Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Petróleo: China, Rússia e Arábia Saudita Competem para Dominar o Mercado

Publicado 02.08.2017, 13:08
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Este artigo foi publicado originalmente em inglês no dia 02/08/2017

A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo. Contudo, ao contrário do maior consumidor de petróleo do mundo, os Estados Unidos, a China produz muito pouco de seu próprio petróleo. Isso torna a China um mercado particularmente valioso para produtores, especialmente durante o período atual de sobreoferta.

Por que a demanda chinesa está tão alta?

Há três motivos:

1. A China é uma economia fortemente industrializada que também está em transição para uma economia de consumo. O setor industrial da China continua a consumir uma grande quantidade de energia, mas o tráfico de veículos também está crescendo. Mesmo com os preços ligeiramente mais altos do petróleo, a produção industrial da China cresceu 6,3% em janeiro e fevereiro de 2017. As vendas de veículos aumentaram 6,5%.

As vendas de veículos sofreram uma ligeira desaceleração em abril como resultado do aumento de impostos, mas rapidamente se recuperaram no mês seguinte. As vendas de SUVs foram particularmente fortes, aumentando 17%.

2. A China vem aproveitando a oportunidade apresentada pelos baixos preços do petróleo para preencher suas reservas estratégicas de petróleo. Em meados de 2016, a China informou que tinha 237,5 milhões de barris de petróleo bruto em suas reservas estratégicas. Uma interrupção nas importações para as reservas estratégicas poderia inesperadamente baixar os preços do petróleo, mas isso parece improvável. Imagens de satélite revelam que a China continua a construir mais instalações de armazenamento para acomodar importações adicionais para sua reserva estratégica.

3. As refinarias de petróleo independentes da China, às vezes chamadas de "bules de chá", contribuíram fortemente para o aumento da demanda da China. Durante o primeiro semestre de 2017, as refinarias estatais da China mantiveram suas atividades estáveis, mas as refinarias independentes da China aumentaram suas atividades depois que o governo elevou suas cotas de importação de petróleo bruto. A produção das refinarias na China cresceu 3% nos primeiros seis meses de 2017, chegando a 11,1 milhões de barris por dia.

Quem está vencendo a batalha pelo mercado de petróleo da China?

Desde janeiro de 2015, a Arábia Saudita e a Rússia negociam posições como a principal fonte de importações de petróleo bruto da China. Entre janeiro de 2015 e junho de 2017, a Arábia Saudita exportou uma média de 1,03 milhão de barris por dia para a China. Nesse mesmo período, a Rússia exportou uma média de 1,02 milhões de barris por dia. Um olhar sobre as importações da China vindas da Arábia Saudita e da Rússia por mês revela que embora a Rússia tenha aumentado seu abastecimento para a China, a Arábia Saudita permaneceu bastante estável. No entanto, a principal fonte de petróleo para a China muda com frequência.

Exportações sauditas e russas de petróleo para a China 2015-2017

A tendência parece favorecer a Rússia, que foi auxiliada pela abertura de um oleoduto entre a Sibéria e a China. A Rússia também se beneficiou de sua decisão de aceitar o pagamento de petróleo em iuan, enquanto a maior parte do petróleo é negociada no mundo inteiro no dólar.

No entanto, a empresa nacional de petróleo da Arábia Saudita, Aramco, mantém contratos de longo prazo com as refinarias chinesas para o seu petróleo bruto. A Aramco também tem amplos investimentos em refinarias chinesas que asseguram contratos consistentes para petróleo saudita. Caso a demanda chinesa comece a diminuir, é improvável que a China retire a Aramco de seus fornecedores antes de retirar um novo fornecedor, como a Rússia.

Últimos comentários

Para ficar mais claro ainda a matéria deveria incluir a frota circulante de veículos na China e seu potencial de crescimento nos próximos anos.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.