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O homem de negócios do ano

Publicado 30.01.2014, 07:21
Bazuca

Ontem os mercados subiram com a onda de notícias boas (menos ruins) de emergentes, mas hoje a realidade morosa volta à tona com a expectativa pela reunião do Fed, que traz o último capítulo do Bernanke como mandatário do Banco Central americano. Como o resultado da reunião sai só aos 45 do segundo tempo, às 17hs, a certeza é de um clima de apreensão ao longo de todo este pregão. A bazuca do Fed vai disparar? Os caras devem tirar mais US$ 10 bilhões de volume do tapering, o programa de retirada dos estímulos à economia. Isso é o que os mercados esperam. E isso não é nada.

Quando US$ 10 bi não fazem diferença

Olhando o balanço do Fed, você nota que ele passou de US$ 900 bilhões em 2008 para US$ 4 trilhões agora. Para o balanço do Fed voltar aos padrões de normalidade, ou seja, concluindo todo o processo de retirada dos estímulos, tem mais de US$ 3 trilhões para serem tirados de circulação. Além disso, talvez você não tenha notado, mas o Fed ainda está injetando dinheiro na economia. Apenas injetando gradativamente menos. Antes da contração monetária de fato, estamos vivenciando uma fase de desaceleração da expansão monetária. Trocando em miúdos, a retirada dos estímulos sequer começou! E o dólar vai que vai.

Quem compra dólar a R$ 2,44?

O dólar comercial atinge R$ 2,44 nesta quarta-feira. Agora, as apostas de estabilização da acima de R$ 2,50 parecem óbvias. Fato é que o dólar já está muito acima disso. Para o investidor de varejo e o cidadão comum, essa é uma taxa platônica. A taxa de câmbio dos cartões de crédito supera R$ 2,53. As casas de câmbio oferecem algo em torno de R$ 2,55. E a cobrança de IOF de 6,38% para compras feitas com cartão de débito no exterior elevam a taxa de novo para algo na casa de R$ 2,55. Pior, que quando falo que o dólar pode ir muito acima de R$ 2,50, é o dólar comercial mesmo.

Põe na conta do gringo


Brigando contra a credibilidade de suas moedas, os emergentes tentam atrair capital elevando juros. E mais, elevando juros acima do que o mercado supunha anteriormente. É o exemplo da Selic, são as boas (menos ruins) notícias que vêm da Índia e da Turquia. Assim o Bacen pode colocar o seu aumento de juro na conta do gringo, atribuir à esfera internacional - como se não tivessemos os nossos problemas de credibilidade. Escalada de dólar e juros? Siga preferindo títulos de renda fixa pós-fixados e na Bolsa procure empresas pouco endividadas e com exposição de dólar só do lado do ativo, de preferência aquelas com caixa líquido (mais caixa do que dívida), que se beneficiam da escalada do juro.

Dilma, Aécio ou Eduardo?

Eleição é diferente de um indicador como PIB, inflação ou Selic, mas é um grande indicador. Aqui vale estar de prontidão às repercussões eleitorais em nossos investimentos. Por isso lançamos a série especial de Eleições no ano passado. Muitas informações da primeira edição, divulgada em outubro, estão acontecendo. Lá atrás já falávamos de uma Dilma assumindo uma postura à la “Carta aos Brasileiros” de Lula na tentativa de recuperar prestígio no setor privado. Publicamos hoje a segunda edição, incluindo ingredientes para mensurar o risco eleitoral no desempenho do mercado financeiro ao longo do ano. Dilma, Aécio ou Eduardo… Qual o efeito na Bolsa? Quem levar o relatório de hoje, garante a primeira edição de outubro e automaticamente receberá as próximas três edições até outubro de 2014.

04:14- O homem
de negócios do ano

O prêmio vai para o Neymar. Este:
Não vou entrar na polêmica ético-moralista, que culpa o pai do Neymar por lesar o Santos F.C., clube que supostamente criou o jogador. Deixo isso para os debates do programas esportivos. Por sinal, o Bate-bola da ESPN de ontem estava divertidíssimo. Também não vou tratar de aspectos fiscais, deixo isso para o Ives Gandra Martins. O que importa é que o Neymarzão foi um mago em se apropriar do grosso dos recursos financeiros gerados pelo negócio. O valor está realmente no jogador, e o capital naturalmente remunera o gerador do valor. Contratos, acordos, etc, podem tentar enviesar tal alocação, mas cabe ao negociador corrigir tais
distorções. Nisso o Sr. Neymar é craque.


Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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