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Quintal da China, quintal do mundo

Publicado 11.04.2024, 10:00
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Entre uma e outra divulgação de inflação nos EUA, sentimo-nos à deriva.

A despeito de alguns momentos pontuais de refresco, o mercado brasileiro vai mal neste início de 2024.

Não terrivelmente mal, mas pior do que os pares emergentes, e pior do que se poderia esperar dele.

Parte disso tem a ver com uma certa ressaca após o rali de fim de ano, outra parte tem a ver com declarações infelizes do Governo Lula, mas a parte que nos interessa aqui diz respeito à China.

Seria o Brasil um quintal da China?

Ou seja, se a economia chinesa sofre, nós necessariamente compartilhamos dessa desgraça?

De fato, a intimidade entre as partes aumentou exponencialmente desde os anos 2000.

Expandimos as nossas exportações de um nível de USD 20 bi para outro próximo a USD 170 bi em 25 anos, e boa parte disso se deve ao grande salto chinês.

Ainda assim, desconfio que os downsides associados à China nos são limitados.

Primeiro porque o contexto por lá parece remeter menos ao estouro catastrófico de uma bolha e mais à transição gradual para um estado estacionário.

Nessa nova normal, ainda que o crescimento chinês desacelere para a banda de 3% a 5% ao ano, seu metabolismo basal continuaria sendo gigantesco.

Em paralelo, temos a ascensão da Índia.

É difícil imaginar um cenário no qual o crescimento indiano não vá beneficiar o quantum e os termos de troca brasileiros, mesmo que por vias indiretas.

Estamos falando de um catch-up do PIB da Índia em relação à China da ordem de USD 4 tri para USD 18 tri - o que é simplesmente brutal.

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Por fim, e a despeito de taxas de fertilidade em queda no mundo todo, ainda temos diante de nós a perspectiva adicional de 2 bilhões de população nos próximos 50 anos.

Dois bilhões de bocas que consomem commodities agrícolas, petróleo, minério de ferro e jatos da Embraer (BVMF:EMBR3).

A ideia de ser um quintal da China pode soar pejorativa quando o momentum chinês não colabora, mas a ideia de ser um quintal do mundo não me parece tão ruim.

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Últimos comentários

Desculpa, mas, nunca li algo tão ruim... O Brasil foi e de algum modo continua quintal da Europa, perdemos o Bonde no século XIX e nos tornamos quintal dos EEUU e ainda somos... Agora, você diz quintal da China e, ao que tudo indica, seremos da Índia. Aumentamos a produtividade do setor do campo, da extração de comodities minerais... Getúlio deu o pontapé inicial das indústrias de base, na sequência veio uma nova tentativa de industrialização com capitais estrangeiros... Fracassou! É possível um país se desenvolver sem ciência e tecnologia própria? Com o grave desempenho da nossa educação é possível fazer o país crescer? A indústria que cresceu e se expande a passos largos, é a indústria financeira. O atual presidente propôs a reindustrialização, o que disse o pessoal da FIESP? Este país não se desenvolve por falta de brasileiros que mirem apenas o lucro fácil. E assim, seguimos amargado as perdas de oportunidades. Tenta entender -em tempos diferentes - porque os EEUU, o Japão (o espaç
Esqueceu de falar, e acho que a maioria realmente ignora, que a maior responsabilidade por essa falta de competitividade é o POPULISMO, associado a TODOS os presidentes desde Getúlio
e o texto nem é tão ruim assim
Bom você ter citado a Embraer. O Brasil tem que investir em tecnologia para não ficarmos só de exportador de commodites como muitos países do mundo são e poderão ser. Ainda não entedo como a Embraer vai mal na bolsa se pegarmos o histórico, com tantos projetos bons e em andamento para o mundo todo. O país que não investir pesado em tecnologia vai virar mesmo quintal de nações hegemônicas, podemos perder até nossa autodeterminação e empobrecer demais
isso só vai acontecer se as estatais forem privatizadas, a exemplo da própria Embraer
Os 2 bilhões de bocas vão surgir até 2100 e vão se concentrar na África, o continente com mais problemas.
Quem não tem problemas né? A África pode evoluir mais e mais, os paises lá não faz muito tempo eram colônias da Europa, leva tempo para as coisas se reorganizarem e o Brasil está mais perto de lá do que da China. Tem mesmo que fazer negócios com eles.
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