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Prometo que esta é a última

Publicado 08.01.2014, 15:30
Surtando no rating

O pessoal vai surtando em cima das entrevistas de membros da Moody’s, tentando definir o desfecho da Tempestade Perfeita a partir das aspas do vice-presidente da agência para a América Latina, Mauro Leos, ao Valor.

O que ele disse?


Que as projeções para 2014 já estão incorporadas no rating atual. Portanto, se tudo ficar perto da draga que está, a leitura é de que o rating será mantido, pelo menos no decorrer deste ano.

Lembrando que a perspectiva do rating brasileiro pela Moody’s é estável, diferente do viés da S&P, negativo. Lembrando também que até outubro do ano passado a Moody’s mantinha perspectiva positiva para a classificação brasileira.

Vai esperar?


O mesmo Leos reconheceu que “se o governo não der sinais de que fará o necessário para ajustar as contas fiscais, o receio da perda do grau de investimento se instalará e isso mexerá bastante com os preços dos ativos do país”.

Se não colocarem a casa em ordem e ajustarem as contas, o downgrade da Moody’s virá em 2015.

E você, acha que o mercado vai esperar a proatividade das agências de rating para colocar isso nos preços?

Meeenos


Embora critique a proatividade das agências de rating, ainda acho que elas são sérias o suficiente para não promover uma alteração de rating via imprensa.

Pensando bem, seria minimamente sensato os caras defenderem a posição (“estável”) que têm, não?

Portanto, não levaria essas entrevistas a rigor.

Prometo que esta é a última...


Ainda falando da Moody’s, você sabe quais as projeções da agência (que estão no preço) para 2014?

Dentre uma e outra, ela prevê, por exemplo, que os atuais 10% são o pico que a Selic deverá atingir este ano.

No Brasil, tem muita gente achando que IPCA vai ficar no teto da meta de inflação, que é de 6,5%. Já as estimativas para a Selic predominantes no mercado estão atualmente posicionadas na casa de 10,5%, segundo o relatório Focus dessa semana. Qual o cenário-base mais convincente?

Selic a 11%, e rápido


Bom, o que eu acho, é que o Copom vai ter que brigar pesado contra essa expectativa de inflação desde o começo do ano, sem contar com o dólar, que vai longe - a principal briga da Selic agora é com o câmbio, para evitar maior fuga de capital.

Aqui na Empiricus, achamos que a Selic pode ir a 11% ainda neste primeiro semestre.

Deconfie desta “projeção”


E quantas achamos que o Ibovespa terminará o ano?

Não temos projeção para a pontuação do Ibov ao final de 2014. Simples assim.

Fizesse uma projeção dessas, confesso que seria completo chute. Há uma série de nuances (fluxo, fundamentos, efeito manada, potenciais exageros de precificação) que envolvem a pontuação de um índice de ações em determinado período, tornando impossível uma estimativa com um mínimo de acurácia.

Não sabemos preço, quantidade, margens, tributação de cada empresa, tampouco as empresas têm capacidade de projetar suas vendas do mês com boa precisão, imagine então tentar estimar a sorte envolvida nas 72 ações que compõe o índice, ponderando pelas prováveis distorções entre preços e fundamentos.

Desconfie de quem tiver essa “projeção”. Saber que não sabe é um primeiro passo importante.

O melhor que você pode fazer

Não tente adivinhar os movimentos do Ibovespa. Brinde a melhora significativa na metodologia do índice, que entrou em vigor ontem, por um índice menos apegado ao fluxo e mais apegado à economia real. Pense um a um, de forma isolada.

Mesmo com a mudança de metodologia, a Bolsa brasileira continuará sendo mais do que o Ibovespa. Mas isso não impede ninguém de surfar no ganho de visibilidade e de fluxo promovido pela ascensão ao indicador. Queira ou não, o Ibovespa é a principal vitrine da Bolsa brasileira.

E como apontar quem são os protagonistas, os coadjuvantes e os vilões dessa vitrine de 72 ações?

Para te ajudar neste processo, preparamos um guia definitivo do Novo Ibovespa, abordando cada uma das ações integrantes do índice. São 72 recomendações e teses de investimento apresentadas neste guia, que tem preço de um relatório avulso.

A bolha das ações americanas

Que há bolha sempre há. Já conversamos sobre isso, sobre as bolhas serem algo inerente ao capitalismo. Em tese, sempre que houver algum desequilíbrio entre oferta e demanda há uma bolha nos preços de ativos. A questão é quando a bolha vai estourar.

Uma evidência do descolamento entre preços e fundamentos nas Bolsas americanas é a completa distorção entre o crescimento do preço das ações e dos lucros corporativos.

Enquanto o S&P 500 subiu 30% em 2013, seu melhor desempenho desde 1997, os lucros corporativos cresceram na média 4,8% segundo levantamento da Bloomberg. Estão antecipando uma aceleração dos resultados com a recuperação da economia?

Para 2014, as estimativas são de crescimento de 9,7% nos lucros e de 3,8% nas vendas.

A conclusão é sua uma: se já estão antecipando uma aceleração dos resultados, está no preço, daqui para frente resta mais risco ou chance de mais retorno?

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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