro avisar que o bitcoin é uma fraude...??? haaaaa façam-me o favor.
William, meu caro, bolhas exitem a todo momento nas economias de mercado.  Uma moeda não pode se valorizar 6 milhões porcento em relação à moeda da maior economia do planeta e  nos continuarmos achando que está tudo bem. Ótima a tecnologia blockchain, perfeita a ideia de descentralização, mas 6 milhões porcento... eita....
pela sua análise percebe-se que vc não sabe nada sobre criptomoedas. o bitcoin é moeda em várias partes do mundo, especialmente quando se fala em transações internacionais e comex. Fraude é querer opinar sobre algo que não se conhece. Você conhece tecnologia de fato? Qual o lastro de uma moeda estatal senão a própria especulação? Há muito mais que você precisa aprender antes de sair atirando merda por aí. Ah, e esse discurso das tulipas já tem dono, o Ceo do JP Morgan, que declarou que o bitcoin era fraude num dia e, no outro, comprou 3 Mi na moeda.
Longe de querer fraudar Leandro, estou querendo dar uma contribuição em cima de minha experiência no setor. Em economia monetária e mercado de moedas eu tenho uma boa experiência e alguma formação teórica. Acho que posso opinar e, veja, eu argumentei: ela não cumpre a função de moeda; se cumprir precisa ter sua cotação igualada ao custo de sua produção por conta dos mecanismo de mercados competitivos sem barreiras à entrada. São argumentos bem razoáveis. Há teoria e muita pesquisa por trás disso.
Aliás, não conheço nada de computação. Meu campo é economia e finanças. Você tem toda razão. Mas como disse: a tecnologia de meios de pagamentos é O avanço que deve ser apreciado e sobreviverá. Agora quanto ao valor da moeda...
Não é aceito pelo comércio? Tem uma caralhada de lugares aceitando bitcoin kkkkkkk, vc foi um pouquinho infeliz nesse artigo, que na verdade é só um entre milhares tentando ''desmoralizar'' o bitcoin. Dizer que o bitcoin não é aceito em lugar algum... esse artigo me marcou kkkk.
Meu caro Maximus, o dólar dos EUA é a moeda mais aceita aceita no planeta e custa 1/3.500 bitcoins. Não basta ser aceita em uma "caralhada" de lugares. É necessário que ela seja transacionada pelos agentes, coisa que não é ainda.
Concordo em partes não ter lastro realmente eh algo preocupante, as taxas com certeza são menores que as cobradas por bancos, corretoras e empresas de cartão de crédito. Eu uso bitcoin por exemplo para viagens internacionais e sem o custo de IOF e cotação do dólar sempre alta. Por outro lado o valor está atribuído a especulação que trades estão fazendo, sem custos de custódia e corretagem e operações em uma plataforma que roda 24 por 7 fica atrativo.
Concordo.
Análise técnica gráfica e alguns pontos políticos e de falta de consenso na comunidade que podem levar a uma queda de preço ainda mais brusca que a que foi vista com o anúncio da China há poucos dias.
Outro ponto. O próprio dólar que tomamos como exemplo dessa relação emissão-custo : será que o valor dele(uma vez que lastro sabidamente não existe mais) também é  o que é baseado só nos custos de produção e não também pela psicologia do mercado e fé na nação que a emite? Veja , não estou defendendo o BTC, tenho muito medo dessa mania de cripto, mas talvez elas tenham vindo pra externalizar as falácias monetárias atuais. É provável que as pessoas ,percebendo essas questões as façam - por medo ou ambição - recorrerem às criptos. Só não estou certo ainda se  só esse medo e a tecnologia blockchain justificariam as altas.  Fico pasmo com a mentalidade de algumas pessoas de acharem que ele(O BTC) vai subir pra sempre porque sempre haverá demanda! Isso é muito sério!
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