Caro(a) Trader
Mercados mundiais em máximas com alguns mercados, aqui e ali, podendo dar uma corrigida. Lembrando que nesta sexta teremos ainda um indicador importante a ser divulgado: o PIB americano. Na divulgação dos números da economia americana, poderá ser possível entender os impactos dos furacões e ajustar as perspectivas futuras. Semana que vem promete ser quentíssima. Os destaques começam na segunda a noite com o PMI industrial chinês. Na terça teremos a divulgação da taxa de juros japonesa, IPC da Zona do Euro e confiança do consumidor americano. Observar que será feriado na terça na Alemanha, dia da reforma protestante. Já na quarta tem PMI do Reino Unido, variação dos empregos, PMI e taxa de juros nos EUA. Durante o feriado no Brasil de finados, na quinta, teremos PMI alemão e chinês e decisão de taxa de juros britânica. E na sexta, apesar de ser feriado no Japão, deverá ser agitada com a divulgação do non-farm payroll. Pode ser uma semana para operar encostado na parede.
Hoje vamos voltar a falar do ouro, o último artigo foi 15/09, onde abordamos:
“Desta vez, os preços conseguiram romper a possível resistência em US$ 1.296 performando um belo rali. Desconfigurou o cenário lateral podendo indicar agora um cenário altista. Acima da LTA de longo prazo (linha tracejada em amarelo), conforme já falado na última análise, a possibilidade pode ser de altas. Como subiu muito sem respiro, traçamos uma LTA de curto prazo (linha tracejada em vermelho) para acompanhar este movimento. Caso respeite esta LTA mais curta, o mercado poderá não ter feito grandes movimentos de correção. Se romper, podemos esperar uma correção maior. Possivelmente o primeiro suporte desta correção seja a própria região de US$ 1.296,00. Para cima, as possíveis resistências estão neste último topo, em US$ 1.357,00 (linha horizontal tracejada branca no topo do gráfico). E depois, em US$ 1.375,00, que é um topo de 2016 e que não está representado no gráfico. Uma mudança de cenário para baixista é possível se perder a LTA amarela de longo prazo. Com possíveis suportes em US$ 1.204 e depois em US$ 1.194,00 (ambos indicados no gráfico com linhas horizontais tracejadas brancas)”.
Vamos agora ao que aconteceu desde lá. A seta amarela indica a região de preços do último artigo. Os preços corrigiram, conseguindo passar pela região de US$ 1.296,00 e fazendo fundo em US$ 1.260,50 (segunda linha tracejada de cima para baixo). Como os preços ainda estão sobre a LTA de maior prazo (linha tracejada amarela) o cenário é possivelmente altista. As possíveis resistências são as mesmas: US$ 1.357,00 (primeira linha tracejada branca no topo do gráfico) e depois em US$ 1.375,00, que é um topo de 2016 e que não está representado no gráfico. Caso os preços fiquem abaixo de US$ 1.260,50, mesmo que acima da LTA amarela, é preciso ligar os alertas. Rompendo a LTA o cenário altista tende-se a desconfigurar e talvez seja o momento de começar a olhar para baixo. Lembrando que os suportes são os mesmos mencionados no artigo anterior.
Até a próxima semana e bons trades.
Por Leo Felipe Senger (Equipe Youtrading)