Queridos investidores e pessoal que acompanha o câmbio, ótima semana a todos!
O que deve movimentar (é claro que se não quebrar nenhum banco, e se nenhum político “causar”) a semana no Brasil será a divulgação da ata da última decisão de juros no Brasil. Foi decidido pela manutenção da taxa Selic em 13,75% e, na sequência, houve inúmeras críticas por parte do presidente Lula, que anseia por uma diminuição. Mas o Banco Central do Brasil disse que, além de não cortar, pode até ser necessário mais altas para controlar a inflação, igual no mundo inteiro.
Fechamos a semana passada com IPCA-15 dos últimos 12 meses acumulando alta de 5,36% e o dólar à vista cotado a R$ 5,2503. Com isso, o dólar zerou os ganhos da semana e encerrou a sessão em baixa de 0,36%. Operadores atribuem o movimento a um fluxo atípico e pontual de capital para a Bolsa, devido ao nível descontado das ações brasileiras.
Contra fluxo, não há argumentos! Enquanto isso, seguimos com incerteza doméstica em torno da nova regra fiscal.
Na Europa, houve leituras negativas sobre PMI, mostrando fraqueza da indústria no continente. Continuam os temores de desaceleração da economia global.
Lembrando que nessa sexta é dia de fechamento de PTAX de mês e trimestre e, portanto, teremos volatilidade no câmbio a partir de quinta.
Vale lembrar que o mercado de ações brasileiro é o que mais está sofrendo. A bolsa brasileira está com o pior desempenho do mundo. Aqui não é para amadores, afinal, além de fatos temos políticos que não deixam o mercado reagir.
No calendário econômico pra hoje no Brasil, o costumeiro boletim Focus e a projeção dos principais índices, a Confiança do Consumidor pela FGV e o Investimento Estrangeiro Direto. Na Europa, discurso de Elderson e pronunciamento de Shnabel do BCE.
Bons negócios e muito lucro!