Ação escolhida por IA avança neste mês na B3, na contramão da baixa do Ibovespa
Pausa para reflexão
Após um início de dia de baixa, mercados internacionais se aproximam do zero-a-zero enquanto escrevo estas linhas. Grande tema do dia, lá fora, é a ata do Fed. Investidores aguardam o documento para, em conjunto com as declarações mais recentes de Yellen e seus Fed Boys, ajustar as expectativas sobre o ritmo e timing das elevações de juros por lá.
A despeito das palavras de Janet sugerindo que subir juros cedo demais é preferível a fazê-lo com atraso, apostas ainda se concentram em junho. Será?
O tema serve, também, como pretexto para reavaliar posições após dias de altas e recordes consecutivos lá fora.
Reflexo, aqui, é Bolsa em baixa. Exceções são nomes eminentemente locais. Silêncio sepulcral no mercado de juros.
Rumo à resolução
Além da ata gringa, temos decisão do Copom logo após o fechamento de hoje. Atenção a eventuais correrias de última hora nos DIs.
O IPCA-15, dado derradeiro de inflação antes da decisão do comitê, veio ligeiramente acima do esperado, mas análise atenta de seus componentes reforça a percepção de desaceleração expressiva de preços.
Do outro lado do palco, Temer, Meirelles e Mansueto reforçam sinais de inflexão da atividade econômica. “Crise ficou para trás”, bradam.
A tensão se acumula no desenrolar da melodia; cadência vem numcrescendo wagneriano antes de culminar na resolução: como será o solo de Ilan?
Última chamada
Encerraremos hoje as inscrições para o programa Investidor Essencial.
Composto de 21 videoaulas e uma aula magna presencial, com participação de um time de consagradíssimos gestores de ações brasileiros, o programa se destina a todos que, para além de simplesmente seguir recomendações, desejam adquirir o ferramental para identificar por conta própria as melhores oportunidades de investimento, tornando-se autossuficiente na gestão do seu patrimônio.
Quem sabe, faz e ensina.
Informações aqui.
Tragédias em potencial
Enquanto atenções seguem voltadas ao futuro eleitoral francês — com aumento de percepção de risco ante o avanço de Le Pen — segue, mais ao sul e momentaneamente fora dos holofotes, o desenrolar de duas tragédias em potencial.
A Comissão Europeia emitiu um alerta ao governo italiano após revisar suas projeções para a trajetória da dívida pública do país — que, em termos absolutos, é a maior da zona do Euro. O país da bota pode ser colocado sob supervisão especial nos próximos meses.
…lembrando que persistem, por lá, os problemas em função do sistema bancário, e o ambiente político não é dos melhores.
Do outro lado do Mar Jônico, avançam a passos lentos as renegociações do socorro à Grécia — com reiterados sinais de resistência de credores em aderir caso FMI não participe.
Será, realmente, que a corrida pelo Palácio do Eliseu deveria ser a maior preocupação do mercado com Europa?
Foguetão
Você há de saber bem que nós, aqui da Empiricus, usamos e abusamos de metáforas e analogias. Acredito que uma das mais recorrentes seja a do peru que, alimentado regiamente dia após dia, está no seu ápice de seu vigor e confiança… na véspera do dia de Ação de Graças.
Até o fechamento de ontem, as ações da PDG acumulavam alta de 200 por cento neste ano; reflexo do otimismo que acometeu o mercado, indiscriminadamente, com relação ao setor imobiliário.
Abaixo, uma coletânea dos comentários sobre PDGR3 (SA:PDGR3) nos últimos dias num conhecido fórum sobre ações — todos de 15/2 para cá:
Destaque especial para o melhor de todos, postado às 07:42 da manhã de hoje:
Ninguém segura o foguetão da Bolsa! É mesmo?