Bom dia, mercado! Vamos lá para mais uma semana sobre a trajetória do dólar aqui no Brasil. Gosto de iniciar contextualizando vocês com a taxa de encerramento do dia/semana anterior neste caso, que foi de R$ 4,9828 para venda no mercado à vista.
O dólar segue pressionado devido a dúvidas tanto do cenário fiscal aqui, quanto da trajetória dos juros norte-americanos. Por aqui existe o receio de que o governo não consiga cumprir o déficit zero para o orçamento 2024. Aliado a isso, temos a questão do ajuste fiscal ser baseado principalmente em medidas que aumentam a arrecadação, mas são caras para o governo. Pois é, agora apareceu a notícia, que pode até animar, de que o governo avalia uma proposta de reforma administrativa para cortar gastos. Parece tudo meio subjetivo, incerto. E nos resta aqui, acompanhar a novela. Portanto, a seguir cenas do próximo capítulo.
Quanto a nossa Selic, teremos que ver o impacto do aumento nos preços do petróleo, que reflete nos combustíveis. Isso pode fazer a inflação ganhar força e, consequentemente, não permitir um ritmo muito acentuado nos cortes da taxa de juros.
Girando pelo mundo, mais do mesmo. Temores em relação à fraqueza da economia da China, taxa de juros provavelmente se mantendo altas por mais tempo nos EUA e a Europa com inflação ainda longe do controle. Além disso, segue a guerra sem fim na Ucrânia.
E o calendário econômico para hoje não traz dados da Europa e nem dos EUA, e aqui no Brasil somente o tradicional botem Focus. Para a semana teremos dados de inflação aqui e decisão de juros na Europa.
Bons negócios e muito lucro a todos!