O dia nos mercados globais foi tenso e marcado por operações de ajustes em boa parte dos ativos financeiros e agrícolas.
Um dado economia ruim divulgado na China contaminou o humor dos envolvidos e desta forma, baixas foram evidentes.
Um desaquecimento da economia chinesa é tudo o que o mundo não precisa nesta altura dos acontecimentos.
Dentro desta nova moldura mercadológica, investidores resolveram colocar água fria nas negociações e baixas saíram prevalecidas.
No caso do café o dia foi lento e com pouca influência desta variável “China”.
O negócio café tem seus próprios princípios e diretrizes e, desta forma, o impacto não foi tão grande que derrubasse as cotações de forma.
Sou de opinião de que o negócio café tem força nas próprias pernas para sustentar o seu viés construtivo.
No lado interno, o dia foi lento e com poucos negócios apesar das colheitas estarem avançando tanto no conilon quanto no arábica.
Os preços têm se mantido sustentados e deixando a sensação no ar de que os mesmos deverão continuar neste ritmo independente das volatilidades do dólar e bolsa.
Vale a menção de que o dólar voltou a falar grosso e níveis acima de R$ 3,5700 foram vistos e testados.
BC e cenário externo estão alicerçando o movimento corretivo.
Com relação ao clima, não há previsão de chuva para o cinturão produtivo do sudeste do Brasil.