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Produtores de Shale nos EUA Conseguirão Sobreviver à Queda dos Preços do Petróleo?

Publicado 08.08.2019, 09:41
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Artigo publicado originalmente em inglês no dia 8/8/2019

Os preços do petróleo estão caindo novamente, impulsionados pelo medo de que o conflito comercial entre EUA e China não seja resolvido e faça os dois países entrarem em uma recessão que afetará a demanda petrolífera. Ao mesmo tempo, a produção de petróleo nos Estados Unidos continua forte, a cerca de 12,1 milhões de barris por dia (mbpd), e a expectativa é que suba para 13 mbpd até 2020.

Gráfico Semanal WTI

Com o WTI agora na faixa inferior de US$ 50 por barril, será que as empresas de fraturamento conseguirão manter o atual nível de produção? E se os preços caírem ainda mais?

A verdade é que não sabemos realmente se o apetite dos investidores é forte o bastante para continuar injetando dinheiro nas empresas de fraturamento. Diversos fatores podem influenciar as decisões de investimento, como a taxa de juros e a disponibilidade de outros empreendimentos comerciais mais atraentes. Mas o que nós sabemos é o seguinte:

O preço do óleo de xisto é importante

De acordo com o Federal Reserve de Dallas, as empresas de óleo de xisto (shale), em geral, precisam vender seu petróleo a uma média de US$ 50 por barril para serem rentáveis. O preço exato varia enormemente de acordo com a região. Enquanto os produtores no Permiano precisam de apenas U$ 48 por barril, os perfuradores na área de Eagle Ford necessitam de US$ 51. Já os que estão em algumas áreas de Oklahoma precisam de US$ 53 por barril.

Com base nessa pesquisa, se os preços do petróleo não caírem para a região de US$ 40, as empresas de óleo de xisto seriam capazes de continuar perfurando e expandindo as operações. Também ajuda o fato de que uma quantidade maior de oleodutos entrará em operação em 2019, e essas empresas possuem poços perfurados mas incompletos que podem começar a produzir com facilidade e a um custo baixo.

Se os preços continuarem na faixa inferior de US$ 50, a produção pode prosseguir, mas sem grandes lucros. De acordo com o Wall Street Journal, mesmo empresas com breakeven na faixa de US$ 40 precisam que os preços estejam acima de US$ 50 para ter lucro. Isso porque o “preço de breakeven” geralmente não inclui os custos com terreno, despesas gerais e transporte.

No entanto, a indústria do óleo de xisto está muito mais consolidada agora do que nos últimos ciclos de baixa dos preços. Os grandes nomes que dominam a indústria — Chevron (NYSE:CVX), Chesapeake Energy (NYSE:CHK), ExxonMobil (NYSE:XOM), Occidental (NYSE:OXY) e Pioneer Natural Resources (NYSE:PXD) — estão em melhores condições de resistir a preços baixos, inclusive a um prejuízo.

O impacto da produção norte-americana

No entanto, na medida em que muitas empresas de óleo de xisto flertam com o breakeven, é importante ficar de olho nas notícias de fechamento de empresas, fusões e inatividade. Embora os mercados de petróleo estejam focados nas negociações comerciais e na demanda, a produção atual sem precedentes nos EUA talvez seja a segunda dinâmica mais importante no setor. Se a produção cair nos EUA por causa dos preços baixos, o mercado irá reagir.

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