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PIB da China: O dragão chinês não virou lagartixa

Publicado 18.10.2023, 09:06
Atualizado 10.01.2024, 08:22

Vem da China a boa notícia desta quarta-feira (18). O dragão chinês mostrou que não virou uma lagartixa - ao contrário do que se andou dizendo por aí - e cresceu acima do esperado no terceiro trimestre deste ano. Com isso, a economia chinesa mostra que segue em boa forma, com chances de atingir a meta oficial de crescimento de cerca de 5% neste ano.

Nos números, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) chinês foi de 4,9% entre julho e setembro na comparação anual, acima da previsão de 4,4%. Aqueles que ainda questionam o “milagre chinês” irão dizer que houve uma desaceleração forte em relação ao segundo trimestre de 2023, quando o país cresceu 6,3%.

Mas vale lembrar que o resultado entre abril e junho deste ano ocorreu em meio a uma base de comparação fraca, já que Xangai e outras grandes cidades chinesas estavam sob rigorosos bloqueios por causa da covid-19 no ano passado. Assim, considerando-se o acumulado dos noves primeiros meses de 2023, a economia chinesa avançou 5,2%.

O resultado do terceiro trimestre foi impulsionado pelas vendas no varejo, que avançaram no ritmo mais rápido desde maio e pelo nono mês consecutivo. Já a produção industrial permaneceu no maior nível desde abril. Esse desempenho compensou a desaceleração dos investimentos em ativos fixos e a pressão vinda do setor imobiliário.

Mercados não querem boa notícia

Porém, a reação dos mercados globais aos dados chineses foi comedida. Nem mesmo as bolsas de Hong Kong e de Xangai avançaram, ao passo que Tóquio ficou no zero a zero. O minério de ferro, por sua vez, teve ligeira alta no mercado futuro em Dalian, adicionando ingrediente à reação da Vale (BVMF:VALE3) ao relatório trimestral de produção. No Ocidente, as praças europeias e os futuros dos índices em Nova York amanheceram no vermelho.

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Ao que tudo indica, os investidores não querem boas novas. Afinal, enquanto os dados robustos de atividade na China não animam os mercados hoje, os números mais fortes que o esperado sobre do varejo e da indústria nos Estados Unidos, divulgados ontem (17), trouxeram preocupações.

Isso porque a resiliência da economia norte-americana resgatou a narrativa do Federal Reserve de higher for longer, induzindo os juros das Treasuries a tocarem novamente as máximas em 16 anos. O movimento foi alimentado pela escalada da tensão geopolítica no Oriente Médio, o que ampliou a aversão ao risco, içando os preços do petróleo, o que pode sustentar a Petrobras (BVMF:PETR4) e, de quebra, segurar o Ibovespa.

Aliás, o presidente dos EUA, Joe Biden, aterrissou em Tel Aviv para uma visita simbólica de apoio a Israel, horas após o ataque a um hospital em Gaza que matou mais de 500 civis. Ele desistiu da viagem à Jordânia, após o cancelamento da cúpula com os líderes árabes em protesto por causa do episódio na região.

Com isso, o fato de não haver novas notícias previstas para o dia pode ser a boa notícia que o mercado espera. A agenda econômica está mais fraca hoje, trazendo como destaque o Livro Bege do Fed (15h), além de balanços do Morgan Stanley (BVMF:MSBR34), antes da abertura, e de Netflix (BVMF:NFLX34) e Tesla (NASDAQ:TSLA) (BVMF:TSLA34), após o fechamento. Por aqui, saem as vendas no varejo em agosto (9h).

Últimos comentários

E alguém acredita em números na China?
Essa doida, autora desse artigo, nada entende. Precisa voltar a estudar.
quem entende é vc, que nunca escreveu artigo nenhum na vida
só vai aumentar o tombo!
ainda não virou, mas esta muito próximo de virar lagartixa
tudo maquiado, no dia que a bolha estourar iremos ver o colapso
se vc ficar 100 anos falando isso, uma hora acontece ai vc vai ter razão, que é a razão dos espertões. Hoje não chove, mas um dia chove, não é mesmo?
Péssima notícia para os defensores do neoliberalismo e da não intervenção estatal como a única solução viável para o desenvolvimento econômico de uma nação. Como sempre, vão tergiversar, e falar que são comunistas, que é uma ditadura, que comem cachorro, blá, blá, blá.....
Dizem isso quando lhe convém, quando dá certo é capitalista, quando da errado é comunista, é sempre assim. A china é a china, e o gado fica pilhado, e a china só é o que é, pela sua revolução comunista.
 Pode-se dizer muita coisa ruim sobre a China. Eu, particularmente, não gostaria de morar lá. Mas dizer que a intervenção estatal não deu certo lá é prova cabal de negacionismo radical. O país mais pobre do mundo há 50 anos atrás, hoje está entre  as mais ricas do mundo. Tudo isso sem guerras, sem pilhar outras nações.
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