OpenAI pode atingir mercado de mais de US$ 700 bilhões até 2030, diz JPMorgan
Preparar
Mais um pregão de chove não molha.
Quem investiu no impeachment quer algo mais.
Quem não investiu também quer, lógico.
Mas só teremos algo nas mãos daqui a uma semana, em 12 de maio.
Até lá, os dias serão looongos e - talvez - monóóótonos.
Apontar
Monótonos?
Mas e quanto aos rumores de novos ministros?
O mercado se cansa fácil de rumores, está ansioso por fatos.
Meirelles já está dado como certo.
E sejamos sinceros: a presidência do BC não é tão importante assim no contexto atual.
A grande virada de jogo depende, primeiro, da política fiscal.
Fogo
Não sou eu que estou falando isso, mas sim os próprios monetaristas.
Leia a Ata do Copom nas entrelinhas (o que é sempre fácil, pois ela não tem linhas, só tem entrelinhas).
Lá está escrito que a Selic cai quando o fiscal virar contracionista.
Ou seja, assim que o governo parar de gastar e começar a economizar.
No primeiro sinal de um ajuste fiscal competente, a Bolsa acorda e os juros voltam a cair.
Quase calado
Meirelles pediu para que ninguém do novo Governo Temer se meta a falar de economia.
Soa arrogância, mas é astúcia.
Por mais que os rumores pareçam bons, atrapalham.
Meirelles sempre foi lacônico, e aperfeiçoou esse dom enquanto presidente do Banco Central.
Falemos apenas o necessário.
Gasta mais o governo que fala mais.
Acerta mais o governo que fala menos.