Neste relatório mensal com as projeções para 2017, analisamos a atividade econômica, o mercado de trabalho, o nível de preços, a política monetária e o câmbio (BRL/USD).
A partir da análise dessas cinco grandes variáveis macroeconômicas, apresentamos um cenário base e suas respectivas projeções.
Acompanhe abaixo os principais pontos deste relatório e, ao fim do post, o link para o relatório completo.
Atividade Econômica
As diversas variáveis significativas para a atividade econômica (IBC-Br, PIM, PMC, PMS e outras) não apontam para mudanças significativas. Acreditamos, portanto, que a economia ainda seguirá enfraquecida até o final de 2017. O governo tem buscado estimular a economia com ações microeconômicas, mas nada que aponte grandes mudanças no curto prazo.
Mercado de Trabalho
Os dados do mercado de trabalho referente a novembro, mais uma vez, não foram bons, mas até o momento seguem dentro das nossas expectativas. Apesar de medidas do governo dentro do âmbito trabalhista, nossas perspectivas são de continuidade da deterioração do mercado de trabalho formal, bem como do nível de ocupação. Provavelmente veremos alguma melhora no segundo semestre de 2017, mas nada significativo.
Nível de preços (IPCA)
Os grupos de alimentos e bebidas e habitação de boa parte dos índices relevantes de preços (como IGP-M, IPC-S, mas, em especial, o IPCA – índice oficial de preços do governo), tem influenciado a queda dos indices nos últimos meses. Provavelmente a influência seguirá nos meses que seguem, assim como a deterioração da atividade econômica e do mercado de trabalho. Acreditamos na sequência do IPCA para o centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional – CMN.
Política monetária (juros)
O Brasil iniciou 2016 com uma taxa de juros real de pouco menos de 4% e, no mês de novembro, viu essa taxa aumentar para 7%. A queda no nível de preços, independentemente da origem – recessão econômica, desemprego, ancoragem das expectativas, eficácia da política monetária – forçará o Banco Central a agir de maneira mais ostensiva na redução da taxa básica de juros ao longo de 2017.
Câmbio (BRL/USD)
De maneira geral, o Brasil deve acompanhar os mercados internacionais, que vislumbram aumentos da taxa básica de juros nos Estados Unidos, diminuição do quantitative easing na Europa a partir de março de 2017 e aumento nos preços das principais commodities. Além disso, as diversas variáveis políticas e institucionais (Trump, Brexit, ISIS, Síria, Temer, Lava Jato, dentre tantas outras), podem ampliar a incerteza que, por sua vez, podem trazer um movimento de desvalorização cambial mais forte para 2017.
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