Os preços do petróleo subiram mais de 19,9% desde o início de abril, embora uma autoridade saudita sênior tenha dito que o maior exportador de petróleo do mundo não tem a intenção de cortar a sua produção, apesar de um excesso de oferta global. A Arábia Saudita, o maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), bombeou 10,1 milhões de barris por dia em março.
China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo e, durante o primeiro trimestre deste ano, a procura de petróleo da China subiu para 4% ano sobre ano, para uma média de 10,48 milhões de barris por dia, a maior taxa de crescimento em relação ao mesmo período de três meses desde 2012. Embora a procura por petróleo tenha aumentado o crescimento do produto interno bruto (PIB) da China caído para os 7% no trimestre, tendo sido o crescimento trimestral mais lento em seis anos.
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da EIA sobre os inventários de petróleo que saem hoje, após terem atingido na semana passada os 5.315 milhões de barris. Hoje, temos os últimos dados da Energy Information Administration (EIA) dos EUA. O relatório deverá apresentar um aumento nos inventários do petróleo com estimativas de 1.333 milhões de barris.
No decurso da sessão de ontem o petróleo inicialmente caiu mas encontrou suporte suficiente nos 56.11 para inverter o sentido e fechar no verde próximo da abertura do dia. A matéria-prima, encontrando-se ainda numa fase de recuperação e a consolidar num padrão de bandeira de alta. O estocástico evidencia um mercado sobrecomprado mas mesmo com a matéria-prima bem em território sobrecomprado, não devemos lutar, ainda, contra a forte correção de alta.
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light Crude.