Ontem, o COPOM cortou a taxa básica de juros em 0,50 pontos percentuais saindo de 13,75% para 13,25% e trouxe grande volatilidade pro mercado hoje, mas o mercado de capitais não existiria se não houvessem opiniões contrárias e hoje foi um dia em que muitos questionamentos foram levantados, não era pro dólar estar caindo já que o IBOV está subindo? E como pode o índice começar o dia reagindo à notícia com tanto ânimo e cair no meio do dia ao ponto de negativar?
O dólar futuro chegou a subir 1,8% na sua máxima do dia e até o momento segue por algumas horas em movimentação lateral próximo a variação de 1,5% acumulando uma valorização de cerca de 3% na semana. O debate quanto ao movimento em questão surgiu seguindo o raciocínio de que o início do ciclo de cortes tende a cada vez mais tirar a atratividade de investimentos no Brasil e consequentemente impactar o fluxo de capital estrangeiro, refletindo na cotação da moeda local. Obvio que, ainda temos uma taxa de juros extremamente alta e continuaremos por um bom tempo com juros na casa dos dois dígitos.
O índice futuro foi o que mais causou confusão em quem acompanhava seus movimentos, começou o dia já com ganhos de 1% e após uma hora de consolidação, deu início a uma movimentação de alta intensa que levou a variação de 1,6%, mas o que pegou todos de surpresa foi exatamente durante a abertura do mercado americano as 10:30 (não que tenha sido o motivador) que fez com que o índice futuro não somente devolvesse tudo que subiu mas também que negociasse abaixo do fechamento do dia anterior por um breve período de tempo.
As empresas acima marcam os destaques de valorização e desvalorização do dia.