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O Suspense Acaba Aqui

Publicado 17.09.2013, 19:59
Bolão do Brasileirão

Você entraria em um bolão do Campeonato Brasileiro se a aposta fosse na posição do São Paulo ao final do Campeonato? Pode até entrar (eu entrei), mas sob qual visibilidade? Após 21 rodadas, o SPFC está na décima sexta posição, com 24 pontos. Está a um ponto da zona de rebaixamento, e a três pontos (em tese, uma vitória) de entrar no top 10 da competição. É mais ou menos a visibilidade que se tem com as ações de OGX e algumas outras tantas da Bolsa. Negociando a R$ 0,38, a distância de OGXP3 da ponta positiva para a negativa do Ibovespa geralmente é de um ou dois centavos.

Como ganhar com isso


A tira acima mostra o quão suscetível a ação da OGX está à volatilidade. Não apenas pela base sensível das cotações, mas também por conta do fluxo potencial de notícias. Não há solução para a empresa, para o bem ou para o mal, que não envolva algum evento extremo. Se liquidação, recuperação judicial, calote, entrada de estratégico, socorro do governo ou acordo com credores, só Deus sabe. O que eu sei é que o status quo não se sustenta. Alguma coisa tem que acontecer. Ironicamente, essa falta de visibilidade com certeza de volatilidade torna OGX uma das recomendações mais óbvias da Bolsa. Cuma? A recomendação é ficar fora das ações, mas montar uma estratégia com opções que permita a você comprar somente a volatilidade dos papéis.

Funciona assim


Se OGXP3 definir trajetória de queda, a call (opção de compra) vira pó, mas você ganha na put (opção de venda); se os papéis assumirem trajetória contrária, de alta, você perde na put mas ganha na call. A diferença é que os ganhos são ilimitados e a perda máxima pré-definida. Risco de perda? Do papel ficar parado. Um mês atrás publicamos um relatório de nome "O destino das X", que dentre todos os papéis do Grupo recomendava MMXM11 e a compra de vol de OGX. Ambas sugestões provaram-se muito bem sucedidas, apurando lucros significativos com exposição bastante tolerável a risco. Após os ganhos, e exercício das opções, hoje publicamos a segunda edição do relatório (http://bit.ly/17Hg7G6), com a nova estratégia recomendada com as opções de OGX, e o que resta para MMXM11. O risco? Você ficar parado.

Concessões para as concessionárias


Mudando de assunto, o grande destaque do noticiário corporativo está com as concessões de rodovias. Depois do aperto das condições para os próximos ativos, a BR-262 foi a leilão com a bagatela de ZERO interessados. Pressionada, Dilma cogita um meio-termo: “Para cada estrada, vamos fazer avaliação específica”. Interessante notar duas coisas aqui: 1. Diferente do setor de energia ou bancos, o risco regulatório aqui está sobre as opções de crescimento
2. Por isso, há enorme poder de barganha da iniciativa privada, que, no caso, tem mostrado players com interesses beeem alinhados

Tamanduá bandeira


Concessão de rodovias é algo em extinção na Bolsa brasileira. Talvez a única forma de se comprar previsibilidade de fluxos de caixa com proteção à inflação unindo alguma certa blindagem de risco regulatório (marco bem maduro). Desafio: a ação que mais gosto nesse meio é justamente a única com exposição pura a concessões de rodovias. Sabe qual é?

Ben cruel?


Hoje concluímos o relatório sobre a próxima reunião do Fed e possível retirada dos estímulos pós-subprime. Aquele mesmo, que contou com a participação dos leitores do M5M e foi o protagonista do M5M de ontem. Conclusões? É simplesmente impossível dar certeza quanto ao início ou não do afunilamento monetário. Também é impossível afirmar com precisão o quanto ele está (ou não) precificado pelo mercado. Mas isso não te deixa no escuro. Concluímos que se o resultado da reunião for ameno você pode ganhar Y (não estamos usando X para não dar azar), mas caso seja traumático, seu risco é de perder 3Y, ou bem mais. Diante disso, minha recomendação é que o investidor fique leve em exposição ao evento: melhor perder uma primeira pernada de alta e entrar depois, sob maior visibilidade e risco muito menor, do que cair no risco dos 3Y ou mais. Na versão final, o relatório especial (http://bit.ly/16c12Zl)traz três estratégias para se montar hoje de modo a capturar os efeitos potenciais do Fed.

Descontando Taurus


Forjas Taurus concluiu a revisão do contrato de venda da Taurus Máquinas-Ferramenta para a holding Renill Participações. Renill concordou em pagar R$ 57,520 milhões pela empresa, exatamente a metade do valor que havia sido anunciado no anúncio do negócio, em junho do ano passado. Taurus deixará de receber uma quantia considerável, tendo em vista seu valor de mercado de R$ 360 milhões, mas confirma um passo essencial dentro do processo de reestruturação societária e organizacional da companhia iniciado em 2011. Essa é a pendência que impedia a empresa de reportar seus resultados do segundo trimestre. Além da redução do valor do negócio, ficou um pedaginho extra para a CVM pelo atraso na publicação do balanço...

O fator Muricy


Antes de terminar, cedo aos protestos da ala são-paulina do escritório: "como assim 'zona da degola'? Você não vai publicar isso sem antes citar o 'fator Muricy' neste comparativo!" Justiça seja feita, o técnico começou com 100% de taxa de sucesso. Tal como a OGX.

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